Breda fazia um suspense esperando que os companheiros de trabalho terminassem a frase, mas parecia surreal para ambos fazer isso, pois tanto Falmam quanto Fuery estavam em estado de choque só de pensar que a possibilidade do Coronel estar saindo com a Tenente era impagável.

- Caramba! Vocês são lerdos hein? – Dizia Havoc acendendo um cigarro – Agora eu quero ver vocês duvidarem de mim.

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Mas o impensável aconteceu, Fuery e Falmam começaram a rir novamente. Havoc e Breda ficaram sem entender a situação dos amigos, mas assim que se recompuseram Fuery decidiu começar a explicação.

- Vocês só podem ter bebido uma cachaça das bravas, não é possível que até você Breda tenha caído nessa história absurda da Tenente ter um caso com o Coronel, todos nós sabemos que o Coronel não tem chances com ela, e que dia após dia ele só leva passa foras dela.

- Mas Fuery...

- Nada de “mas” Havoc, isso é absurdo e é bem mais fácil o Hugues enjoar da própria filha do que aqueles dois terem um caso.

- Então me explica aquele chupão no pescoço da Tenente.

- É simples, ela tem um namorado ou coisa do tipo e ele deixou essa marca lá.

- E esse namorado que deixou aquela marca não poderia ser o Coronel?

- Havoc vamos mudar de assunto, se eu continuar a discutir as suas alucinações não vamos poder aproveitar a nossa folga.

- Então ta, mas tente ligar mais uma vez para a Tenente Hawkeye e se ela atender, pergunte a ela o nome do suposto namorado dela.

- Tudo bem, eu vou fazer isso, mas só para te provar que você está errado.

Fuery entra mais uma vez dentro de casa e liga para a casa de Riza, e dessa vez a loira atende, já que ela, juntamente com Roy, passaram em sua casa para alimentar Black Hayate e escutaram o telefone tocar.

(LIGAÇÃO ON)

- Alô?

- Alô? Tenente Hawkeye?

- Sim, quem fala?

- Aqui é o Sargento Fuery.

- Ah! Olá Fuery o que quer comigo? Aconteceu algo?

- É que eu e os rapazes estamos fazendo um churrasco e gostaríamos de convidá-la e quem sabe alguma amiga sua se possível.

- Desculpe Sargento, mas hoje eu já marquei de sair com alguém e não tenho muitas amigas, ainda mais que goste de churrascos, a maioria é vegetariana.

- Tudo bem então Tenente, mas posso te fazer uma pergunta?

- Pode.

- Tenente, só por uma leve desconfiança, qual o nome do seu namorado?

- Err... O meu namorado... Err... Ele não é bem meu namorado, mas... O que isso Fuery? Pra que você quer saber disso?

- Veja Tenente... O Havoc está meio doido ultimamente, tanto que ele está até tendo alucinações, e ele conseguiu convencer o Breda de que você e o Coronel estão tendo um caso, e o Falmam e eu nós achamos isso loucura demais para o pobre cérebro loiro dele, e queríamos ouvir de você que tudo isso não passa da imaginação dele.

- Err... Bom Sargento eu tenho que admitir que o Havoc se superou desta vez, mas isso deve ser só uma fase, sabe como é? Ele não sai com uma garota há meses e qualquer mulher que ele vê pela frente acha que está tendo um caso por aí.

- Ainda bem que você entende Tenente, até mais e bom passeio. Tchau.

- Tchau.

(LIGAÇÃO OFF)

Fuery voltou com a maior cara de satisfação para perto dos amigos, e logo olhou para Havoc.

- Eu não disse que a Tenente e o Coronel não tem nada um com o outro.

- A é? E como você sabe disso?

- Ela me disse que as alucinações do Havoc são por falta de mulher.

- COMO É?

- Isso mesmo que você ouviu Havoc, ela acha que a sua seca está lhe trazendo alucinações.

- Mas eu não estou na “seca”.

- E faz quanto tempo desde o seu ultimo encontro?

- Err... Bem... Isso já faz uns dias...

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- Quantos dias exatamente? – dizia Falmam se segurando para não rir do amigo.

- Sei lá, quase um mês eu acho.

- Viu só! A Tenente está certa e você precisa urgentemente de uma garota.

- Mas...

- Fuery – Breda o interrompia – Você perguntou o nome do namorado da Tenente no final das contas?

- Err... Bom a gente começou a falar do Havoc e aí...

- Ela não te disse - ¬¬’ Todos em uníssemos.

- Não.

- Mas como você é burro, nem mesmo percebeu que ela te passou a perna.

