Talking To The Moon

Safe and Sound


(Capitulo Anterior)

“– Eu te amo, sabia? - Ela falou sorrindo, bagunçando o meu cabelo. A olhei sorrindo também, era a primeira vez que ela tinha me dito isso.

– Eu te amo muito mais. – A desci, arrumei seu cabelo pra trás e a beijei.”


– Vou falar com ela.

– Mas você tem quase certeza que ela vai aceitar, não é, Justin? – Mary perguntou receosa.

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– Sim, ela é muito gentil. – Sorri. – Só não perguntei antes, por ela e a Selena serem bem próximas.

– Entendo. - John bateu nas minhas costas. – Faça o possível. – Realçou.

– Vou fazer.

– Nós queremos fazer o possível para que seja perfeito. - Ela me disse, levemente apreensiva.

– Mas vai ser! – Sorri. – Ela merece.

– É melhor cuidar bem da minha filha, Bieber. – John deu uns tapas na minha costa, dessa vez mais fortes. Ri.

– Eu cuido. – Me despedi, indo para o estúdio. Depois disso eu vou ligar pra..

Amoooor! – Ouvi a voz da Nic do outro lado do telefone.

– Fala brasileira. – Deixei o celular no viva-voz e no colo, ouvindo ela rindo.

Adivinha de onde me ligaram?! - Ela tava bem empolgada.

– De marte. – Brinquei.

– Vai pastar, Justin. – Ela riu. – Da agencia Victoria’s Secret!

Mas a encomenda que eu fiz pra ela era surpresa, que droga, cara.

– Era pra ser surpresa. – Bufei.

Você sabia?

– Fui eu que fiz, né.

Foi você que me indicou para fotografar pra eles? – Perguntou desentendida.

– Fotografar?

Ahn? Como assim? Era uma langerie – muito sexy por sinal - que eu ia dar pra ela, não um ensaio fotográfico.

É, não é disso que estamos falando? – Riu meio desentendida.

Ah, então o presente continua sendo surpresa. Que bom.

– É... sim, era. – Vamos dizer que sim.

Vou amanhã de tarde, mas eu estou nervosa... – Senti no tom de sua voz.

– Amanhã, hum... Acho que dá pra ir com você.

Sério? – Pude perceber ela sorrindo. Ri fraco.

– Sim, eu to aprendendo a editar algumas músicas sozinho. – Me gabei, só um pouquinho. Cheguei na gravadora e, pra variar, tinha alguns paparazzi. – Mas eu ainda não sei fazer tudo sozinho, então, eu preciso ir pro estúdio. – Estacionei e desci.

Eu já tô subindo pra revista também, vou adiantar tudo hoje. – Fez silêncio. – Te amo. – Sorri.

– Também te amo, linda. - Desliguei e... Bora pro trabalho!



Nicolle's POV

Vocês não têm noção o quanto eu to feliz! Tipo, cara... Eu vou fotografar para Victoria’s Secret! Tem noção disso?!

Nem acreditei quando me passaram a ligação. Sem contar no sucesso do ensaio com Justin. Meu pai falou que foi a capa mais vendida do ano. Tipo... Não estou conseguindo me conter!

– Feliz? – Mary chegou, logo vi John entrando.

– Muito! – Sorri.

– Sabia que ia gostar. – Meu pai se sentou, me olhando. – Acho que eles vão fechar contrato.

– Contrato?! – Sentei na sua frente, incrédula.

– É o que tudo indica. – Mary falou feliz também, se sentando ao meu lado.

Meu coração não agüenta, gente!

– Ai, será? – Perguntei apreensiva.

– Tenho certeza que sim.

– Enfim... – Respirei fundo, tentando raciocinar. – Vou trabalhar! – Me levantei e fui pra minha mesa.



Justin's POV

– Mamacita? – Só fiz por provocar.

Justin? –Pareceu surpresa. Você? – Se fez de sarcástica, com certa voz de nojo.

– Vamos deixar o que passou no passado. – Falei rápido. – Preciso da sua ajuda.

E se eu não quiser te ajudar? – Foi seca.

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– Selena... Por favor. – Respirei fundo. – Se não fosse importante eu não te pediria, você sabe.

Tudo bem. – Suspirou. – Vai ser rápido?

– Prometo que sim. – Pausei. - No restaurante de sempre?

Tô chegando lá em 30 minutos.

Desliguei o celular e acelerei o carro.

Selena sempre foi muito minha amiga, sempre me ajudou. Não é por causa das indiferenças que aconteceram que ela não iria me ajudar. Aproveito para deixar a história limpa, tanto da minha parte, como da dela.

Logo cheguei e deixei uma mesa reservada para dois. Não demorou muito e a vi entrando. Ela tava diferente, com a cor do cabelo colorida.

– Espero que seja rápido. – Jogou a bolsa na mesa e se sentou. – Tenho que pegar avião daqui uma hora. – Tirou o óculos escuro, me encarando com aqueles olhinhos castanhos.

