Everything Is Not What It Seems
Capítulo 3
Capítulo 03
Acordei com o som dos eletrodos que estavam colocados sobre meu peito. Haviam dois humanos na sala. Podia ouvir seus batimentos. Mas...
- Oh meu Deus! – gritei me levantando e soltando-os de meu peito.
Olhei para o lado e vi Cameron dormindo. Do outro lado da sala, vi uma enfermeira mexendo em alguns papeis. Ela virou-se para mim quando percebeu que o barulho havia passado.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Ah, finalmente a srta. acordou!
- Como assim “finalmente”?
- Querida, fazem quatro dias que está dormindo.
- Quatro dias? O que foi que aconteceu?
- A srta. desmaiou em seu quarto. Cameron a trouxe para cá. A srta. estava com os batimentos cardíacos muito altos; foi difícil baixa-los. Também estava com febre.
“Sua anta! Meus batimentos são mais altos e eu sou mais quente!” pensei.
- Ah, obrigada... E Cameron? – falei mais calma
- A agente Morgan tem passado as noites aqui.
Encaminhei-me até ela e, cuidadosamente, peguei-a no colo.
- Para onde fica meu quarto? – perguntei à enfermeira.
- Se, se... – gaguejou. – Se a srta. sair daqui e virar à esquerda, é só subir a escada no fim do corredor.
- Obrigada – falei saindo da sala.
Precisava falar com Carlisle. Desmaios não são comuns. E, aliás, como diminuíram meus batimentos e baixaram minha temperatura?
Chutei “cuidadosamente” a porta do quarto e coloquei Cameron sobre sua cama. Olhei pela janela. Já era quase noite, mais ou menos uma 19h00, pelos meus cálculos. Abri o vidro e olhei para o lado. Havia um pequeno telhado, que achei que era o telhado da varanda do refeitório, ao meu lado esquerdo. Não tive dúvida: pisei na “moldura” que envolvia a janela de meu quarto e saltei para o telhado.
Sentei-me, olhei para frente e me deparei com a vista mais linda do mundo: O Palácio de Buckingham. Seus jardins, para ser mais precisa.
- É lindo, não? – perguntou Cameron me assustando. – Me dá uma mãozinha?
Ajudei-a a chegar no telhado e continuamos conversando sobre nossas vidas. Pelo menos a parte que poderíamos contar, teoricamente.
Descobri que Cammie, na verdade, é morena. Seu pai e sua mãe se conheceram numa missão. O pai “morreu” quando ela era menor, mas ela não possui muitas informações, já que é um caso confidencial.
O Sol se punha atrás do palácio, minhas mãos cintilavam delicadamente por baixo da base que eu passara logo quando cheguei no quarto.
- E você, Renesmee? Qual é a sua história?
- Minha família é... – pensei cuidadosamente em minhas palavras.
- Complicada?
- É, complicada é a palavra certa.
- É explicável? Lembre-se que eu sou uma espiã.
- Depende, o quão longe estamos da Itália? – falei rindo.
Cameron não entendeu a piada, mas respondeu:
- Não sei certamente, mas acho que uns 1.800 Km de Roma. Mas o que isso tem haver com a sua família?
Tirei minha mão de dentro do bolso e “limpei-a” na manga do meu casaco preto. Nesse exato momento, o Sol bateu em nós.
Minha mão brilhava como um diamante sob o pôr do Sol.
Cameron estava intrigada. Não tinha medo de mim e não tentava se afastar. Apenas olhava para mim, tentando entender as coisas.
- O que é você, Renesmee? Você “brilha” no Sol, “rosna” quando está irritada, fala 6 línguas, se pular de alturas muito grandes não se machuca...
- Não me machuco muito – falei interrompendo-a.
- Que seja! Você tem batimentos cardíacos altos, temperatura alta! Você é algum tipo de “mutante”? Alguma coisa criada em laboratório?
- Quase lá – falei rindo. – Você tem certeza que quer saber, Cammie? Posso te traumatizar para sempre. Você terá que conviver comigo por mais algum tempo...
- Diga, Ness! Estou curiosa agora.
Passei a manga em meu rosto, deixando-o metade sem base e disse:
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