Para Sempre Pode não Ser o Suficiente
Capítulo XIX – Damon E Suas Garotas
A figura feminina estava sentada em frente à cama, balançava incansavelmente sua perna direita cruzada, querendo chamar a atenção e despertar o casal da situação amorosa.
Por um instante a garota sob Damon virou sua face e abriu os olhos espantando-se com a mulher sentada.
– Elena? – Perguntou ela confusa.
– Katherine! – Exclamou Damon não muito surpreso, porém desgostoso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– “Ela é realmente muito parecia com a outra! Iguala usurpadora da Elena é de mim!” – Pensava Katherine.
– Olá safadinhos! – Disse ela
Juliana extremamente surpresa levantou-se da cama e fechou seu vestido.
– O que você ainda quer aqui? – Perguntou Damon saindo de sua cama e indo irritado na direção de sua ex.
Katherine se levantou indo também de encontro a ele.
– Você sabe, adoro nostalgia... – Disse ela -... Estava com saudades... – Continuou falando enquanto passava a mão sobre o abdômen despido dele.
– Epa! Que Negócio é esse?! – Alarmou Juliana ao ver o assédio da vampira.
– Não se preocupe queridinha! Já usei e abusei dele, não te nenhuma novidade para mim debaixo dessas roupas! – Disse Katherine pousando sua mão sobre o cinto dele.
Damon irritado segurou fortemente o pulso dela.
– Diga logo o que você quer e vai embora! – Disse ele. – Tenho coisa mais importante para fazer além de dar atenção a você. – Afirmou Damon olhando para Juliana e mudando sua expressão de raiva para cobiça.
– Damon! – Exclamou Juliana envergonhada.
– O que é?! Ela viu a gente mesmo... – Disse Damon.
– Mesmo assim! Eu fico sem jeito – Disse Juliana.
Katherine, que ainda estava presa por Damon, pigarreou tentando chamar a atenção deles novamente.
– Bem,você sabe que não é mais forte que eu, então... – Disse ela olhando para a mão de Damon que a estava machucando. Mas porque estava machucando?
Damon a soltou.
– Prazer em conhecê-la. – Disse Katherine estendendo a mão para Juliana.
– Acho que não posso dizer o mesmo. – Disse ela olhando a vampira.
Katherine riu surpresa.
– Vejo que você não é tão idiota quanto à primeira! – Disse a Pierce.
– Primeira? – Disse Juliana intrigada.
– Oh não! Não me diga que você não sabe?! – Disse Katherine sinicamente formulando uma intriga.
– Não sei o que Damon? – Perguntou Juliana.
– É! Ela não sabe o que? – Perguntou Damon intrigado.
– Queridinha... – Katherine deu uma gargalhada. – Damon só está com você porque você é igual à priminha que ele tinha uma paixonite em 1964. – Ela disse tentando plantar a discórdia.
– É mesmo Katherine? Igual ao Stefan que está com a Elena porque ele morre de amores por você? Acorda “queridinha”! Já ouvi histórias o suficiente para saber qual é o seu tipo! – Disse Juliana irritada com a presença dela.
“Essa garota está começando a me irritar! Quem ela pensa que é?” Pensava Katherine. – Qual é o meu tipo? – Perguntou ela.
– O tipo: ex-namorada brega com dor de cotovelo que ainda não superou o fim do namoro! – Disse Juliana. – Coração, 100% couro saiu de moda! – Continuou ela.
– Bom, e eu conheço bem o seu tipo... Sem sal, sem estilo e principalmente sem futuro com ele... Se eu quiser tanto Stefan quanto Damon são meus! – Katherine começava a provocar Juliana ignorando a presença de Damon.
– É mesmo? – Perguntou Juliana rindo debochadamente.
– Basta eu estalar meus dedinhos, querida! – Disse Katherine.
– Ah é?! Então vamos lá! Estale! – Provocou Juliana.
– Queridinha, eu se fosse você não me desafiaria, sei mais sobre você do que você pensa... – Katherine sorriu vitoriosa.
– Nossa que medo da vovó de 400 anos! – Riu Juliana.
