Para Sempre Pode não Ser o Suficiente

Capítulo XIV - Dream or Nightmare?


Julia após deixar Damon na porta foi para a cozinha e fez uma boquinha, a comida de Hospital é realmente horrível e ainda por cima tinha ainda a impressão de ter gosto de sangue em sua boca.

- Argh! Só Damon mesmo pra me fazer beber isso! – Disse ela e lembrando-se dele abriu um sorriso. – Damon... Ai, ai...

- O que você está fazendo aí conversando sozinha? – Perguntou Elena entrando na cozinha.

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- Err... Nada... Nada não! Eu vou ir pro meu quarto descansar um pouco. – Disse Julia.

- Claro! Você deve mesmo estar cansada! – Disse Elena.

Julia se dirigiu ao quarto, colocou seu pijama e foi realmente descansar. Colocou seu despertador para 17h para se arrumar, pois às 20h iria para o tão esperado jantar com Damon.

Julia dormiu num sono tão tranqüilo e relaxante.

Damon entrou em seu quarto, a lua era cheia, sua luz amarela invadia o quarto banhando o corpo dela adormecido.

O vampiro sentou-se ao seu lado na cama e começou a observá-la, uma mecha de cabelo estava caída sobre seus olhos. Ele delicadamente a retirou e colocou no lugar. Enquanto isso ela apenas dormia, mas um vento frio entrou sem ser convidado pela janela na qual Damon teve acesso ao cômodo.

- Damon... – Disse ela acordando arrepiada com a frente fria.

- Shhh... – Disse ele colocando um dedo próximo a boca de Julia e acariciando seus cabelos.

Julia o olhou assustada, sem motivo, mas assustada, nem notando que ao invés do seu pijama estava vestindo uma camisola branca.

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- O que você está fazendo aqui? – Perguntou ela sentando-se na cama.

Damon nada respondeu, levantou-se da cama e foi até a janela, ficou observando o lado de fora da casa.

Julia ficou observando-o da cama, mas novamente o vento frio entrou em seu quarto balançando as cortinas que estavam em volta do vampiro, só que dessa vez não cessava e quanto mais batia nas cortinas brancas mais elas balançavam e ficavam maiores dificultando e impedindo a visão de Julia direcionada a Damon.

Ela então se levantou da cama e foi em direção a ele. Quando tocou no ombro dele o ventou cessou e as cortinas voltaram a sua estática normal. Damon se virou e sorriu para ela, puxou-a pela cintura e a abraçando por trás mostrando a ela a beleza da lua.

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Ele beijava o pescoço da namorada levemente, relaxando-a e fazendo-a fechar os olhos. Julia se sentia bem e satisfeita, poderia receber aquele tipo de carinho por horas se pudesse.

Damon escutava a respiração dela se tornando ofegante e o seu coração começando a acelerar, ele sorriu entre os beijos no pescoço dela, era esse tipo mesmo de reação que ele queria provocar. Virou-se ficando de frente com ela e de costas para a janela, beijava agora seus lábios e a abraçava pressionando contra seu tórax despertando a libido da moça que sempre esteve adormecida.

- Damon... – Suspirou Julia tentando se desvencilhar dos braços dele lutando contra seus próprios desejos e tentando evitar o inevitável.

Damon tinha noção de sua influência, não ia desistir dela, não dessa vez, agora ele iria até o fim.

Ele a olhou com seus olhos azuis, parecia hipnotizá-la. Sentindo-o tão próximo, Julia, sentia-se hipnotizada, não compelida, ele não a estava forçando a nada, mas o seu calor e a sua envolvência a fizeram desistir de lutar.

Damon beijou novamente o pescoço dela e a colocou no colo, levando-a até a cama. Deitando-a começou novamente a beijá-la.

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Envolvida no clima Julia já não estava dominando seu próprio juízo, tudo o que queria era viver aquele momento.

Eles trocavam carinhos e beijos doces, até que Damon começou a ser mais selvagem. Quando isso aconteceu um uivo seco e demorado foi ouvido. Em seguida um grito vindo da sala, não dava para discernir se era feminino ou masculino, mas era bastante agudo.

- O que foi isso? – Perguntou Julia assustada nos braços de Damon.

Damon se levantou e foi até a porta que estava fechada.

- Você vai lá? – Perguntou novamente Julia preocupada parecendo esquecer por um momento que Damon era um vampiro e não poderia ser machucado tão facilmente.

Ele levou seu dedo indicador direito para perto da boca fazendo sinal para que ela fizesse silêncio.

Julia entendeu e balançou a cabeça com um sinal positivo, porém mais apavorada ainda. Damon abriu a porta e saiu do quarto, Julia ficou sozinha no quarto e muito assustada.

De repente passos fortes foram dados, primeiro parecia ser passos de alguém andando rápido, depois alguém correndo e por último um baque estrondoso. Julia estava morrendo de medo.

- Damon... – Ela sussurrou.

E nada nem ninguém respondeu ou apareceu. Julia decidiu numa ponta de coragem descer e ir ver o que é. Ao atravessar a porta ela parecia estar em outro lugar, Julia não estava mais na casa Gilbert, nem mesmo a sua roupa era mesma. Estava usando um vestido vermelho e sapatos de salto alto pretos.

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Ao olhar ao redor via-se um grande corredor, não era mais noite, com cortinas longas vermelhas, amedrontada Julia pergunta:

- Damon?... Tem alguém aí?... Damon...? – Perguntava ela.

Ninguém respondeu nada, ela então decidiu ir até o final do corredor e ver o que tinha atrás da porta ou pelo menos sair daquele lugar. Ela olhou para a porta de onde saiu e só tinha uma parede no lugar.

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Julia começou a andar pelo corredor e o vento frio voltou a aparecer levantando todas as cortinas, que se batiam nela confundindo-a e impedindo a visão. Foi então que um vulto passou por trás dela e percebendo, Julia olhou para o seu redor e não viu nada. Começou a andar mais depressa e o vulto passou por detrás dela outra vez, ela se virou para olhar e o vulto passou novamente pelas suas costas.

Agora desesperada, Julia começou a correr pelo corredor e o vento ficava mais forte ao passo que as cortinas pareciam agredi-la. Quanto mais ela corria mais extenso ficava o corredor.

Correndo ela olhou para trás e o vulto negro agora estava visível e a perseguindo, uma cortina a golpeou ela olhou para trás novamente e a sombra negra não estava mais lá, ela olhou para frente e parou de correr, se deparou com Damon.

- Damon! Graças a Deus! – Disse ela aliviada.

Damon que estava de cabeça baixa levantou sua face mostrando seus caninos e os seus olhos negros.

- O que foi? – Perguntou Julia confusa.

Ele sorriu cruelmente e avançou na direção dela agarrando-a e fincando suas presas na jugular dela...

Foi quando o despertador tocou e Julia acordou, em seu quarto, atordoada.

- Uau! Que sonho estranho... – Disse ela sentada na cama enxugando o suor que estava em sua testa.