Um Amor Proibido em Hogwarts.

Achando os livros.


Scorpius narrando:

Depois de ser interrompido pelo Al, e eu e a Rose nos separamos do nosso beijo, todos os Herdeiros estavam nos olhando, com sorrisos marotos, apesar de estarem preocupados. Eu juro, acho que o Al, e todos os Potter têm problemas em respeitar a privacidade alheia, a não ser que você considere que uma penca de adolescentes olhando pra você seja privacidade.

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-Certo – eu ouvi Rose falar, ainda vermelha, e levantando, e pelo amor de Merlin, eu tinha que me controlar pra não bater em nenhum dos garotos, ainda mais pelos olhares que dirigiram a ela. Rose estava com uma camisola curta, de algodão branco. Deixava as belas curvas do corpo dela muito acentuadas, e cara ela tava gostosa. E era a minha namorada, e os caras tavam esquecendo disso, tirando o Al, que olhou pra mim, vendo eu quase babando pela Rose e encarando, os garotos das outras casas – Eu sei onde os livros estão – ela falou pegando a varinha da cabeceira da cama, catando as vestes, e indo para outra divisória – Eu só vou trocar de roupa.

-Cara, ela não tem noção de como é gostosa – eu ouvi um dor sonserinos murmurar para o outro, que assentiu. Eu bufei e dei um sorriso sarcástico, muito parecido com o do meu pai.

-Ainda bem que tem namorado – falei em alto e bom tom, deixando os sonserinos com cara de tacho. Apesar da minha família inteira, ter orgulho da casa Sonserina, dava agora graças a Deus por ser um Grifinório.

Rose voltou, com a saia do colégio, a camiseta colocada rapidamente, com os primeiros botões sem abotoar, deixando aberto, e mostrando um pouco dos seios dela, ela estava sem a veste por cima, e estava descalço. Eu sorri para Rose, que suspirou, amarrou o cabelo, e foi para a porta.

-Vamos? O que estão esperando? – ela perguntou olhando para todos nós. Acho que a maioria a encarava como quem não estava entendendo nada. E realmente ninguém estava. Ela deu um suspiro, e mordeu o lábio – Eu tive um sonho – e ela descreveu o encontro com os fundadores da casa, e é óbvio que os outros afirmaram terem visto cada criador de sua casa, antes da prova começar – E eu sei onde estão livros só que eu preciso de todos vocês, se não a porta não abre.

-Peraí Rose, porque pegarmos os livros agora, se só precisamos fazer o feitiço na última prova? – uma das sonserinas perguntou para Rose, que mordeu o lábio, e franziu o cenho, não de uma maneira irritada, mas como se estivesse pensando na resposta.

-Acho que eles não teriam me revelado agora onde eles estão se não precisássemos deles já. Além do mais, o Feitiço que temos que quebrar e difícil, acho que o Contra Feitiço não deve ser o mais simples de aprender, certo? – ela falou, com a voz calma, e ao mesmo tempo contida, a sonserina, assentiu, e Rose dirigiu o olhar para todos nós – Vamos lá Herdeiros, temos Quatro livros para pegar.

Todo mundo começou a seguir Rose, que estava tecnicamente falando fugindo da enfermaria, e quando Madame Ponfrey visse isso, ela com certeza mataria a todos nós, e depois ia matar a Rose. Mesmo assim acho que a minha namorada não estava nem ligando para isso. Fui até Rose, e a abracei, passando a minha mão pela cintura dela.

-Acho que Madame Ponfrey vai nos matar – eu murmurei para Rose, que olhou para mim, e sorriu, piscando um dos olhos, e definitivamente, ela não estava ligando para regras, e bem, na verdade ninguém estava. Tínhamos que salvar Hogwarts, certo? Não tinha regras para isso, só não morrermos, e termos fé.

-Não faz mal, acho que ela sabe que eu ia fugir mesmo, e depois que estivermos com os livros, se ela quiser, eu volto para a enfermaria – Rose falou serenamente, mas algo me dizia que ela não voltaria para a enfermaria, pelos menos não por vontade própria.

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-Não sei porque amor, mas não acredito nas suas palavras – eu falei naturalmente, e Rose, deu um sorriso ficando vermelha – O que foi? – obviamente, o que eu havia dito que deixou Rose tão envergonhada? Era difícil ela ficar vermelha enquanto conversávamos, e de boa, ela ficava linda um pouco envergonhada.

-Você me chamou de meu amor – ela sussurrou, virando para um corredor a esquerda, nós estávamos em um dos últimos andares, em salas que praticamente ninguém ia, e nem usava. Antes que eu pudesse falar alguma coisa para Rose, ela parou na frente de uma parede – Chegamos.

-Rose, você sabe que aí é só uma parede, não sabe? – Sophie perguntou meio que um pouco preocupada, que talvez Rose estivesse delirando. Rose deu um sorriso para Sophie virando por um momento o rosto dela para Sophie, e depois voltando a olhar a parede.

-É eu sei, mas nem tudo é o que parece ser, não com o toque certo – ela respondeu, dando um passo a frente, e tocando uma das pedras, que era um pouco mais saliente, com a varinha. E aquela parede começou a se transformar em uma porta, uma porta enorme.

A porta era de madeira, entalhada com leões, cobras, texugos, águias, e no meio o brasão de Hogwarts, cada cor das casas aparecia ali, e era uma porta cheia de magia. Sophie estava boquiaberta, e Rose mordeu o lábio. Ela estava nervosa.

-E agora? – Al perguntou olhando para a prima, que suspirou, e abriu a porta com a mão esquerda, enquanto segurava a varinha com a direita.

-Nós entramos – ela falou para Al, que se não fosse uma situação bem bizarra, todo mundo teria gozado dele, e da sua lentidão. Eu dei um sorriso, mas ainda assim mantendo os olhos em Rose, que piscou para nós, e deu um passo para dentro da sala, deixando a porta aberta.

Fui o segundo a entrar, e por Merlin, tínhamos achado.

Rose narrando:

Eu dei o primeiro passo, acho que todos ainda estavam chocados com a porta, eu já a tinha visto, assim que acordei, logo depois que eu e Scorp nos beijamos, a imagem de onde encontrar, e da porta vieram na minha mente.

Eu entrei na sala, e fiquei boquiaberta, era mais bonita do que eu havia imaginado. Ela era redonda, havia um lado para cada casa, com as cores de cada casa, o retrato de seu fundador, e o livro, em um pedestal. E no meio, havia um livro parecido com o que Minerva tinha, mas esse livro de Hogwarts parecia novo, mais bonito e mais mágico.

Havíamos achado, sim, havíamos, agora só faltava compreendermos os feitiços, e descobrir quem era o canalha que estava por trás de tudo aquilo. Eu ainda não sabia quem podia ser, não havíamos pistas, e só um louco destruiria Hogwarts.

Suspirei, indo até onde estavam as coisas da Grifinória, observando todo mundo entrar, e ficar maravilhado com a sala, que podíamos ter achado desde o início. Mas algo me dizia, que só porque estávamos unidos, ela havia sido aberta.

-Muito bem, acho que temos coisas importantes para falar agora – eu falei assim que todos estavam dentro da sala. Algo estava diferente em cada um de nós. Os olhos brilhavam, e eu entendi, finalmente, tínhamos uma chance. Estávamos unidos. Unidos pro Hogwarts.