Mona Lisa

Um Dia no Paraíso...


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Cartas Perdidas - Parte II

Para Alice -Só uma vez...

“Permaneça no vão da porta

Perto do despertador a tocar

Não se preocupe com monstros chamando seu nome

Elesnão vão lhe machucar

E não grite o nome de seu Papai - não grite

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Ele pode realmente te ouvir

Ele pode te seguir enquanto você estiver a dormir

Tranque-se em seu quadro

Não diga que estão fora de alcance

Neste artístico caos - sua realidade é a que mais vale

Sei que você quer que tudo seja como antes

Eu sei bem o que está por trás do seu sono - refúgio:

O pesadelo que construiu o seu próprio mundo para escapar

Onde há canções de ninar mentirosas - venenosas

Onde te empurram de um precipcio

E as pessoas tomam chás feitos de ilusões

Tranque-se em seu quadro

Sinta-o apenas escorrer e chorar

Manche-o com essa tristeza

Você reza tão alto para seus sonhos te deixarem aqui

Mas você ainda está acordada e sabe a verdade

Ninguém conhece a realidade

Porque tudo o que você pensava que não seria

Caiu por terra bem na sua frente

Agora você sente?

Sente que o que pulsa e corre por seu corpo não é apenas sangue?

Encare o espelho e os veja do jeito que eles te vêem

Uma criança

Perca o controle, só uma vez...

Preciso escutar seus gritos para dormir bem à noite

Não os deixe perseguirem-me

Quando todos eles desabam - em pleno vôo

Você a única que pode salvá-los

A única criança que pode salvá-los

Por favor, perca o controle

Mostre que uma Mona Lisa nunca perde o sorriso

Perca o controle, Só uma vez...”

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Dean

Uma vez mais nos encontrávamos ali: o Paraíso. Porém, desta vez, não havíamos morrido (pelo menos, não ainda). Diferente do que estava esperando, aquele era um cenário um tanto quanto peculiar: céu azul, grama verde, flores, e... uma pipa? Mas quem, em sã consciência, escolhe passar a eternidade brincando com um pedaço de papel colorido?!

- Nunca pensei que um dia iria vir parar aqui... De novo. - Murmurei mais para mim mesmo do que para os demais presentes. Nunca achei que merecia ser salvo: sou um assassino; gente como eu não tem paz: jamais. Porque, uma vez caçador, sempre caçador.

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Sam

Assim como eu, Dean parecia atordoado; estar naquele lugar outra vez era perturbador. Miguel continuava com o mesmo semblante indiferente, embora soubéssemos que ele estava aflito. Havia muito em jogo: era vencer ou morrer.

- Chegamos. - Anunciou, embora não fosse necessário - Provavelmente estão no Jardim. - O verdadeiro Éden, o centro do Céu; fazia sentido que Deus estivesse lá.

- Bem, então o que estamos esperando? - Bobby era o único que estava, aparentemente, calmo. Eu o admirava, era um grande caçador; é preciso ter coragem para ver-se frente a frente com Deus e o Diabo e, ainda sim, sacar uma arma...

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Bobby

Então, este era o Céu?! Sinceramente, eu esperava mais... Não parecia ser o lugar maravilhoso e exuberante para onde todos tanto almejavam ir após a morte; ao contrário, era um espaço muito simples. Nada incomum: por isso era tão bonito.

- Não se apresse, irmão. - Um homem de meia-idade, negro, robusto e com um sorriso franco no rosto surgiu ao meu lado. O modo como ele me olhou perturbou-me; era estranho, mas confiei nele de imediato.

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- Joshua? - Os rapazes também estavam surpresos, no entanto, ao que percebi, já conheciam o mesmo.

- É bom vê-los novamente, Dean e Samuel. Meu General... - Saudou Miguel - Um prazer conhecê-lo, senhor Singer. - Eu o correspondi com um pequeno meneio de cabeça, ainda assustado. Como é que ele sabia o meu nome?

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Miguel

- O que houve? - Indago.

- Como já deve ser do vosso conhecimento, nosso irmão Lucífer e Castiel se aliaram. - Nada que me surpreendesse; sem mim no Paraíso, o desgraçado aproveitara-se para voltar, mesmo estando banido, e outra vez corromper nossos irmãos.

- Apenas diga-me onde eles estão, Joshua. - Peço, apreensivo. A essa altura, eles já devem saber que estamos aqui...

- Procurando por nós, irmão? - Não foi preciso que eu me virasse; uma vez mais, reconheci a voz dele. Ainda sim, voltei-me para encará-lo: Castiel e Lucífer encontravam-se lado a lado. A diferença era que o primeiro não demonstrava quaisquer emoções que fossem, enquanto o outro sorria descaradamente, triunfante. Dean deu um passo a frente, colocando-se ao meu lado: eu enfrentaria meu irmão e ele seu melhor amigo.

