A Mediadora. a Escolha.
Capítulo 19
- Atrapalho alguma coisa? – Perguntou Paul, com um sorriso debochado no rosto.
- Claro que não. – Eu disse. – Estávamos apenas conversando, não é Jesse?
- Claro. – Ele disse, com um olhar cheio de raiva, olhando para o Paul.
- Pois bem, vamos nos sentar. – Eu disse indo me sentar no sofá.
Quando estava sentada, percebi que eu estava sentada no sofá de três lugares, e justamente no assento do meio, pois Jesse e Paul vinham na minha direção se sentarem ao meu lado.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Quando cada um se posicionou de um lado do sofá, eu me levantei e me sentei na poltrona, deixando os dois se sentarem juntos no sofá.
- O que aconteceu Suze? – Perguntou o Paul, depois de franzir a cara quando eu me levantei.
- Eu saí de madrugada, e fui até onde os fantasmas morreram. – Eu disse.
- E? – Sibilou Jesse.
- E, eu achei uma coisa. – Eu me levantei, e fui em direção a escada. – Já volto.
Subi até meu quarto, e fui na direção de onde eu havia posto a caixinha a um tempinho atrás, em cima do meu criado mudo.
Assim que peguei, o coloquei no bolso e desci escada a baixo.
Chegando na sala, percebi que Paul e Jesse se encaravam, intimidadoramente, parecendo que um queria matar o outro, então eu resolvi intervir antes que isso realmente acontecesse.
- Aqui está. – Disse me sentando na poltrona novamente, e retirando do bolso a caixinha.
- O que é? – Perguntou Paul, de antemão.
- Olhe.
Então eu abri a caixinha e revelei aquela linda pulseira de esmeraldas, foi ai que percebi que os dois olhavam embasbacados para a caixinha que continha a pulseira que estava em minha mão.
- Meu Deus, ela é linda! – Disse Paul.
- Até que um dia uma coisa em que eu e você concordamos – Disse Jesse.
- Pois é. Estava aonde eles morreram. – Eu disse, fechando a caixinha, e tirando eles de tamanha fixação com aquela pulseira.
- Mas o que isso tem haver com ele? – Perguntou Paul.
- Primeiro: Quem deixa uma pulseira dessas para trás e não volta para buscá-la? – Eu disse olhando para eles. – Segundo: ... – Pensei um pouco e disse: - É não tem segundo. Só primeiro mesmo.
- Você acha que isso pode ter haver com o fato de eles estarem aqui ainda, e não La do outro lado? – Pergunto Jesse.
- Creio eu que sim.
- Pois bem, temos que reuni-los novamente e perguntar se eles conhecem essa pulseira. Simples.
- O Jeferson já disse que não sabe. – Eu falei.
- O Jeferson? – Perguntou Paul. – Você já falou com ele?
- Sim, ele que me levou até La, e me ajudou a subir a janela do meu quarto na hora de voltar. – Eu disse.
- Você sabia aonde era antes do Jeferson acompanha La até La? – Jesse Perguntou, já com a cicatriz branca de tamanha raiva, o que me fez estremecer um pouco.
- Não, ele que me levou.
- Como? Você foi com o Jeferson, de madrugada, a um lugar que você não fazia idéia de onde era? – Perguntou Jesse. – Isso mesmo que eu entendi?
Eu apenas assenti de leve com a cabeça, pois não queria falar algo que o fizesse gritar mais comigo.
- Suze, você perdeu a noção do perigo foi? – Paul perguntou. – Sair, sozinha com um cara no meio da noite, ainda mais um cara morto.
- Imagina se algo acontecesse com você – Agora foi Jesse que disse - Você não poderia nem chamar a policia, pois iriam achar que você é louca.
- Eu sei que foi infantilidade minha mais ele é gente boa, relaxa. – Eu disse, olhando de um para o outro.
- Vamos Suze, me ajude a chamá-los.
Paul se levantou do lugar em que estava e pegou minha mão, então percebi o olhar confuso e raivoso de Jesse.
- O que é isso? – Perguntou Jesse, já perdendo a calma.
- Relaxa cara, isso é só entre mim e a Suze. – Disse Paul, com um sorrisinho malicioso no canto esquerdo da boca.
- Que? – Eu perguntei.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Eu e você temos que chamá-los, e só eu e você temos esse poder. – Disse Paul para mim.
- Que poder? – Eu e Jesse, perguntamos ao mesmo tempo.
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