- Que nada Breda, vai ver que ela só quer que o namorado dela fique em segredo.

- A é? E como você sabe disso?

- Não se lembram de que todos os namorados que a Tenente nos apresentava, ou somente, dizia o nome, não demorava muito para terminar com ela.

- Isso é verdade... Acho que somos pé frio nesses casos.

- Viu só! E depois vocês achando que ela estava tendo um caso com o Coronel...

- Mas espera aí Fuery! – Falmam os interrompia – Se a Tenente está namorando novamente, nós temos que avisar ao Coronel, é sempre ele que investiga a vida dos namorados da Tenente e tira ela de umas boas por aí.

- É mesmo!

- Vamos a casa do Coronel agora mesmo!

- Esperem aí! – Havoc se opunha – Ele não está mais na casa dele.

- E como você sabe?

- Você acha que ele iria ficar na própria casa depois que eu e o Breda fomos lá chama-lo e ainda mais quando ele estava com uma garota?

- Bem... Pensando por este lado... Mas esta é a hora de descobrirmos o namorado da Tenente, ela disse que iria sair com ele.

- COMO É QUE É?

- Isso mesmo que eu acabei de dizer.

- E como vamos segui-los? Nem sabemos para onde eles estão indo.

- Mas se a Tenente ainda está na casa dela, temos a chance de conseguirmos alcança-la antes de sair, já que mulher tem o hábito de demorar pra se arrumar.

- Mas pela tonalidade de voz dela, ela deveria estar saindo já.

- Então vamos ter que contar ao Coronel o ocorrido, ele certamente saberá como dar um jeito no namorado dela e descobrir quem é o tal sujeito, não dizem que os dois se conhecem há muito tempo? Então o Coronel é o homem certo para perguntar a ela sem nenhuma formalidade.

- Isso mesmo, com a cara-de-pau do Coronel e a coragem de levar tiros mais vezes que a gente da Tenente, ele é o homem certo para este serviço.

- E o que estamos esperando, vamos para a casa do Coronel.

Os quatro saíram em disparada no carro do Falmam para a casa de Mustang, se levassem uma multa por excesso e velocidade iria ser por uma boa causa, e no final das contas quem iria pagar a multa em todo o caso seria o Falmam.

Quando chegaram à casa do Coronel, gritaram incessantes vezes, mas ninguém respondia. Havoc lembrou-se mais uma vez da tal chave que o Coronel costumava guardar de reserva, mas para a sua infelicidade ele havia levado a chave consigo.

Eles esperaram por uns 20 minutos na frente da casa do Coronel e nada dele aparecer, então desistiram e voltaram para a casa de Fuery, para fazer o churrasco – ninguém ali estava a fim de desperdiçar carne e cerveja por causa dos namorados da Tenente e dos compromissos do Coronel.

O fim de semana havia se passado em um piscar de olhos e infelizmente a terrível segunda-feira havia chegado, mas para o alívio dos soldados, eles poderiam tirar a história do tal namorado da Tenente a limpo e pedir ajuda ao Coronel.

Assim que a Tenente saiu da sala para levar alguns relatórios atrasados para o General, os homens amontoaram-se na mesa do Coronel.

- O que querem?

- Coronel, temos uma missão urgentíssima.

- E qual seria Fuery?

- O namorado da Tenente.

- E o que tem isso?

- Ué? O Senhor não vai querer investigar o cara? Saber quais as reais intenções dele pra cima da Tenente? Se ele é um cara honesto? Se ele tem alguma família e se a Tenente é amante dele? Se ele está pensando em pedir a Tenente em casamento? Se ele é um selvagem por causa da marca no pescoço dela? Se ele...

- Chega! – Mustang disse num berro – Vocês querem parar de falar sobre isso, eu já estou investigando o tal cara a meu modo.

- Como?

- Bem simples, perguntei pra Tenente Hawkeye quem ele era.

- Só?

- Ela não atirou em você Coronel?

- Porque você ainda está vivo depois dessa?

- Querem calar a boca! Ela me respondeu e eu iria começar a investigar o cara.

- Sério?!

- É.

- Qual o nome dele?

- Err... Vamos deixar isso para mais tarde...

- Vamos Coronel diga...

- Não posso.

- Por quê?

- A Tenente Hawkeye está me olhando de uma maneira nada agradável.

Eles olham para trás e se surpreendem com a fachada fria e furiosa da 1° Tenente atrás deles com uma 9mm em punhos apontando para o grupo formado em volta da mesa de seu superior – que vale lembrar que estava suando frio em sua cadeira – Assim que o grupo a viu, cada um saiu para um lado e arranjando algo para fazer.

Continua...