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Lucífer

Enfim, o momento chegara! A Guerra estava prestes a se iniciar, e teria como palco, não a Terra, como acreditamos que seria inicialmente, mas o nosso próprio lar; durante todos esses séculos pensei em como me vingaria de todos, planejando usar os demônios tolos que concentravam uma fé cega em mim para atravessar os portões do Paraíso, sozinho. E agora, ali estava.

- Bem, aqui estamos. - Prossegui, perante o silêncio do mesmo - Chega de delongas, Miguel: o nosso Exército está preparado, e o seu?

- Está a caminho... - Gargalhei. Um riso desdenhoso, de pura satisfação. Diante das caras confusas, expliquei-me:

- Falam dos seguidores de Raphael e dos demônios de Crowley? - Ao estalar os dedos, este apareceu, ao meu lado, muito ferido, e na companhia de minha adorável Alice. A menina tinha um olhar amedrontado, e pude notar que seus olhos encontraram os de Miguel no mesmo instante em que a puxei para perto de mim, e segurei minha lâmina contra o seu pescoço - Cortesia do meu amigo, Castiel; digamos que ele ainda tinha algumas contas a prestar com essa gente... Eu juro que se derem mais um passo sequer, mato a garota. - Miguel, que preparava-se para tomar uma atitude, entrou em pânico. Já esperava por isso... Sorri.

- Miguel... - Ela sussurrou.

- Sim, olhe para o poderoso Miguel agora: não passa de uma figura fragilizada, vulnerável. Assim como você, Dean Winchester: aonde está o seu orgulho agora, hein?! - Aqueles idiotas estavam sem palavras: ambos lembravam tanto um ao outro. Sentia a necessidade de humilhá-los: isto porque, de uma forma ou outra, eu já havia sido derrotado por meu irmão; por culpa de seu receptáculo, minha vingança fora retardada. Mas agora, as coisas eram diferentes - As coisas mudam, não?!

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Castiel

- As coisas mudam sim, Lucífer: você já foi o favorito de Deus. O anjo mais amado, e blá blá... Olhe pra si mesmo agora: eu tenho pena de você. - O Diabo contorceu sua expressão numa careta desgostosa ao ser desafiado - Quer ver outro exemplo? Esse maluco que ‘tá tentando me matar agora, já foi meu amigo; e o cara que eu achava maluco antes, agora é o meu amigo. Não é engraçado? - Doía ouvir Dean dizer aquilo. Por alguma razão, ainda sentia um enorme vazio que não fora preenchido. Que fazer?

- É sim, Wincherster. Aposto que Chuck está nesse momento escrevendo que essas foram as suas últimas palavras... - Ele ia matá-lo. Assassinados diante de meus olhos. E eu estava parado, assistindo.

- Antes, só me diz uma coisa: se você era tão adorado no Céu... O que aconteceu? – Notei que Miguel cerrou os olhos, pesadamente. A verdade estava prestes a revelar o que ocorrera no passado de fato.

- O que aconteceu... Acho que já te contei antes, não foi? Está tentando ganhar tempo, é? Teme a morte? - Lucífer se divertia zombando deles. Eu, ao contrário, não conseguia sequer fitá-los. Vergonha: era o que sentia naquele momento.

- Não; pra todas as perguntas. Não: você não me disse a verdade; não: não preciso ganhar tempo; e não, não tenho medo da morte: eu já fui a Morte. Já estive no Inferno, no Mundo dos Ceifeiros, e agora estou, pela segunda vez, no Céu. Por que deveria ter medo? - Respondeu-o, sorrindo. Satanás mirou-o, com seu habitual semblante frio.

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Alice

Eu também estava curiosa quanto aquilo. Quando todos calaram-se, achei que precisava intervir para descobrir qual era a tal verdade.

- Por que está fazendo isso? Eu não lhe fiz nada, irmão! Você é o meu melhor amigo... Por favor, não faça isso! - Era difícil pra mim aceitar que meu irmão nunca fora de fato quem eu pensava que fosse; o pior era não saber: por que?

- Miguel não te contou, querida? - Aquele tom de ironia misturado ao deboche e cólera, e ainda tinha a lâmina no meu pescoço. Nunca temi que ele viesse a machucar-me algum dia. Eu o amava, e pensava que ele me amasse também... Até aquele instante - Sabe por que eu fui expulso do Paraíso? - Neguei, balançando a cabeça. Meu olhar fixo na face de Miguel, que encarava-me, triste. Ele havia tentado me proteger... Mas de que? - POR SUA CULPA! - O brado repentino fez com que eu estremecesse - É, tudo ia bem, eu era adorado, aclamado, reverenciado... Até que VOCÊ apareceu e tirou TUDO de mim!

- Eu não... - Minha voz saía num murmúrio. Ele interrompeu-me com outro berro.

