Obsession

Capítulo 13 - Bônus


PDV Perseu Jackson

Eu levantei a cabeça e olhei para o mar. Já faziam quase três horas que eu estava aqui, pensando no que tinha descoberto, e no que Nico tinha dito. O vento desarrumava meu cabelo - não que ele ficasse por muito tempo no mesmo lugar - e fazia meus olhos arderem e às vezes lacrimejarem. Espero que niguém tenha visto e achado que eu estava chorando.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Por esses motivos, e por estar tão desconcentrado, pensando em outras coisas, não percebi a pessoa que se sentou a alguns metros de distancia, até que ela falou.

- Frio, não é?

Fechei os olhos e suspirei.

- Não quero falar com você, Annabeth.

- Não, Percy, eu...

- Já chega, Annabeth! – levantei num salto – Desde que cheguei, tudo que você fez foi atormentar minha vida, e eu cansei disso. Então, se não se importa, eu vou embora.

- Na verdade, eu me importo sim.

- Correção: Então, pouco importa o que você acha sobre isso, mas eu vou embora agora. – falei, batendo a areia da calça.

- Perseu Jackson! – ela gritou. Quando eu virei para olhá-la, os olhso dela estavam frios e raivosos – Volte. E sente. Agora.

Algo na voz dela fez com que eu obedecesse.

- Muito obrigada. – falou, mais amigável. – Agora, eu só queria pedir desculpas por tudo que tenho feito. É só- eu não sei, é como se, de repente eu estivesse bem, e do nada eu tneho um surto de raiva, ou algo do tipo, e a próxima coisa que eu sei é que estou gritando com você. E eu...

- Annabeth...

- Não, me deixe terminar. E eu, eu... – ela respirou fundo para se acalmar – E eu só quero que você saiba que eu nunca faria isso. Eu não sei explicar, e certamente não espero que você me perdoe, mas eu quero que você pense, Percy. Sou eu. A pessoa que passou por todas aquelas aventuras nos últimos anos. A pessoa que sempre te ajudou. Eu não faria isso.

Um silêncio daqueles bem desagradáveis de instalou depois da fala dela. Eu não sabia o que dizer, e ela muito menos.

Me levantei para ir embora. Percebi como ela abaixou a cabeça mais ainda, envergonhada.

- Pare com isso.

- O quê...? – ela perguntou.

- Pare de mexer nas unhas. – falei. – Você só faz isso quando está nervosa.

Ela abaixou a mão e olhou para mim. Dei um meio sorriso, sem muita vontade. Só achei que ela precisava.

- Boa tarde, Annabeth.

Enquanto ia embora, tive a impressão de que ela sorriu.