Querida Babá.

Capítulo 11


Fui fixada na TK, isso me deixou imensamente feliz, eu agora trabalhava e tinha um namorado maravilhoso. A família dele aceitou bem nosso namoro, ele me prometeu que me levaria até Roma para conhecer seus pais no mês seguinte. Já nesse fim de semana seria os meus pais.

Eu estava tremendamente apreensiva, porque meu pai repudia homens mais velhos para me namorar. E Edward ainda tinha a Katy, ponto a menos para isso. É claro que seria inevitável nós dois juntos; mas eu queria que meu pai se alegrasse como eu, era pedir demais isso?

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Edward alugou um carro em Port Angeles e eu fiz caminho conhecido até Forks. Chegamos seis e meia da tarde.

Minha mãe atendeu a porta.

- Bella! – Ela me abraçou fortemente.

- Mãe.

Nos soltamos e ela nos convidou a entrar. A casa continuava do mesmo jeito. Nos sentamos na sala, e meu pai apareceu.

- Mãe, pai. Esse é o Edward meu namorado e a Katy filha deles.

Meu pai ficou em silêncio analisando.

- Mas que princesinha você, Katy. Vamos ali com a tia Renée pegar biscoitos na cozinha? Posso te mostrar minha oficina de pintura.

- Posso pintar também? - Katy perguntou toda feliz.

- Claro.

Elas saíram.

- Não é velho demais para namorar a minha menina de 24 anos?

- Tenho 30, não acho que seja muito.

- Não acha que seja muito. Rapaz está tentando se aproveitar dela? E se ela acabar grávida como a mãe da sua filha? - Meu pai falou todo bravo. Sério, não precisa disso.

- Pai, não precisa disso, não sou mais adolescente. – Tentei interromper a discussão.

- Isabella! - Papai me repreendeu.

- Tudo bem, quando eu tinha 22 eu tinha uma noiva, seu nome era Ashley. Ela ficou grávida, mas já éramos noivos desde o ano passado aquele. Obviamente eu apoiei a gravidez, e nós passamos a viver juntos. Iríamos no casar no terceiro ano ao nascimento da minha Katy, mas Ash sofreu um acidente, e morreu. E foi isso, não quero brincar com sua filha, não tenho idade para isso, se ela ficar grávida, vamos cuidar, só não a peço em casamento, porque namoramos a pouco tempo, e essas coisas tem que ser de caso pensado.

Não acredito que meu pai o fez falar isso, que o faz doer. Cara, que raiva do meu pai.

- Ahn, então tudo bem, eu acho.

Eles conversaram mais uma meia hora, então fomos embora, quando eu disse que estava com dor de cabeça para irmos ao hotel em Port Angeles, amanhã eu passaria a manhã com a minha mãe e depois voltaria para Washington.

Depois que jantamos, Katy dormiu fomos para o nosso quarto.

- Está brava. – Ele concluiu assim que eu deitei após um banho relaxante.

- Não precisava ter contado para o meu pai. Eu lhe disse que ele é difícil.

- Se eu realmente não quisesse falar não teria falado.

- Não, ele é folgado e sempre faz isso.

- Bella eu sou pai também, um dia quando acontecer a Katy eu serei do mesmo jeito.

- Talvez. - Eu falei totalmente decidida. E ele apenas negou com a cabeça. - Tá bom então.

Ele me abraçou.

- Vamos pensar em outra coisa. – Ele acariciou gentilmente o meu braço, trazendo arrepios.

- Tão mandão.

- Sou o mais velho. - Falou ao pé do meu ouvido, com uma voz rouca, sexy.

- Hahaha. Com coisa que idade diz algo.

- Sou mais experiente, experiência é sabedoria, meu bem.

Ataquei seus lábios e fomos caindo na cama. Novamente no prazer.

Eu acordei cedo, Edward dormia ainda. Deixei um bilhete apenas para relembrar, um beijo em Katy e sai. Nos encontramos na cafeteria lá perto.

- Bella! – Ela me esmagou.

- Oi mamãe.

- E então me conta tudo. Mas primeiro, que namorado é esse? – Ela se abanou com as mãos.

- Ele era o meu chefe.

- Mas?

Expliquei tudo direitinho para minha mãe que riu muito comigo. É por isso que ela me fazia falta, a minha melhor amiga. Desde sempre. Voltei pouco antes do almoço. Os dois estavam vendo TV.

- Oi pessoal.

- Oi Bella. – Katy acenou.

Edward sorriu.

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Me joguei na cama.

- Vamos almoçar?

- Vamos. – Edward concluiu. – Tomei a liberdade de fazer suas malas.

- Sem problemas.

Almoçamos no hotel, chamamos um táxi e nos dirigimos até o aeroporto, eu fui para minha casa a noite, e Edward e Katy direto para a dele.

Eu me sentia feliz, daquele jeito e realizada é claro. Mesmo com todos os problemas e a parte chata do meu pai, Edward e eu sabíamos que independente do mundo, nós continuaríamos juntos.

O mais engraçado era que eu comecei odiando-o principalmente a sua falta de educação e sensibilidade, mas foi desse mesmo jeito que eu tanto repudiei que ele me conquistou. Meu chefe mandão e mal educado.

Ah, e gostoso.

Fim do capítulo.

Leiam as notas finais