Capítulo 33 - Flashback

Quinn’s POV

Quinn: Ok! Depois que eu saí da sua casa, fui atrás de Finn e...

FLASHBACK

Quinn: Espera! Eu posso explicar!

Finn: O pior não é nem a traição, é você achando que estava certo eu crescer achando que eu era pai! Você acha que ter um filho na adolescência é algum tipo de brincadeira?

Quinn: Não, só que...

Finn: Esquece! – abriu a porta do carro

Quinn: Pra onde você vai?!

Finn: Chicago! – entrou no carro – Meus primos moram lá! – fechou a porta e saiu

Quinn: Não!Espera! – caí de joelhos na calçada e comecei a chorar - Ele não vai se livrar de mim tão cedo!

Entrei em casa e meu irmão começou a me encher.

Lucas: Se não é minha irmã pimentão!

Quinn: Não enche!

Lucas: Tem cortado muita cebola?

Quinn: Lucas Fuss Fabray, mas uma piadinha e...

Srta. Fabray: Quinny, ta tudo bem?

Quinn: Ah, me deixem em paz!

Subi as escadas correndo e peguei minha mala. Joguei todas as roupas dentro e desci ainda chorando.

Sr. Fabray: Aonde você vai?

Saí ignorando a pergunta e peguei meu carro até a rodoviária. Comprei uma passagem e vi o Finn do lado de fora do ônibus esperando ele embarcar.

Quinn: Finn!

Finn: Quinn?!

Quinn: Que saudade meu amor! –agarrei ele, estava alterada

Finn: Me solta! – tirou meus braços dele

Quinn: Mas eu sou a MÃE DO SEU FILHO! – berrei

Finn: Chega! Quando eu voltar...

Quinn: Você não vai! – abri a mala dele e joguei tudo fora

A segurança chegou e me tirou de lá a força.

Quinn: Me solta! Eu vou embarcar! Me solta! – falei chorando e berrando

Eles me jogaram (literalmente) na entrada.

Sr. Fabray: Quinn!?

Quinn: Pai?

Meu pai ficou me olhando com lágrimas nos olhos e eu saí correndo. Só o ouviele gritar “Quinn espera!”, mas eu não parei nem um minuto. Entrei no meu carro e saí em disparada. Dirigia feito uma louca e meu pai me seguindo. Para despistá-lo fiz a coisa mais doida que eu poderia ter feito. Do nada fiz uma curva estrondosa e entrei na contra mão. Vi meu pai curvar pro lado oposto, ou seja, entrar na nossa rua. Então, ao som de muitas buzinas e xingamentos, eu voltei para a via certa e segui a toda velocidade.

Parei em um bar e fiquei bebendo shop por uma hora. Dirigi bêbada até em casa. Assim que pus um pé dentro de casa minha mãe me abraçou.

Srta Fabray: Quinny! O que aconteceu?

Sr Fabray: Conta pra ela! – falou meu pai de repente

Quinn: Eu to –comecei a chorar – eu to...

Sr. Fabray: Fala logo!

Quinn: Eu to grávida! – desabei

Sr. Fabray: Cachorra! – sussurrou meu pai – Cachorra! – falou mais alto

Quinn: Não me chama assim!

Sr. Fabray: CACHORRA! – berrou

Srta. Fabray: Cala a boca Howard! – deu um tapa na cara dele – Ela é nossa filha!

Sr. Fabray: Sua filha! Essa garota não é mais minha parente!

Srta. Fabray: Então essa não é mais sua casa! –abriu a porta pra ele sair

Lucas: Papai? O que ta havendo?

Sr. Fabray: Nada! – abriu a porta e saiu

VOLTANDO...

Rachel: Uau! Pelo visto sua noite foi longa...

Quinn: Depois eu subi as escadas, deitei no meu quarto, minha mãe veio deitar comigo e eu contei tudo pra ela.

Rachel: Tudo?

Quinn: Tudo. – menti

Claro que não contei pra ela do Jack!

Rachel: E o seu pai?

Quinn: Sei lá! Desgraçado!

Rachel: Se precisar de mim, minha porta estará sempre aberta.

Quinn: Eu vou viajar. Vou visitar meus primos em Colorado. Minha mãe acha que vai ser bom pra mim!

Rachel: Então passa seu MSN?

Quinn: O meu é Quinny CUPCAKE

Rachel: O meu é Rachel Star

Quinn: Vou manter contato!

Camille: Rachel? – disse uma menina com voz de sono

Rachel: Camille! Lembra da Quinn?

Quinn: Tudo bem? – respondi com um sorriso – To indo nessa! Tchau!

Alguma coisa não estava me cheirando bem naquela garota. Rachel tinha que tomar cuidado.