- CALA A BOCA! - Sentia a lâmina ser pressionada com uma intensidade maior contra o meu pescoço - Eu te odeio... Foi por isso que te empurrei de encontro aquele precipício naquela tarde, EU QUERIA TE VER MORTA! Mas o seu caro Miguel salvou-a e POR SUA CULPA me condenou a essa vida maldita! - Seus gritos faziam com que grossas lágrimas escorressem por minha face. Meu coração pesava sobre meu peito... Afinal, eu era a causa daquela Guerra!

- LUCÍFER! - Meu amado intercedeu por mim - Você não mudou nada, irmãozinho. - Soava sarcástico e arrogante - Sempre culpando a todos, menos a si mesmo. - As palavras fizeram com que ele rangesse os dentes. Pude ouvir um último vociferar por parte deste. Daí, partiu a ordem.

- Eu não quero mais esperar, Castiel: mate-os, mate-os, MATE-OS, MATE-OS AGORA!!! - Repetia sem parar, perturbado.

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Castiel

Aconteceu tudo muito depressa: Lucífer repetia aquelas mesmas palavras inúmeras vezes, e elas ecoavam em minha mente, fazendo-me recordar de todos os momentos que vivera nos últimos três anos. Aquela palavra... "Amigo". Por que chamava-me assim? Ele não era meu amigo. Nunca foi. Dean, Sam, Bobby, Joshua... Sim, eles eram meus amigos. Tentaram me prevenir tantas vezes; por que razão nunca dera-lhes ouvidos? Não sabia em que confiar. Arrogância? Sim. Fora prepotente e veja só o que causei. Entretanto, quem sabe ainda estivessem em tempo de remediar aquela situação, no qual eu mesmo colocara todos nós. Não pensei duas vezes: apenas cravei a lâmina que antes estivera em suas mãos no peito dele. Eu ainda era muito poderoso; o suficiente para derrotá-lo. Caiu num baque surdo, de joelhos na grama. O Sol incediu com uma maior intensidade sobre onde nós estávamos. Alice correu ao encontro de Miguel e o abraçou; eles choravam. Depois de uns momentos, meu General afastou a pequena de si, beijando-lhe a testa e aproximando-se do corpo de nosso irmão.

- Por que você não me ouviu? Se ao menos tivesse se arrependido... - Dizia, com lágrimas nos olhos. Assim como os demais, observava a cena calado, atônito.

- Nunca... - Sussurrou, sorrindo de forma malígna - Você venceu, Miguel. Fique com ela... Mas não se esqueça: um dia irei me vingar... a culpa não é minha... é sua... é dela... É DE TODOS VOCÊS! - Aquele foi o seu último brado. Agora o receptáculo era apenas um cadáver vazio.

- Eu ainda te amo, meu irmão... Apesar de tudo; eu o perdoo. - Pude ouvir Alice murmurar. Miguel pôs-se de pé; foi quando ele abriu os olhos novamente, surpreendendo a todos.

- Lucífer? - Samuel tremia. Ele não atrevera-se a proferir qualquer coisa até então; ainda o temia. Preferira ficar afastado, assim como Bobby e Joshua, enquanto Dean e Miguel colocaram-se a frente de mim e do Diabo; era a batalha pessoal de cada um, que precisávamos travar.

- Não... É apenas o Nick. - Constatou Dean. Pela primeira vez nos encaramos - Isso quer dizer que você é o mesmo Cass de antes? - Perguntou-me. Assenti - Senti a falta do meu amigo... - Ele sorriu. Eu retribui.

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Miguel

- Onde... onde... Onde eu estou? - Ser o receptáculo de Lucífer por tanto tempo tivera um efeito traumatizante no pobre homem. Estendi-lhe a mão e o ajudei a levantar-se.

- No Paraíso. - Informei-o, sereno.

- Você é... o Arcanjo Miguel! - Constatou, como se recordasse-se de algo - Eu... Sinto muito... Ele apareceu e me disse que se eu concordasse em ajudá-lo... Entendam, era a minha família! Pensei que Deus não... - Ele tentava se desculpar, com aqueles fragmentos desconexos. Sam era o único que o compreendia. Deu um passo a frente, e eu me afastei um pouco. O rapaz pousou uma de suas mãos sobre os ombros do mesmo, fazendo-o encará-lo.

- Hey, tudo bem. - Sorriu - Acabou. - Sim, finalmente! Enfim teríamos paz. Deixei que os dois trocassem mais algumas palavras. Porém, o Inferno ainda precisava de um regente. Meus olhos encontraram os de Crowley e foi tocando-lhe o ombro que fiz com que regenerasse-se completamente.

- Fique com o Inferno. Seja o Rei. - Falei. Ele me olhou superior.