Katherine a olhou irritada, odiava ser chamada de velha. Seu rosto se transformou em fúria na direção da rival e Juliana a retribuía em igual. Damon viu a hora de sua ex voar no pescoço de sua amada.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Okay... – Disse Ele. – Eu ia adorar assistir com um balde de pipoca a disputa de garotas na lama por minha causa, mas está na hora de acalmarem os ânimos. – Afirmou Damon.
As duas bufaram de raiva. E emburraram-se feito duas garotinhas que estavam brigando pela mesma boneca e esta foi negada a ambas.
– Amor, não responda, ela ama joguinhos se você cair estará fazendo exatamente o que a cretina quer... – Disse Damon a Juliana. -... E Katherine... – Disse ele virando-se a vampira.
– Sim... – Disse ela.
– Vai pro inferno! – Exclamou Damon.
– Só se você for comigo... – Disse ela sinicamente.
– Argh! – Disse Juliana. – Você vai ou não dizer o que quer aqui? – Perguntou.
– Eu quero Damon! – Disse Katherine. – Bem... Antes eu estava aqui só para matar a saudade, sabe? Mas você me instigou, adoro uma disputa. Vai ser um prazer tirá-lo de você! – Exclamou ela.
– Ah! Sua... – Disse Juliana avançando na direção de Katherine para de alguma forma golpeá-la, mas foi impedida pelos braços de Damon que a seguraram para impedir que ela fizesse uma besteira, afinal sozinho ele não conseguiria defender sua amada de um ataque de sua ex, pois ele só tem 168 anos e Katherine tem 400 e três pontinhos, bem mais forte que ele.
– Damon, por favor, acalme seu brinquedinho, vou descansar no meu quarto! – Disse Katherine.
– Brinquedinho é a mãe! – Berrou Juliana tentando se soltar e atacar a vampira, mas era inútil lutar contra os braços de Damon.
Enquanto ele segurava Juliana disse:
– Que seu quarto? Nem pense em ficar aqui.
– É claro que eu vou ficar! Aonde mais eu iria, para a tumba? – Disse ela andando até a porta do quarto.
– Fique e eu enfio uma estava em seu coração enquanto você dorme! – Disse Damon.
– Bom, pensando bem acho que posso encontrar outro lugar para ficar – Disse ela parando de caminhar.
– É bom para todos nós! – Disse Damon ainda segurando a namorada pelos braços.
– Tchauzinho amores, e Jujubinha, não se preocupem eu vou, mas volto para incendiar a sua vida... Ops! Piada sem-graça, não é Damon? – Provocou Katherine indo embora.
Damon soltou Juliana que se debateu irritada.
– Você é um idiota! Você e o Stefan! Qual é o problema de vocês dois! O que tinham na cabeça quando se apaixonaram por ela? Olha, chega por hoje! Eu vou embora... – Disse ela com raiva dele.
– Mas o que eu fiz de errado? – Perguntou Damon.
– Não me deixou voar em cima daquela vad... Boa Noite! – Disse Ela saindo do quarto.
– Você queria o quê? Que eu a deixasse agredir uma vampira de 4 séculos bem mais forte que eu?! – Justificou Damon indo atrás dela.
– Não sei, talvez! – Berrou ela parando de andar e virando-se ficando de frente a ele que a seguia.
– Por que você está gritando? – Disse ele.
Agora se derramando em lágrimas Juliana disse:
– Você deveria ter dito que ela nunca ia conseguir tirar você de mim, que eu sou a garota que você ama e que não sente nada por ela, para ela tirar o cavalinho da chuva que você não seria mais dela, mas você não falou nada disso! Nada! Apenas ficou quieto ouvindo tudo... Aposto que você estava se divertindo e até gostando de saber que ela te quer de volta!
– Você está sendo injusta... – Disse Damon um pouco magoado, mas sabendo que ela tinha razão que ele deveria ter feito alguma coisa, entretanto, ele apenas congelou no momento. – Eu nunca voltaria para ela!
– E por que você não disse isso a ela? – Disse Juliana engolindo o choro.
Em alguns momentos Damon se esquecia de o quão frágil era ela. O vampiro foi na direção dela para abraçá-la protetoramente.
– Não chega perto! Agora não! Eu estou muito brava... E com medo de perder você e confusa com o que está acontecendo comigo... – Disse ela voltando a chorar.