– Boa tarde pra você também, Selena.

– Vá logo ao assunto. – Se irritou, mas era só faixada, a conheço.

– Não quero que fique esse clima chato entre a gente. – Fui sincero, a olhando.

– Justin, se você fez ceninha pra eu vir aqui e você pedir pra voltar, fique sabendo q...

– Não é isso. – Interrompi, rindo. Ela fica toda linda brava. – Tô namorando agora. – Me olhou surpresa, com as sobrancelhas arqueadas.

– Com a garota do restaurante? – Sorriu.

– Ela tem nome. – A encarei. – Sim, com a Nicolle.

– Isso, Nicolle. – Riu. – Também tô namorando. – Sorriu boba.

– Com o David? – Ri e ela concordou com a cabeça, sorrindo. – Ele tá te fazendo bem?

– Tanto quanto você fazia. – Riu. – Ela também tá te fazendo bem, dá pra ver pelo seu sorriso.

– Ela faz. – Ri.

– O problema é com ela? Pode falar, eu ajudo.

Expliquei tudo e ela compreendeu bem, achou até fofo da minha parte. Eu sei, gente, sou demais.

– Claro que falo! Ela vai aceitar na hora, conheço minha amiga. – Sorriu. Aquele clima de harmonia voltou. – Mas agora eu tenho que ir, minha turnê começou faz alguns dias, não posso decepcionar eles. – Sorriu. Se levantou e eu a acompanhei.

– Amigos então? – A olhei, sorrindo.

– Amigos. – Sorriu e me deu um abraço.

– Qualquer problema com o David é só me chamar. – Piscou como sim e foi indo.

Apesar de tudo, eu gostava muito dela. Ela é uma boa pessoa, apesar de tudo.


Dia seguinte...

– Já está tudo certo. – Estava no telefone com John. - Pode, pode sim. - Fui respondendo. - Preciso desligar, ela tá chegando. – Me apressei. - Até amanhã de noite, então. – Sorri, desligando.

Ela chegou me dando um selinho, e me olhando meio desconfiada.

– Tá aprontando algo, Justin? – Me encarou, sorrindo meio torto.

– Eu? Aprontando? Nunca, amor. – A abracei, louco pra rir. – Ansiosa? – Melhor mudar de assunto.


Nicolle's POV

– Eu? Aprontando? Nunca, amor. – Aham, te conheço bem, garoto. Me abraçou, pra variar. Garanto que ele tá louco pra rir. – Ansiosa?

– Eu? Ansiosa? Nunca, amor. – Ironizei, tipo zoando ele. – Claro que eu tô. – O olhei nervosa, apertando sua mão forte.

– Vai dar tudo certo, você é boa em tudo que faz. – Piscou, sorrindo tortinho.

Quem ouviu a mensagem subliminar?

– Sério? – Me curvei, tentando fazer uma cara sexy, lhe dando vários selinhos molhados, voltando no meu lugar.

– Aham, e como. – Sorriu.

– Mas eu continuo nervosa. – Fiz uma voz meio manhosa. Ele me olhou sorrindo bobamente, me abraçando. – Será que eles vão gostar de mim? – O olhei preocupada.

– Sabia que eu te amo? – Segurou meu queixo, me dando um selinho.

– Justin, eu tô falando sério.

– Ué, eu também. – Revirei os olhos.

– Deixa de ser chato e me deixa ficar nervosa. – O empurrei.

– Você não respondeu.

– Respondeu o que? – Franzi o cenho.

– Era pra você ter respondido. – Fez bico.

– Respondido o que, garoto?

– Espera, vamos voltar. - Ele não tá falando coisa com coisa. – Eu te amo.

– Eu sei. – Sorri.

– Não, não é assim. – Bufou. – Responde que você também.

– Quem disse que eu te amo?

– Não ama? – Mudou o semblante.

– Não.

– Não?! – Parecia chocado.

– Não. – Pausei. – Porque o certo era eu dizer que eu te amo mais. – Ri, indo lhe abraçar. Ela tinha acreditado.

– Não teve graça.

– Ui, falou o super palhaço. – Ri, e ele não devolveu o abraço. – Vai me abraçar ou não? – Virou o rosto. – Tá bom, greve de beijo por uma semana. – Saí de perto.

– Nããão, amor! Eu abraço. – Correu me abraçar.

Sempre funciona.

– Te odeio tanto. – Me afundei nos olhos castanhos – e perfeitos – dele. – Tanto. – Um selinho. – Tanto. – Outro. – Tanto... – Me roubou em beijo.

– É, eu também, brasileira. – Mordeu os lábios.

– A brasileira e o canadense se odeiam, mas eles precisam ir logo, antes que o canadense faça a brasileira se atrasar. – Sorri, lhe dando um selinho.

– Ok, as brasileiras que mandam.


Continuação...