Sua cicatris estava ficando branca feito neve, o que não era um bom sinal.

- Calma, Jesse. - Eu disse. - O Paul, vai saber se comportar. - Eu não tinha certeza quanto a isso, mais eu não queria que o Jesse, arrumasse confusão com ele.

- Suzannah, como você pode deixar o Paul, trabalhar com a gente?!

- Eu não deixei. Na hora eu reclamei e tal, mais o Padre dom, disse que ia ser bom se trabalha se-mos juntos.

- E o Paul, é claro, que concordou com isso na hora. - Eu senti que aquilo não era uma pergunta, e mesmo que fosse, Jesse tinha razão.

- Pensando bem, o Padre Dom tem razão, deveriamos nos unir ao Paul, Porque o trabalho não é facil, são dois rapazes e uma garota, nós não damos conta deles sozinhos. - Eu tinha razão e ele sabia disso, porque sua cicatris voltou a ficar com a cor normal.

- Ok. Vamos mudar de assunto. - Ele deu pratida no carro, e seguimos estrada a fora. - O que quer fazer nesse final de semana?

- Mais recém é segunda feira?

- Eu sei, só estou me prevenindo.

- Prevenindo? porque? - Eu não conseguia entender.

- Nada, esquese.

- Sei.

- Vamos nos encontrar hoje a meia noite e meia, aqui na missão. Eu, você e o Slater.

- Certo. Você vai trabalhar hoje a tarde? - Eu quis saber.

- Sim.

- Ah. - Mesmo sem querer, uma tristeza veio sobre mim. Jesse iria ficar longe de mim novamente.

Quando ele era fantasma, ele tinha mais tempo para mim, e agora, ele estuda e trabalha. Que chato.

- Não fique assim, mi hermosa. - Ele disse, entrelaçando uma de suas mãos na minha.

Já estavamos chegando na minha casa quando o meu telefone tocou. Eu olhei o visor e vi que era a Cee Cee, então eu atendi.

- Oi. - Eu disse.

- Suze, pode me contar tudo. O que o padre queria com você e o Paul, hoje? Não me diga, você está traindo o Jesse com Paul e o Padre descobriu, é isso não é? Ai, ai, ai, Suze... - Eu nem a deixei terminar.

- Cee Cee, calma. Ninguem está traindo ninguem, certo. - Eu dei uma olhada de canto de olho, para o Jesse, e ele estava com uma espressão um tanto estranha.

- Suze, eu acredito em você. Então, me diz o que o Padre queria com você? - Eu tinha tanta abilidade em mentir, que uma resposta para essa pergunta me veio na hora.

- Ele queria saber se nós estavamos se dando bem e coisa e tal, se o Paul estava se entendo com o Jesse, essas coisas.

- Sério? Só isso? Minha coluna do jornal já era. Vou ter que escolher outra noticícia agora.

- Só você mesmo.

- Então, tchau. - O telefone ficou mudo.

Eu nem havia percebido, que nós já mestavamos parados em frente da minha casa e o Jesse estava do lado de fora do carro, segurando a porta para mim descer.

- Obrigada. - Eu disse.

Quando eu desci do carro Jesse estava com o olhar fixo em mim, e eu sabia que ele queria perguntar algo.

- Eu te conheço, pode perguntar.

- Como sabe que eu quero te perguntar alguma coisa?

- Jesse, deixa de enrrolação e pergunte logo.

- Deixa pra lá. - eu sabia que algo estava martelando naquela cabeçinha linda, só não sabia o que era.

- Certo, então. Você não vai entrar?

- Não mi hermosa, já estou indo. - Então ele me beijou intensamente.