Eu não conseguia
acreditar no que via, era uma linda pulseira de esmeraldas.



Eu passei meus dedos
sobre a pulseira, para ter certeza de que aquilo era real, e não uma ilusão da
minha cabeça.



- Jeferson, você está
vendo a mesma coisa que eu? – Eu perguntei.



- Se você está vendo
uma pulseira de esmeraldas, com certeza eu não estou louco. – Disse ele, com o
olhar fixo na pulseira.

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- Quem deixaria uma
caixinha, com uma pulseira dentro aqui? – Eu perguntei.



- Com certeza, não
deixaram essa pulseira aqui. Alguém a perdeu.



- Pensando bem, até
que faz sentido. – Eu coloquei a caixa dentro da minha mochila e segui
procurando algumas pistas de como eles morreram.



Quando meus pés não agüentavam
mais andar, eu desisti de procurar e resolvi me sentar na beira d’água.



- Você está cansada né.
– disse Jeferson, para mim.



- Estou sim. Há ultima vez que eu andei assim na minha vida, eu fiquei com bolhas enormes nos pés. E espero que isso não se repita. - Disse.



- Não se preocupe
isso não ira acontecer. – Disse ele, olhando para os meus pés.



- Porque diz isso? –
Perguntei curiosa.



- Porque, você andou
de pés descalços, na areia. O que é uma coisa macia, e não algo que fira seus
pés. E para você ter ficado com bolhas nos pés, você deve ter queimado eles, e
hoje isso não ira acontecer, pois não há sol.



Até que ele tinha
razão, estava à noite; Então não havia como eu queimar as solas dos pés.



- Então, vamos
embora! – Eu disse me pondo de pé, mais cambaleando logo em seguida.



- Opa! – Disse ele,
ao me segurar. – Acho melhor você não ir pedalando.



- Então como vou
voltar? – Perguntei.



- Eu vou pedalando e
você vai no quadro. Simples. – Disse ele, dando um sorrisinho torto, para mim.



- Mais, não vai ser
nada legal, as pessoas virem uma bicicleta sendo pedalada sozinha. Não acha?



- Suze, olha as
horas! Ninguém esta acordado agora.



- Ok, então vamos.



Ele me segurou no colo e me levou até onde estava a
bicicleta.



Ele me colocou no
chão e então subiu na bicicleta, e pediu para que eu subisse no quadro. Eu me
sentei no quadro e então partimos para casa.



Quando chegamos na
frente de casa, eu desci da bicicleta e pedi para que ele a guarda se pra mim,
já que ele conseguia fazer as coisas, sem fazer tanto barulho quanto eu faço.



Enquanto ele a
guardava, eu me preparava pra conseguir chegar até o telhado novamente e passar
pela janela do meu quarto.



- Boa noite! – Gritou
Jeferson, enquanto eu subia.



Assim que olhei para trás,
para lhe desejar boa noite também, ele já havia ido, então continuei a subir.



Quando passei pela
janela, e me virei para fechá-la, vi no reflexo do vidro a imagem de uma pessoa
que eu não queria ver nesse momento.



- Bonito, né dona
Suzannah Simon. – Disse Andy, para mim.