Eu fiquei estática quando vi o Andy sentado em minha cama, com um olhar de raiva estampado em sua cara.

- Vamos Suzannah, me diga onde estava? – Perguntou ele ainda me encarando.

Eu não sabia o que dizer, simplesmente não havia explicação; Porque você acha que eu ia dizer pra ele, que havia saído com um fantasma, para procurar o lugar em que ele havia morrido. Não, né!

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- Eu não fiz por ma...

- Não me venha com “Eu não fiz por mal” – Disse ele me interrompendo e fazendo uma péssima imitação da minha voz – Você saiu de casa no meio da noite, e ainda por cima, saiu pela janela! Isso é coisa que uma garota faça.

- Olha Andy, eu sinto muito mesmo! – Mentira. – Eu realmente não fiz por mal.

- Suzannah, vá dormir. Amanhã conversaremos, e está de castigo.

Como assim de castigo?! Ele está muito doido se vai me deixar de castigo, ele não é nada meu!

Ele então se virou e saiu do quarto, me deixando sozinha com uma cara muita brava.

Alguns minutos depois, de eu digerir tudo o que havia acontecido, eu resolvi ir tomar banho.

Coloquei um short bem curto, e uma camisetona, para poder dormir; não demorou muito e eu já havia sucumbido e já estava no sétimo sono.

[...]

Eu acordei, e estiquei a mão para alcançar meu celular, quando olhei as horas eu cocei meus olhos para ver se estava enxergando direito, e olhei novamente para o visor do celular. Realmente eu não estava com problema de vista, o relógio do celular estava marcando 15:00h.

Como que eu pude dormi tanto, eu devia ta muito cansada mesmo.

Eu levantei, peguei uma roupa dentro no guarda roupa, e fui para o banheiro tomar banho.

Depois de devidamente arrumada e o meu quarto também, eu desci para a cozinha, para ver se tinha algo pra comer.

Quando cheguei à cozinha, havia um bilhete pendurado na porta da geladeira, e nele estava escrito:

“Não saia de casa, esta de castigo! Quando eu e sua mãe chegarmos, iremos conversar.”

- Me ferrei! – Disse.

Como não poderia sair de casa, resolvi fazer pipoca com leite condensado por cima, e assistir uns filmes na TV.

Quando eu estava na metade do filme, eu me lembrei do que havia encontrado ontem a noite, então, sai correndo em direção do meu quarto e peguei a caixinha que estava dentro de minha mochila ainda.

Abri a caixinha, e tirei de La de dentro a pulseira e resolvi ligar para o Paul. Depois do segundo toque, ele atendeu ao telefone.

- Oi, Paul. Tem como você vir aqui em casa, tipo, agora! – Eu disse.

- Claro. To indo já. – Disse ele, e desligou.

Eu esperei uns vinte minutos mais ou menos, e então, ouvi uma batida na porta. Mas quando a abri, me surpreendi com quem estava La parado, já que eu estava crente de quem ia aparecer era o Paul.

- Porque não me ligou? – Perguntou o Jesse, já adentrando a minha casa.

- Porque eu ligaria? – Eu perguntei.

- Você ligou para o Paul vir para Ca, e ele me ligou, porque ele tinha a absoluta certeza de que você não ia me ligar.

- O Paul te ligou? – Perguntei sem acreditar – Como ele sabia seu telefone?

- Não faço a mínima idéia, mas isso não vem ao caso agora. – Ele olhou pra mim e disse: - Você ia falar sobre os fantasmas não ia?

- Ia. – Só isso que eu consegui dizer, com ele me encarando daquele jeito, e eu me segurando para não pular no pescoço dele, e beijá-lo ali mesmo.

- Então você resolveu ligar só para o Paul, é isso mesmo que eu entendi? – Ele perguntou, com um olhar cruel, e sua cicatriz ficando visivelmente branca.

- Olha, eu me esqueci de te ligar!

- Tem certeza? Ou você queria ficar mais a vontade com o Paul aqui! – Berrou ele.

- Claro que não é isso, e mesmo se fosse, você tem algo contra? – Eu perguntei, com a sobrancelha erguida.

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- Claro que não, porque como nós dois sabemos, estamos livres e desimpedidos, não é? – Ele disse.

- Com certeza! – Eu disse. – E a Pri? – Eu disse com desdém.

- Está ótima!

- Verdade, já que ela é mediadora também; vocês devem estar fazendo um trabalho lindo juntos! – Seu olhar de repente ficou confuso.

- Mediadora? Do que você esta falando.

- Ah, sua amiguinha ruiva não lhe contou que ela é mediadora? Hmm – Eu disse apoiando a mão no queixo, fingindo pensar. – Parece que a amizade de vocês não é tão sincera assim!

- Se isso é verdade, como você sabe?

- Digamos que eu andei dando uma olhadinha no currículo dela. – Eu disse. – E alem do mais, a gente se encontrou ontem de manhã, e “conversamos” um pouco.

- Eu não acredito! – Ele começou a andar de um lado para o outro. – Você a espionou? E como que foi essa “conversa” de vocês? – Disse ele, fazendo aspas no ar.

- Primeiro: Eu não espionei ninguém! – E não foi eu mesmo, foi o Jonata. – Segundo: Eu estava bem bela na praia e ela apareceu.

- Vocês brigaram não foi? – Ele parou um pouco, mas continuou logo em seguida. – E quando digo Brigaram, digo literalmente, não é?

- Um pouco. – Eu disse, só que quando ele ia falar alguma coisa, o Paul entra.