John estava sozinho na casa dos Gilbert. Elena estava na casa do Stefan, Jenna tinha saído para jantar com Alaric, então John ficou assistindo televisão. Era noite e alguém bateu na porta, ele foi atender:

- Damon? O que você está fazendo aqui? Espera aí! Isso é um fio de cabelo branco? Disse ele confuso.

- Eu não sou o Damon, preciso falar com você posso entrar? Disse o homem.

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- Bom, você sabe que eu não posso convidar, mas se você conseguir sem ser convidado... Disse John.

Thomas então entrou na casa sem um convite, ele não era um vampiro.

- O que você quer de mim? Perguntou John. – A propósito quem é você?

- Sou Thomas Salvatore, primo da sua filha Juliana... E é sobre ela que eu quero conversar com você.

- Eu não tenho nada para falar sobre ela... E por que você tem a cara do Damon? Ah, esquece nem quero saber! Você pode sair por onde entrou! Exclamou John se concentrando na TV.

Thomas desligou o aparelho e disse:

- Não sem antes dizer o motivo da vinda até aqui...

- Você quer conversar, então fale, mas, por favor, seja direto, não tenho tempo a perder! Disse John.

- Primeiramente eu queria saber por que você é tão cruel com sua filha? Perguntou o Salvatore.

- E primeiramente não diga que aquela criatura é minha filha, pois eu não aceito isso!

- Mas por que essa rejeição toda? Perguntou Thomas.

- Você ainda pergunta? Vou te contar uma história... Disse John.

- Quando a mãe dela faleceu me entregaram a criança... Eu a aceitei, eu cuidei dela, e certo dia eu resolvi colocar verbena na mamadeira dela para protegê-la e sabe o que aconteceu? O bebezinho passou mal muito mal, foi aí que eu descobri que ela era um mostro, uma espécie de vampiro! E devolvi ela para sua família... Disse John relembrando.

- Ela não é nenhuma espécie de vampiro! Exclamou Thomas como se o que escutasse queimasse seus ouvidos.

- Não?! Claro que é! Verbena fez mal a ela! Exclamou John.

- Amigo, sinto que você cometeu o pior erro da sua vida... Você afastou e fez sofrer sua filha só por causa do seu ódio cego por vampiros... Dizia Thomas.

- O que você quer dizer? Perguntou John.

- Parece que você não sabe metade da história, meu amigo... Disse Thomas balançando a cabeça.

- Então me diga, pois não estou entendendo mais nada... Primeiro você diz que ela não é uma espécie de vampira e agora diz que eu não sei metade da história... Conte-me então! Disse John confuso.

- Está bem... Minha vez de te conta uma história... Marisa Salvatore, minha prima quando soube que estava grávida mesmo adolescente, ficou muito feliz, mas a felicidade dela não durou muito, ela descobriu que o bebê não resistiria fora do útero por que ela tinha uma doença muito rara no sangue... Então ela resolveu procurar um vampiro da família para transformá-la como uma tentativa de salvar sua filha, Marisa sabia que não resistiria ao parto, mas mesmo assim preferiu arriscar e escolheu pela vida da criança. Por coincidência o vampiro que ela conseguiu convencer foi esse Damon que eu pareço... Resumindo: Ele a transformou, ela morreu no parto e a menina nasceu... Dizia Thomas quando foi interrompido por John.

- Eu disse! Ela é uma vampira!

- Não John, você não me deixou terminar... Ela não é uma vampira, ela só contraiu uma alergia pela verbena com a quase transformação...

- Olha aí! Só um vampiro pode reagir à verbena!

- Não John! Berrou Thomas. – Um vampiro não pode estar à beira da morte!

- O que? Perguntou John pasmo.

- É John, isso mesmo que você ouviu... O sangue de Damon a impediu de morrer ao nascer, mas ela sempre carregou e carrega a doença dentro dela e ela não tem muito tempo de vida... Ela não é e nem nunca foi uma vampira, ela é uma garota doente que sempre precisou do pai dela ao seu lado, mas ele invés de apoiá-la e dar-lhe amor e carinho redobrado apenas a repudiava...

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John ao ouvir aquilo se sentiu um lixo, como isso pode acontecer, ele não a quer morta. Preferia mil vezes que ela fosse uma vampira, mas como ele pode tentar reparar esse erro que perdurou a vida de Juliana inteira?

...

Juliana estava no quarto de visitas onde ela havia se acomodado, Damon havia ido assaltar algum Hospital para pegar sangue e alguém resolve visitá-la:

- Oi! Disse John entrando no quarto.

- O que você está fazendo aqui? Perguntou Juliana assustada levantando-se da cama.

- Seu tio Thomas me deixou entrar... Precisamos conversar. Disse ele.