- Naturalmente. Mas não pense que seremos amigos... - Era como se eu estivesse lhe cobrando algo; demônios: pra eles, uma boa ação nunca vem sem um acordo.

- De modo algum. No entanto, tente não acabar como ele... - Referia-me ao final trágico de Lucífer. Crowley deu uma última olhada ao redor e, antes de partir, desdenhou:

- Não é lá essas coisas... - Acho que este nunca pensara no Céu desse jeito. Ri. Sentia estar tornando-me mais humano a cada momento.

- Sei que era não deveria, você é quem devia derrotá-lo... - Castiel me olhava, apreensivo - Me desculpe. - Não era apenas pela morte de nosso irmão que ele lamentava.

- Esqueça. - Todos nós concordamos que esse seria o melhor remédio. Virei-me de novo para minha Alice, que me fitava ainda tristonha - Sinto muito, não queria que tivesse descoberto dessa maneira.

- É, isso foi meio minha culpa... Achei que já que Miguel não conseguiu te contar, o melhor seria ouvir dele... Foi mal. Sei que gostava dele. - Dean falava-lhe, pouco sem jeito.

- Vocês só estavam tentando me proteger... E, embora ele tenha se mostrado terrível, não posso simplesmente odiá-lo. Não agora. Ainda amo e sinto que sempre amarei Lucífer. Assim como eu te amo... - Disse exclusivamente voltada para onde eu encontrava-me, escutando a tudo atentamente. Uma imensa felicidade fez-se em mim naquele instante. Se Alice estivesse ao meu lado, poderia superar tudo! Depois comunicaria a respeito de minha decisão de deixar o Éden para viver na Terra com minha amada... De repente, ser ou não o General não fazia sentido pra mim.

- Eu também. - No minuto seguinte, havia colado meus lábios no seus. Como gostava de seus beijos! Agora eu começaria a viver realmente: ao lado da minha Mona Lisa, por quem me apaixonei a tantas eras, e seria eternamente apaixonado...

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Bobby

- Pois é... Acho que estamos sobrando aqui. - Disse a Joshua, que assim como eu, assistia ao abraço trocado por Dean e Cass, o aperto de mãos entre Nick e Sam (ex-receptáculos do Demo), e claro, o beijo de Miguel e Alice - Você não bebe, bebe?

- Lamento... - Negou.

- Ótimo; então me deixa num bar. - Pedi, enfadado: depois de encarar o Apocalipse pela segunda vez, precisava de um porre! Ele sorriu. No instante seguinte, estávamos no velho Roadhouse: Jo, Ellen, Pamela, Rufus e Ash, estavam todos ali! Os nossos velhos amigos... Perdi o ar. Era tão inusitado e fantástico. Estava muito transtornado com tudo aquilo: foi como encontrar com fantasmas do meu passado. Ellen veio ao meu encontro e envolveu-me num abraço.

- Não esperávamos te encontrar por aqui tão cedo! - Sorriu.

- Bom te ver, Bobby! - Rufus gritou do outro lado do bar, erguendo uma garrafa de cerveja em minha homenagem. Ainda que estivesse perplexo, ri.

- Os garotos também estão aqui? - Jo me perguntou. Eu assenti.

- Espero que não estejam mortos como da última vez... - O comentário divetido de Pamela encheu meus ouvidos.

- Estão bem vivos: acabamos de dar um fim, de uma vez por todas, ao maldito Apocalipse! - Estava radiante como nunca. E a notícia causara o mesmo nos demais.

- Isso merece uma comemoração: três vivas para os Winchesters! - Anunciou Ash, que foi aplaudido e saudado com altos berros de nossa parte. Em meio aos burburinhos, uma conversa destacou-se.

- Estou tão orgulhosa dos nossos meninos, John! - Aquela voz.... Virei-me imediatamente. O que presenciei era assombroso.

- Sabia que eles conseguiriam, Mary. - Os pais dos rapazes estavam ali também! Estavam com uma aparência bem mais jovem, entretanto, ainda sim, os reconheci. Me aproximei de John, cumprimentando-o com um tapinha nas costas, enquanto ria sem parar. Só percebi que Joshua havia se retirado, quando este retornou na companhia dos Winchesters.

- MÃE, PAI! - Gritaram em uníssono. Dean e Sam entreolharam-se, confusos, talvez perguntando-se, assim como eu o fazia, se aquilo seria mesmo real. Meu sorriso alargou-se. Vai ver aquele era o Paraíso: encontrar pessoas amadas e entes queridos e assim viver, numa felicidade eterna; o lugar onde os sonhos se tornam realidade... Ao longe, pude ver Nick abraçado a uma bonita mulher, que carregava um bebê; sua esposa e filho?

- Bobby? - Era a minha falecida senhora, que me chamava. Não pude conter as lágrimas que banharam o meu rosto: estava chorando... Um choro de alegria.

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Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.