Flores e espinhos

Oh, amor!

Flor flamejante repleta de espinhos

Que machuca com carinho

Fere a alma sem doer

Ah, mas tesouros aguardam quem

[desvenda então

Os segredos do coração

E consegue apreciar

Seu perfume discreto e singelo

Que colore o mundo, o torna mais belo

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Mas antes de se entregar

E deixar a brisa do amor te levar

Saiba que sempre tempestade trará

Para tentar de derrubar

Saiba que ele traz solidão, tristesa

[traição

E se não aguentas fortes correntesas

Não navegue nas águas cruentas

Que cercam seu coração

Porém, há um preço:

Irradie solidão

Doença obscura

O que é o amor?

É a triste ilusão de uma

[eterna solidão?

Ou uma explosão de emoções,

[formando um furacão?

Seria uma dádiva a arrecadar?

Ou a maldição mais horrenda que há?

"Por que dizes isso", tu estás a pensar

Pois respondo, então

Logo verás que estou com a razão:

O amor nos cega, ludibria o olhar

Só nos mostra pureza, te faz sonhar

Mas todo sonho, hora ou outra acaba

E então, teu mundo desaba

Simples assim, a maldosa paixão

Tira o que presa, sem hesitação

Mas mais vale um momento feliz (será?)

Que uma vida de desilusão

Apesar de deixa-lo ser um tormento

Oh, Deus, diga, por favor!

Afinal, o que é o amor?