Querida Babá.
Capítulo 10
Apesar de eu passar um fim de semana perfeito com o Edward, essa semana eu irei arranjar um emprego nem que seja de faxineira.
Eu passei por uma vergonha completa quando descobri que quem precisava de secretária no escritório de advocacia era o Edward.
- Isabella Swan! – Uma moça de cabelos pretos enrolados e compridos, trajando uma roupa um pouco social. Levantei minha mão. – Pode entrar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Abri a porta delicadamente. Reconheci a cabeça dele, que estava baixa sobre a mesa, ele parecia ansioso.
- É muda? Infelizmente não fiz faculdade com inclusão. E não é preconceito.
- É cavalo? Pensei que fosse advogado.
Ele me olhou incrédulo.
- Veio me fazer uma surpresa?
- Pra falar a verdade eu não sabia que era você que precisava de secretária.
Ele me esticou os braços para o seu colo.
- Está contratada.
- Não.
- Por que não?
- Você é meu namorado, vão pensar que é interesse, se não percebe temos oito anos de diferença.
- Eu contrato quem eu quero.
- E ambos não trabalharíamos corretamente.
- É você tem razão nesse ponto. E a Idade não faz diferença pra mim. Com essa idade eu engravidei uma de 22.
Eu ri.
- Vou para a próxima entrevista.
- Fica mais um pouco?
- Não. Eu achei que esse emprego ao menos estava garantido, mas não.
- Garantido está.
- Preciso ir, realmente.
- Ok.
Ele me beijou.
- Te vejo mais tarde, pode ser?
- Arrã.
Ele me acompanhou até a porta.
- Próxima. – Ele indicou para a menina e piscou para mim.
Sorri levemente e vi algumas oferecidas e loiras, com seios falsos. Rindo por eu não ser contratada. Digitei uma mensagem para o celular dele.
Aquelas vadias loiras, se as contratar será um homem morto. Beijos.
A resposta chegou enquanto eu estava a caminho da emissora.
Nossa, mas elas eram as melhores.
Em que? Peito e bunda, água oxigenada? – Devolvi do mesmo jeito.
Ele me respondeu.
Brincadeira, contratei uma outra, parecia boa. E não era loira.
Melhor. Vou fazer a entrevista agora, beijos, até mais.
Boa sorte. – Respondeu antes de entrar.
A entrevista foi leve, e eles me contrataram para teste.
Eu começaria amanhã, fazendo vinhetas dos programas a serem exibidos.
Reli meu conteúdo da faculdade a tarde toda, até fiz algumas coisas no computador, ainda bem que não esqueci. Fiz uma pequena colinha com detalhes pequenos e cruciais.
Eram quase nove horas quando Edward apareceu.
- Desculpe a demora, tirar férias não é comigo. – Ele meu um beijo rápido.
- Tudo bem. Advinha?
- O quê foi?
- Fui contratada na TK, como publicitária mesmo.
- Parabéns. – Ele me abraçou. – Fico feliz por você.
- Obrigada. Nossa eu nem contei aos meus pais, se importa se eu ligar para eles agora?
- De jeito algum. Vamos jantar? Quer que tipo de comida?
- Mexicana leve.
Minha mãe atendeu ao terceiro toque e eu me esparramei no sofá.
- Mãe. – Eu disse quanto ouvi que atenderam.
- Bella? – Ela parecia feliz.
- Arrã.
- Filha que saudades. – Seu tom de voz era choroso.
- Também mãe. E como está o papai?
- Bem, mas então, ainda está trabalhando de babá? – Ela não aprovou meu emprego e nem meu pai, queriam que eu voltasse e trabalhasse no canal local de Forks.
- Não, hoje eu consegui na TK.
- A emissora?
- Isso mesmo.
- Parabéns minha filha, você não sabe como eu estou orgulhosa.
- Obrigada. – Disse rindo.
- Estou te sentindo mais leve e alegre, tem se prevenido?
Corei e ri sem graça.
- Ele está aí.
- Sim sim.
- Quem é? Bonito? Trabalha?
- Depois, sim bastante, sim.
- Quero mais detalhes.
- Talvez outro dia.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Tudo bem, não vai soltar detalhes enquanto não estiver sozinha. Mas se cuide, não quero ser avó. – Ela estava mais firme ao dizer isso.
- Bem, é quase.
- Você está grávida? Ai meu Deus menina. Como foi fazer isso?
- Não é isso, você entendeu errado.
- Vou até a minha tia, já volto. – Ele disse e piscou.
- Não, pode ficar. Mãe eu te explico depois, beijos amo você e o papai. – E desliguei.
- Não precisava ter desligado poxa.
- Eu falo com ela amanhã. - Me aproximei dele beijando-o.
- Precisava ter desligado. – Ele riu e ficamos namorando até a comida chegar.
- Onde está a Katy? – Perguntei enquanto comíamos.
- Festa do pijama. – Ele falou despreocupado.
- Com quem?
- Uma amiga dela, Marianne.
- Ah, eu sei quem é.
Ele riu.
- E a sua nova secretaria?
- Ela se chama Tamara, tem quase trinta anos, cabelos escuros, usa óculos. O corpo, bem ela tem...
Bati nele.
- Tá tentando me deixar com ciúme? – Perguntei séria.
- Está funcionando. – Ele riu debochado.
Respirei fundo.
- Tudo bem, ela é inteligente?
- É, ela é casada, acho que tem equipamento suficiente para certa Isabella não ter ciúmes.
- Isso mesmo.
Eu o beijei.
Passamos a noite entre amassos e conversas. Ele foi embora uma da manhã.
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