- Atrapalho alguma coisa? – Perguntou Paul, com um sorriso debochado no rosto.

- Claro que não. – Eu disse. – Estávamos apenas conversando, não é Jesse?

- Claro. – Ele disse, com um olhar cheio de raiva, olhando para o Paul.

- Pois bem, vamos nos sentar. – Eu disse indo me sentar no sofá.

Quando estava sentada, percebi que eu estava sentada no sofá de três lugares, e justamente no assento do meio, pois Jesse e Paul vinham na minha direção se sentarem ao meu lado.

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Quando cada um se posicionou de um lado do sofá, eu me levantei e me sentei na poltrona, deixando os dois se sentarem juntos no sofá.

- O que aconteceu Suze? – Perguntou o Paul, depois de franzir a cara quando eu me levantei.

- Eu saí de madrugada, e fui até onde os fantasmas morreram. – Eu disse.

- E? – Sibilou Jesse.

- E, eu achei uma coisa. – Eu me levantei, e fui em direção a escada. – Já volto.

Subi até meu quarto, e fui na direção de onde eu havia posto a caixinha a um tempinho atrás, em cima do meu criado mudo.

Assim que peguei, o coloquei no bolso e desci escada a baixo.

Chegando na sala, percebi que Paul e Jesse se encaravam, intimidadoramente, parecendo que um queria matar o outro, então eu resolvi intervir antes que isso realmente acontecesse.

- Aqui está. – Disse me sentando na poltrona novamente, e retirando do bolso a caixinha.

- O que é? – Perguntou Paul, de antemão.

- Olhe.

Então eu abri a caixinha e revelei aquela linda pulseira de esmeraldas, foi ai que percebi que os dois olhavam embasbacados para a caixinha que continha a pulseira que estava em minha mão.

- Meu Deus, ela é linda! – Disse Paul.

- Até que um dia uma coisa em que eu e você concordamos – Disse Jesse.

- Pois é. Estava aonde eles morreram. – Eu disse, fechando a caixinha, e tirando eles de tamanha fixação com aquela pulseira.

- Mas o que isso tem haver com ele? – Perguntou Paul.

- Primeiro: Quem deixa uma pulseira dessas para trás e não volta para buscá-la? – Eu disse olhando para eles. – Segundo: ... – Pensei um pouco e disse: - É não tem segundo. Só primeiro mesmo.

- Você acha que isso pode ter haver com o fato de eles estarem aqui ainda, e não La do outro lado? – Pergunto Jesse.

- Creio eu que sim.

- Pois bem, temos que reuni-los novamente e perguntar se eles conhecem essa pulseira. Simples.

- O Jeferson já disse que não sabe. – Eu falei.

- O Jeferson? – Perguntou Paul. – Você já falou com ele?

- Sim, ele que me levou até La, e me ajudou a subir a janela do meu quarto na hora de voltar. – Eu disse.

- Você sabia aonde era antes do Jeferson acompanha La até La? – Jesse Perguntou, já com a cicatriz branca de tamanha raiva, o que me fez estremecer um pouco.

- Não, ele que me levou.

- Como? Você foi com o Jeferson, de madrugada, a um lugar que você não fazia idéia de onde era? – Perguntou Jesse. – Isso mesmo que eu entendi?

Eu apenas assenti de leve com a cabeça, pois não queria falar algo que o fizesse gritar mais comigo.

- Suze, você perdeu a noção do perigo foi? – Paul perguntou. – Sair, sozinha com um cara no meio da noite, ainda mais um cara morto.

- Imagina se algo acontecesse com você – Agora foi Jesse que disse - Você não poderia nem chamar a policia, pois iriam achar que você é louca.

- Eu sei que foi infantilidade minha mais ele é gente boa, relaxa. – Eu disse, olhando de um para o outro.

- Vamos Suze, me ajude a chamá-los.

Paul se levantou do lugar em que estava e pegou minha mão, então percebi o olhar confuso e raivoso de Jesse.

- O que é isso? – Perguntou Jesse, já perdendo a calma.

- Relaxa cara, isso é só entre mim e a Suze. – Disse Paul, com um sorrisinho malicioso no canto esquerdo da boca.

- Que? – Eu perguntei.

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- Eu e você temos que chamá-los, e só eu e você temos esse poder. – Disse Paul para mim.

- Que poder? – Eu e Jesse, perguntamos ao mesmo tempo.