- Eu não tenho nada para falar com você! Sai daqui! Exclamou Juliana.

- Ele me falou sobre tudo. Disse John.

- Tudo o quê? Perguntou Juliana desconfiada.

- Tudo sobre você que eu não sabia, a sua doença. Disse John.

- Ele não tinha esse direito! Exclamou ela.

- Mas eu tinha, eu tinha o direito de saber! Por que você escondeu isso de mim? Perguntou ele.

- Olhando para você até parece de longe a figura de um pai preocupado... Disse Juliana amargurada.

- Eu poderia ter sido seu pai, talvez não o melhor do mundo, mas eu tentaria...

- Agora por uma acaso, você acha que é só vir aqui dar um discurso de bom samaritano e vai ficar tudo bem? Presta atenção, você não é a vítima aqui! Disse Juliana.

- Eu não quero me fazer de vítima, mas poderia ter sido mais fácil para todos se eu soubesse disso antes...

- Não adianta chorar pelo leite derramado John...

- Eu sei disso, mas pela primeira vez eu quero fazer meu papel de pai direito... Disse ele.

- E o que seria isso? Perguntou Juliana debochadamente.

- Aconselhar você... Disse ele.

- Me aconselhar? Me aconselhar? Dispenso seus conselhos! Exclamou Juliana.

- Certo, mas não seja egoísta como eu fui... Disse ele.

- O que você quer dizer com egoísta? Perguntou Juliana.

- O que você acha que vai acontecer com todos quando você morrer? Disse ele.

- Como assim? Perguntou ela.

- Eu não sou fã número 1 do seu namoradinho, mas todos nós sabemos que ele já sofreu muito por amor e o que vai ser dele quando te perder? Disse John.

Juliana se sentou na cama e começou a olhar para o vazio.

- Você tem razão! Disse ela.

- Eu sei... Disse ele sentando-se ao lado dela.

Juliana olhou reprovadamente para a ação do pai, mas a ignorou em seguida, estava pensando no sofrimento que Damon iria passar, ele a amava e disso ela não tinha dúvida. Ele ficaria muito arrasado.

- Sem falar na Elena que te adora, ela vai sofrer muito também, a Jenna, o Jeremy, suas amigas...

- O que eu devo fazer? Disse ela com os olhos cheios de lágrimas.

- Conte a todos... Disse John.

- Isso nunca! Seria pior, sofreriam junto comigo e me tratariam diferente, não quero ser tratada diferente! Eles não podem saber... Disse Juliana olhando firme para John enquanto algumas lágrimas caiam.

- Então se afaste deles... Venha morar comigo, é o mínimo que eu devo fazer, podemos tentar construir a relação que nunca tivemos! Disse John.

- Isso também nunca vai acontecer... Eu aceito ir embora com você, mas eu nunca vou te perdoar... Disse Juliana.

John tentou afagar as mãos no ombro da filha.

- Não toca em mim! Disse ela.

- Está bem. Disse ele.

- Oi minha linda! Disse Damon entrando no quarto. John já não estava lá.

- Oi. Disse Juliana secamente.

- Mas o que é isso? Perguntou Damon olhando para as malas dela que estavam prontas novamente.

- Eu vou voltar para a casa da Elena e do Jeremy. Disse Juliana.

- Mas e o John? Perguntou Damon confuso.

- Ele não é mais meu grande problema agora... Disse Juliana começando a pegar as malas.

- E quem é seu grande problema agora? Perguntou Damon percebendo a frieza dela.

- Você Damon... Eu estou terminando com você. Disse Juliana começando a sair com as malas.

Damon chegou com sua rapidez vampiresca perto dela e segurou seu braço.

- Por quê? Há três horas antes você me amava! Disse Damon.

- Eu não o amo mais! Disse Juliana – Me solta!

- Mas como? Por que isso agora? Perguntou Damon atordoado.

- Eu percebi que não posso conviver com você, você matou o Zach!

- Você sabe que não sou o mesmo! Disse ele suplicando internamente que aquilo fosse uma brincadeira de mau gosto.

- Não, não sei não, esse é o problema! Como eu posso ter certeza que o vampiro que está atacando as garotas do colégio não é você... Me larga Damon!

- Eu não vou te soltar! Até você me dizer o motivo disso tudo. Disse ele.

- Me solta!

- Não!

- Me larga!

- Não! Disse Damon revelando sem perceber sua face vampiresca, com suas presas e veias ao redor dor olhos azuis transformados em negros.

- É por isso que eu não te amo mais! Por que eu tenho medo de você! Disse Juliana. - Adeus Damon!

Foi nisso que Damon a soltou e ela foi embora correndo. Descendo as escadas e saindo da casa, Juliana entrou no carro de John que a esperava na porta.