Damon ignorou a ordem dela e a abraçou.
– Shhh! Vai ficar tudo bem... Eu estou aqui com você, nada nem ninguém vai nos separar... Nada de mal vai acontecer com você eu não vou deixar! – Disse ele beijando seus cabelos e a envolvendo com os braços.
Juliana não tentou se desvencilhar, ela apenas tentou se manifestar contra a proximidade da boca para fora.
– Oh, Damon... – Suspirou ela tristemente sobre o peito convidativo dele.
– Nós vamos enfrentar isso juntos! – Disse ele.
– Tudo bem... Mas eu não quero mais seu sangue. – Disse Juliana tentando conter as lágrimas.
– Mas sem sangue você pode... – Dizia Damon quando foi interrompido por ela.
– Eu disse ‘seu’ sangue, mas posso tomar o de outro vampiro, do Stefan ou o da Caroline mesmo... Sua teoria me convenceu... – Disse Juliana.
– Mas eu tinha me sentido tão mais ligado a você por ter sido o meu sangue a ter te salvado... – Suspirou Damon.
– Ligado até demais! Se é o seu sangue que está me deixando maluca devemos parar agora, quem sabe o que uma segunda dose pode me causar? – Disse Juliana sem derramar mais nenhuma lágrima, estava sentindo-se confortada e segura entre o abraço quente e acolhedor de Damon.
– Está bem... – Disse ele dando-se por vencido. – Você está certa.
– Hummm... Aqui está tão bom esqueci até o motivo da discussão... - Disse Juliana.
– Até que eu te lembraria, mas eu quero levar você para o meu quarto para a gente terminar o que começou! – Disse ele completamente cínico.
– Damon! – Exclamou Juliana pasma se afastando do tórax dele, ainda no abraço, para olhar seu rosto.
– Tá bom, ta bom! Eu te levo para casa. – Disse Damon.
– Assim que eu gosto, um menino bem obediente! – Disse Juliana brincando.
– Ah, um dia eu vou de mostrar quem é o obediente! – Disse Damon.
Os dois foram até a garagem da casa, abraçadinhos e trocando gracejos. Damon abriu a porta de seu carro para Juliana.
– Senhorita... – Disse ele.
– Muito obrigada, mas você vai ter que fazer muito mais que isso para ganhar uma gorjeta... – Brincou ela entrando no carro.
– O que, por exemplo? – Disse ele sensualmente aproximando seu rosto do dela, agora ambos dentro do carro.
– Bom... Eu fico entre um strip-tease com tudo o que eu tenho direito ou que você mande aquela biscate de uma vez pro quinto dos infernos! – Disse ela empurrando ele para seu banco de motorista.
– Eu fico com a primeira opção! – Disse Damon.
– HAHA! – Disse Juliana.
– É sério amor, ela não oferece nenhum risco a você! Está vendo todo esse pedaço de mau caminho aqui? – Disse Damon apontando para si mesmo.
– Tô. – Disse ela emburrada fazendo bico.
– Pois ele é todo seu, pode usar e abusar! – Completou ele.
– E você está vendo isso tudo aqui? – Disse ela apontando para si mesma.
– E como! – Respondeu Damon.
– Pois isso tudo será completamente seu quando sua querida Katherine sumir das nossas vidas! – Disse ela.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Isso é uma promessa? – Questionou Damon posicionando-se sobre a poltrona dela e prendendo suas duas mãos.
– Quem sabe? – Disse Juliana sorrindo maliciosa.
– Adeus Katerina! – Disse Damon sorrindo e começando a encher de beijos o pescoço da namorada.
– É bom mesmo! – Disse Juliana rindo entre as cócegas que os beijinhos dele estavam provocando.
Katherine estava no quarto de uma pensão, um pouco chinfrim, deitado em sua cama quando seu telefone tocou.
– Alô?...
...
– Sim...
...
– Ocorreu tudo bem...
...
– Eu a conheci...
...
– Não se preocupe, em breve colocarei seu plano em prática!
...
– Só preciso de uma bruxa...
...
– Não se preocupe já tenho uma em mente, sua família me deve uns favorezinhos!
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