Partidas do Destino

Capítulo 12


POV Damon

Quando a Bella voltou para casa e me abraçou, notei o quanto ela estava frágil, eu ia cuidar dela, não porque a Alice me pediu, mas porque eu sempre o fazia. Mas era bom saber que aquela pequenina se preocupava com a Bella e confiava em mim.

A culpa disto tudo é do cachinhos de ouro. Ele não se enxergava, acho que até eu, nos meus piores dias, tinha mais tacto que ele, aquilo não se podia dizer daquela forma, claro que a Bella ia surtar, quem em igual situação não o iria fazer?

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Depois de tomar um banho para relaxar a Bella deitou-se na cama e eu deitei-me junto a ela, mal o fiz ela abraçou-me. Eu limitei-me a fazer carícias no cabelo, nas costas, na sua face, aquela face que eu amava, mas que neste momento mostrava tristeza. Como isso me revoltava.

- Damon, preciso tanto de ti. Amanhã será um dia muito complicado. – ela disse.

- Eu vou estar sempre contigo.

- Eu vou ter de falar com o Jasper e com o Edward. – não podia negar que tinha ciúmes dele, era algo mais forte do que eu.

- Ele já sabe?

- A esta altura já deve saber, eu contei à Alice. Mas vou-te dizer o que lhe disse. Eu não vou impedir o Edward de conhecer os filhos, mas isso não vai fazer de ti menos pai deles do que és agora. – isso me deixava feliz, eu tinha tanto medo de perder a MINHA Bella e os MEUS filhos, mas ela ao dizer isso me tranquilizou.

- Como eu te amo – disse enquanto lhe dava um beijo apaixonado.

- Eu também. E nem o Edward nem o Jasper vão me separar de ti. – ela disse decidida.

- Por falar em Jasper, já sabes o que vais fazer?

- Tenho de falar com ele, não vai ser fácil, mas tenho de o fazer.

- Queres que esteja lá contigo?

- Querer, queria, mas esta tem de ser uma conversa apenas entre nós dois, e eu não posso fugir dela.

- Tudo bem.

- Mas não dispenso a tua presença na conversa com o Edward. Eu sempre tomei decisões sobre os nossos filhos junto contigo, não vai ser agora que o vou deixar de fazer.

- Obrigada – disse sinceramente.

- Tu fazes parte da minha vida, não precisas de agradecer por te incluir nas decisões que tomo. – como eu amava esta mulher.

Ficamos a conversar, até que ela acabou por adormecer, provavelmente devido à exaustão. Eu fiquei a velar-lhe o sono, como se tivesse medo, que alguém aproveitasse se eu adormecesse para a levar. Não sei porquê, mas achava que tanto o cachinhos, como o Tintim ou mesmo o ursinho de pelúcia, o podiam tentar fazer. Mas eu não ia deixar que levassem a minha Bella ou os meus filhos.

Decidi levantar-me e fazer um pequeno-almoço para o meu amor, ela, mais do que nunca, precisava disso. Quando ia para voltar para o quarto com a bandeja, alguém tocou à campainha. Quando abri, vi aquele que tinha feito sofrer a minha Bella, não tinha com não o odiar, apesar de ter que lhe agradecer porque graças a ele a tinha encontrado.

- Eu preciso de falar com a Bella – disse ele, indo directo ao assunto.

- A Bella está a dormir.

- Eu espero.

- Tudo bem – eu tinha de aceitar isso, eu sabia que mais tarde ou mais cedo era inevitável.

- Podes-te sentar, eu vou levar o pequeno-almoço para a MINHA NOIVA – quis deixar claro isso.

- Tudo bem, fico à espera.

Subi com a bandeja e acordei a Bella com um beijo de bom dia.

- Há melhor forma de acordar? – ela sorriu.

- Espero que com um pequeno-almoço na cama – sorri para ela.

- Existe noivo mais perfeito que o meu? – ao menos ela parecia estar a acordar bem disposta, duvido é que a boa disposição dure muito tempo.

Ela sentou-se na cama e tomou o pequeno-almoço, calmamente. Eu sentei-me ao seu lado, e fiquei a olhar para ela enquanto comia. Quando ela acabou deu-me um beijo e agradeceu.

- Meu amor, tenho notícias menos agradáveis – só para não dizer TOTALMENTE DESAGRADÁVEIS.

- Que aconteceu agora? – notei o desespero na sua voz, e o desaparecimento do seu sorriso.

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- O Edward está lá em baixo. – acho que ela nesta altura esperava algo pior, por isso respirou fundo.

- Vamos lá enfrentar isso. Vou só me vestir e descemos – ela disse com confiança.

Passado poucos minutos, descemos os dois de mãos dadas. Quando ele nos viu entrar na sala levantou-se.

- Bom dia, Edward. – ela cumprimentou-o.

- Bom dia, Bella. – ele disse-lhe.

- Importaste que conversemos no escritório? Lá haverá mais privacidade.

- Tudo bem?

- Por aqui – ela indicou-lhe o escritório. Quando eu entrei também, ele mandou-me um olhar quase assassino. Esta amostra de vampiro acha mesmo que me mete medo?

- Ele vai ficar aqui?

- Sim, o Damon vai participar. – ele não ficou muito contente, mas tenho uma novidade para ele, eu estou pouco me lixando.

- Tudo bem. – disse a contragosto.

- A Alice mostrou-te a nossa conversa toda? – disse a Bella.

- Sim.

- Dúvidas?

- Posso ver os meus filhos?

- Tal como disse à Alice, eu não te vou impedir de o fazer, mas antes disso, vamos ter de lhes explicar as coisas, se não eles vão ficar confusos com a situação. – disse ela.

- Entendo perfeitamente.

- Tenho um pedido, para vocês os dois. Nenhum fale mal do outro para eles, pelo menos na presença deles, comportem-se – eu entendia, ela estava a tentar preserva-los.

- Concordo. – disse eu.

- Claro – disse ele, logo depois.

- Está tudo esclarecido?

- Perdoas-me, Bella? - ele perguntou-lhe, olhando-a olhos nos olhos.

- Eu perdoo, mas compreende que isso não significa que vá largar o Damon para ficar contigo, pois isso não vou fazer. – ela disse decidida.

- Tu disseste à Alice que tinhas motivos para não nos odiares, são as crianças?

- Também. Esse é o primeiro motivo, eu não posso odiar quem me deu os meus tesouros. O segundo motivo é porque considero que foi graças a vocês que encontrei o Damon. – essa surpreendeu-me, parece que a ele também, mas por motivos contrários.

- Edward, eu só vou falar primeiro com o Jasper, depois falo com as crianças.

- Bella, ele sente-se culpado, vai com calma.

- Vou tentar, mas não é fácil para mim, o meu mundo virou de pernas para o ar em poucos segundos.

- Depois de falares com eles, liga-me – disse ele, passando-lhe o número.

- Tudo bem. Até depois. – disse a Bella.

- Até depois. – ele disse.

Mal ele saiu, abracei-a com força, tentando dar-lhe força para o que ainda aí vinha. Ela tinha sido corajosa e firme nesta conversa, o que me deixou mais que orgulhoso e feliz, mas eu não sei até que ponto ela o conseguiria ser na próxima.