Partidas do Destino

Capítulo 27


POV Aro Volturi

Aqui estava eu, no meu trono, entre o Caius e o Marcus, à minha frente um vampiro de nome Laurent. Ele fazia parte de um novo clã que vinha visitar Volterra.

- Posso? – estendi-lhe a minha mão.

- Claro – disse pousando a sua mão na minha.

O que eu vi me surpreendeu. Ele fez parte de um outro clã, e eles tiveram um encontro com os Cullen, o clã do Carlisle, e eles estavam com uma humana, isso só podia significar uma coisa, eles infringiram a mais importante lei do nosso mundo. Agora eles tinham de pagar, quem sabe não conseguia que alguns deles se juntassem à guarda.

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- Podem-se retirar – eles rapidamente o fizeram.

- O que se passa Aro? – perguntou o Caius.

- Os Cullen revelaram a nossa existência a uma humana. – expliquei.

- Sabes o que temos de fazer – disse Marcus.

- Demetri e Felix, encontrem os Cullen e a humana e tragam-nos.

- Sim, mestre – disseram os dois ao mesmo tempo.

POV Demetri

Eu e o Felix saímos de Volterra em direcção à América, mas concretamente a uma pequena cidade chamada Forks. Foi aí que o tal Laurent e o seu clã encontraram os Cullen, mas o mais provável era eles já não estarem ali. Pouco tempo depois isso foi confirmado. A rapariga estava dada como desaparecida, isso podia querer dizer que ela foi transformada, se isso fosse verdade a nossa busca talvez tivesse que ser cancelada. Mas por enquanto as nossas ordens permaneciam as mesmas.

A rapariga até que era bonitinha, cabelos e olhos castanhos e pele muito branca, e eu acreditava que a imortalidade lhe ia assentar muito bem, quem sabe se os Cullen não a tivessem transformado, o mestre me deixasse faze-lo. O que raios eu estou a pensar? Eu nem a tinha visto ao vivo, apenas numa página de desaparecidos.

Procuramos por vários dias os Cullen até que os encontramos uma pequena cidade do Canadá. Fomos para lá, e interceptamo-los no meio da estrada. Eles estavam divididos em quatro carros. Ao saírem detectei os sete Cullen, eles reconheciam-se fácil devido aos seus olhos dourados, e mais quatro humanos, um deles era Isabella Swan. Isso era bom, tínhamos razão para os levar para Volterra.

- O meu nome é Demetri e este é o Felix – disse quando o Felix se aproximou.

- Eu sou Carlisle Cullen, esta é a minha família.

- Vocês têm de nos acompanhar a Volterra. – disse.

- Quais são as acusações? – claro que Carlisle conhecia os procedimentos.

- Revelaram o que nós somos a humanos.

- Onde eles estão? – perguntou um humano de cabelo preto e olhos azuis.

- Como te chamas?

- Damon Salvator. E antes que perguntes, nós não somos humanos, somos vampiros. – disse ele.

- Achas mesmo que eu não sei distinguir vampiros de humanos? – ele só podia estar a gozar comigo, mas eu não estava nem aí, eu tinha um objectivo e ia cumpri-lo e ainda ia ter um bónus, Isabella Swan. Um dos Cullen rosnou, devia ser o leitor de mentes, que o Aro tinha falado, acho que o nome era Edward.

Fui-me aproximando-me de Isabella, as fotografias que tinha visto não lhe faziam justiça, ela era bem mais bonita que eu imaginava, e o seu cheiro era uma perdição. Mas quando eu me aproximei, os olhos dela e dos outros humanos mudaram e cresceram os caninos. Aquilo surpreendeu-me e acho que também aos Cullen, pois a cara deles mostrou choque.

- Vocês são mesmo vampiros? – disse o Felix.

- Sim. A espécie é diferente, mas também somos vampiros. – disse o outro vampiro. Isto não era bom.

- Acho melhor irmos para Itália rapidamente.

- Eu acho que não – disse Isabella, já com os olhos a voltarem ao normal

- E porque não?

- Se o problema é a exposição aos humanos, se aqui não há humanos, não vejo qual o problema. – o problema é que ela tinha razão, mas eu não ia desistir assim.

- Tenho a certeza que os mestres vão querer ver por eles.

- E se nos recusarmos, no fim de contas eles não são nossos mestres, nem nossos reis, nem coisa que o valha.

Tudo à volta parecia secundário com ela à minha frente. Quando me aproximei dela colidi com uma espécie de parede em chamas, a coisa mais parecida que já tinha sentido foi quando a Jane usou em mim o seu dom. Então isso significava que ela também tinha um. Isso ia agradar muito ao Aro.

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- Bella, temos de sair daqui rápido. Ele quer-te e o Aro também vai querer – disse o leitor de mentes.

- Eu encontro-vos, vocês não me podem escapar.

- Se eu for, eles podem partir? – sorri quando a ouvi dizer isso.

- Eu prometo – ouvi o Felix resmungar, talvez o Aro também não vá gostar de chegar só com ela, mas algo me diz que ele ainda me vai agradecer.

- Bella, não faças isso – disse o tal Damon.

- Bella, tu não fazes ideia do que eles te podem fazer, não vás – disse um loiro.

- Se é isso que eu preciso de fazer para assegurar que fiquem em segurança, é o que farei – disse ela.

- Bellinha, o melhor… - ele era um grandalhão, mas parecia quase uma criancinha no momento.

- Emmett, eu não posso permitir que saiam magoados.

- Bella, fica – disse o Edward, ele parecia apaixonado por ela, mas em breve ela seria minha. Ele rosnou mal eu pensei isso.

- Bella, meu amor, nós podemos enfrentar isto juntos, não vás. – disse o Damon.

- Meu amor, eu volto, confia em mim – disse-lhe. Pelos vistos, era este o meu rival e não o Edward.

- Vamos? – perguntei-lhe.

- Sim. – ela aproximou-se do Damon e o beijou, eu não achei piada nenhuma, mas tinha que aceder ao ÚLTIMO beijo dos dois.

Todos choravam quando partimos, apesar de triste, ela aguentava-se firmemente. Ela tinha fibra, muitos outros no lugar dela teriam pelo menos tentado fugir, ela não, ela seguia-nos como uma determinação invejável.

POV Bella

Eu precisava de proteger os meus filhos, nesse momento só eles importavam.

Mal nos pararam, eu pedi à Maggie para os camuflarem, e não tirar fosse o que fosse que ela visse ou ouvisse, e foi o que ela fez. Depois de descobrir quem eram, eu tinha que os tirar dali e evitar a todo o custo que eles nos levassem todos, não podia deixar os meus bebés sozinhos. Por isso, quando o Edward falou que ele me queria, a única ideia que me ocorreu foi ir com eles. Informei-os, por pensamento, o que ia fazer, claro que eles não concordaram, especialmente o Damon, o Edward e o meu pai, mas neste momento apenas os meus filhos importavam.

Eu tinha a certeza que ia conseguir sair de lá, apesar de neste momento não saber como.