Objective

Survivor


Capítulo 2

Survivor

Século XVII – Itália, San Gimignano.

A pequena aldeia cantava as músicas em volta da grande fogueira.

As crianças dançavam em volta.

Os risos e a música soavam alto.

Os casais estavam sentados nos bancos improvisados de madeira, rindo e conversando.

- Aro... Por quanto tempo iremos ficar? – a voz delicada de Amélia disse de olhos em sua filha, brincando logo à frente.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Apenas mais uns minutos... – Aro disse com ternura – Seline está se divertindo – ele disse apontando para a pequena garota logo a frente de apenas sete anos, com seus cabelos longos e lisos com grandes cachos castanhos escuros, seus olhos verdes esbanjavam alegria enquanto ela dançava com seus amigos em volta.

Amélia tornou a baixar sua cabeça ao ombro de seu marido.

A música ainda alta tocava e alegria rondava na grande festa.

A felicidade era tanta que ignorava o perigo a vista.

Os olhos vermelhos.

Em seguida os gritos.

- Pai! – Seline gritou com sua voz fina.

Ela correu com seu vestido a procura do pai, mas não o encontrava.

- Mãe! – ela berrava em seguida – MÃE! – seu grito se tornou mais alto.

- SELINE! – a mãe berrou em resposta.

Seus cabelos bagunçados e seu medo estampado no rosto, foram o bastante para afugentar mais a pobre menina.

- Venha querida. – ela disse ofegante.

A mão de Amélia segurava as da filha com a determinação de protegê-la não importa o que custasse.

- O que está acontecendo mãe? – Seline perguntou com o medo em sua fina voz, perguntou enquanto a mãe se trancava em um cômodo com a mesma, botando objetos na porta.

Sua resposta não veio.

- Mãe? – Seline perguntou novamente.

Amélia se virou e encarou sua filha por uns minutos. Seus braços pegaram a abraçando apertado e então sussurrou em seu ouvido – Não seja um monstro.

Os braços de sua mãe se manterão fortes, até que foram arrancados.

Os olhos de Seline se abriram quando viram o corpo de sua mãe ser sugado e jogado em uma grande pilha do lado de fora.

Sua respiração era lenta e rápida ao mesmo tempo, de acordo com o medo e a adrenalina que rondavam seu pequeno corpo.

Ela nunca teve medo de seu pai. Até agora.

Os olhos vermelhos de Aro estavam vibrantes, a sede de sangue era evidente.

Seline andava passos para trás à medida que os lentos passos de Aro prosseguiam.

- Papai? – ela sussurrou pela primeira vez.

Os dentes de Aro ficaram a mostra se mostrando.

E um rugido encheu a pequena cabana.

Sua boca se fechou e encarou a pequena menina com os cabelos castanhos a sua frente.

-Você pode ser útil. – sua voz medonha disse pela primeira vez.

Seline encarou o homem, se é que pode ser chamado de homem, a sua frente.

- Você não é meu pai. – ela sussurrou com uma lágrima descendo de seu rosto.