A Boneca de Pano

A boneca de pano XI


“A boneca de pano XI”

É triste quando se chega ao fim. As lembranças boas ficam e as ruins também, mas os sentimentos ruins, joga-se fora.

O mundo da boneca caiu em ruínas, gritou de cólera com a sua destruição. Pois ao invés de esperar e manter a calma ela forçou as laterais dos muros de seu mundo particular até que eles velhos e cansados se quebraram.

O mundo fantasioso da boneca de pano sem a proteção dos seus muros foi atingida e destruída. “E agora?” ela se questionou.

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Joga-se fora os destroços do mundo fantasioso e se guarda o coração pulsante que a boneca tinha ganhado.

O vendedor está chorando de dor pelas suas mãos incapazes de remendar a boneca. A dor faz suas mãos tremerem e seus olhos não verem. Como pode ele fazer algo quando não pode ver?

Será que um dia haverá outro alguém que possa continuar o que o vendedor parou? Mesmo que a boneca de pano não acredite agora que exista, ela sabe de tudo que pode acontecer. Não precisa ser um vendedor, basta conseguir terminar de fazer o remendo no peito da boneca.

A boneca agradece ao vendedor por fazer mais do que encher o seu peito com algodão. Obrigado!

FIM...

do começo