Drama de Pandora

CIÚMES X INTRIGAS


Depois do ato, o dia amanhece, Radamanthys se levanta, se veste, acaricia os cabelos de Pandora, que permanece adormecida, ele beija-lhe a testa e sai, porém dá de cara com Kagaho, que enciumado, critica:

-Muito bem, foi um espetáculo deprimente!

Radamanthys o encara, dá um sorriso de satisfação e rebate:
-Suas palavras não me dizem nada, o que importa é o que aconteceu entre mim e a Senhora Pandora.

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Kagaho ironiza:
-Eu a possuí antes de você.

Radamanthys rebate:
-Não importa, ela é minha.

Kagaho gargalha.

Radamanthys se enfurece e pergunta:
-Está rindo de que, seu desgraçado?

Kagaho ironiza:
-De você, o grande Senhor Radamanthys se portando feito um cachorrinho, acha que não dava pra ouvi-lo gritando “Sim, Senhora Pandora”, “Como quiser, minha Senhora”? Que deprimente!

Radamanthys, furioso, se prepara pra ataca-lo e partindo pra cima dele, resolve:
-Irei acabar com você agora mesmo.

Kagaho ironiza:
-Ficou ofendido é? Mas o que eu disse é verdade, qualquer um outro espectro pode confirmar isso que eu te disse.

Radamanthys fica mais furioso ainda e brada:
-Você está com inveja porque eu passei a noite com a Senhora Pandora e você não, deprimente é você que ainda se deu ao trabalho de nos escutar atrás da porta.

Kagaho fecha a cara, pois realmente sentira ciúmes após ter ouvido tudo, as palavras de Radamanthys soaram para ele como se fossem golpes certeiros.

Radamanthys o encara, pois percebe que Benu ficara mesmo abalado, ele lhe lança um olhar frio e superior e se retirando, fala:
-Parece que eu tenho razão, ao invés de ficar aí parado feito um estátua, vá treinar, seu subalterno!

Kagaho sorri e ironiza:
-Se acha muito importante, não é, “Senhor Radamanthys”?

Radamanthys se vira pra ele e rebate:
-E por que não me acharia? Afinal sou um dos três juízes do Inferno enquanto você é apenas um reles e subalterno espectro, perto de mim você não é nada.

Kagaho se enfurece e prepara sua “Crucificação Ank” enquanto Radamanthys prepara o “Gliding Roar”.

Logo, Pandora aparece na porta do quarto com um vestido roxo e perto de babados e séria, pergunta:
-Que barulheira é essa na porta do meu quarto?

Radamanthys se ajoelha diante dela e responde:
-Desculpe, minha Senhora, só estava expulsando esse inseto.

Kagaho se vira pra ela e enciumado, julga:
-Deprimentes, não se imaginava que você se entregaria a ele, Pandora.

Pandora fica sem jeito e não consegue responder.

Radamanthys se levanta, se vira pro Benu e exige:
-Deixe a Senhora Pandora em paz.

Kagaho gargalha e rebate:
-Deixá-la em paz? Ela me deve explicações.

Pandora respira fundo, se lembra de tudo que passou com Hades, Thanatos e Hypnos, de cada palavra, de cada humilhação, sente vontade de chorar e apertando as mãos contra o peito, diz:
-Fui punida, pisada e humilhada, onde você estava no momento que mais precisei, Benu?

Kagaho se sente perturbado e nada fala.

Pandora, com tom autoritário, continua:
-Precisei de uma palavra de consolo, de um apoio, de um carinho. E cadê você nessa hora? Radamanthys sim fez isso por mim e muito mais.

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Kagaho continua perturbado, porém num impulso a toma nos braços e lhe dá um beijo ardente.

Radamanthys, enfurecido, manda:
-Largue a Senhora Pandora agora mesmo!

Kagaho ignora e continua a beijá-la.

Pandora se afasta dele e séria, impõe:
-Precisamos ter uma conversa, Benu.

Radamanthys gargalha com ar vitorioso.

Pandora o olha e com um olhar enigmático, impõe:
-Deixe-nos a sós, Radamanthys.

Radamanthys se espanta e protesta:
-Mas, Senhora.

Pandora, com um olhar que Radamanthys bem conhecia, impõe:
-Estou exigindo, Radamanthys.

Radamanthys percebe o olhar dela e nada fala.

Kagaho, malicioso, sugere:
-Não por isso, conversaremos no seu quarto, Pandora.

Pandora olha ao redor e consente:
-Está bem, melhor assim.

Continua...