POV Gabi

Eu estava em casa usando o computador (mais especificamente, jogando Ragnarök Online) quando o meu telefone começou a tocar You Make Me Wanna Die da banda The Pretty Reckless. Olhei o nome: Connor e atendi.

- Oiii! – falei.

- Oi. Érr... Gabriela, você topa sair comigo hoje à noite? – falou. Ele estava um pouco hesitante.

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- Só nós dois? – matei um orc guerreiro.

- Aham.

- Num sei... O jogo tá tão chamativo! – falei. Ouvi um suspiro de desanimo vindo do outro lado. (Vai, podem falar, eu sou muito malvada!) – Mas como é um pouco, na verdade, muito chato ficar sozinha em casa com o meu irmão solteiro e irritante, eu vou sair com você. – falei.

- Sério? De verdade?

- Aham. – fechei o jogo.

- Legal. Ã-ã... te pego aí às... oito horas! Beijo, tchau.

- Tchau, beijos! – falei e ele desligou o telefone.

Fechei todas as abas do MSN, que não eram muitas (minha prima, uma amiga minha, um amigo meu e a Maju. O resto é tudo do Brasil!) [n/a: pra quem não se lembra, a Gabi chegou a NY como se ela fosse prima do Percy e BRASILEIRA.]. Desliguei o computador e olhei o relógio, eram 07h07min. Levantei-me e fui tomar um banho. Sai do banho e comecei a procurar uma roupa, depois de um tempo, coloquei a minha roupa e passei uma maquiagem bem básica (não gosto de me maquiar muito, gosto do natural.) e olhei a hora, 07h55min. Peguei minha bolsa e desci, coloquei-a no sofá.

Fui à cozinha e encontrei o meu irmão comendo o queijo-quente.

- Aonde você vai?

- Não te interessa. – falei. [n/a: a partir daqui, uma verdadeira briga entre eu e meu odiado irmão.]

- Me interessa sim, você é menor de casa e o papai e a mamãe saíram, você não pode sair sem a minha permissão.

- Eles não falaram nada disso, eles disseram que se algum amigo meu me chamasse pra sair, eu poderia ir. Eles não disseram nada que eu precisava da sua permissão. – falei com desdém e bebi um copo d’água.

- Disseram sim. Você que não estava prestando atenção como sempre.

- Disseram nada. Você tá inventando coisa, eu perguntei pra mamãe se eu podia sair com algum amigo meu se me chamasse, ela deixou. Então eu vou sim, e não vai ser você que vai me impedir. – falei indo pra sala.

A campainha tocou, fui ver quem era. Abri a porta e vi o Connor.

- Entra. – ele entrou.

- Oi. Posso pedir uma coisa?

- Pode.

- Me dá um copo d’água. To morrendo de sede.

- Tá bom.

Fui até a cozinha e peguei um copo com água pra ele, meu irmão fuzilava-o com os olhos, revirei os olhos e voltei pra sala.

- Toma aqui. - Olhei direito pra sua roupa, ele estava muito bem.

- Aqui. Obrigado. – me devolveu o copo.

- Não há de que. – falei, coloquei o copo na mesa de jantar.

- Vamos?

- Claro. – coloquei minha bolsa e gritei pro meu irmão – Tchau, bobão!

Sai de casa antes de ele responder.

- Nossa! Você não gosta mesmo dele! – Connor falou enquanto entravamos no seu carro.

- Nunca gostei e nunca vou gostar. – falei. – Mudando de assunto.... Nós vamos aonde?

- No cinema, tudo bem pra você?

- Tudo. – falei.

Liguei o rádio e estava tocando Talking to the Moon do Bruno Mars. Cantei junto e o Connor foi me acompanhando. Pulando a parte... estranha do capítulo.... Connor estacionou e nós saímos. Fomos direto para a área de cinema [n/a: pessoal, vocês já devem ter percebido que coisas importantes acontecem nesse shopping né?! Tipo: fim do namoro do Nico, salvamento do namoro do Nico com a Maju.... quem lembrar mais é só falar.].

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- Vamos assistir Harry Potter! Por favor! To tentando assistir esse filme há um século! – pedi. Ele riu.

- Vamos sim, to louco pra assistir esse filme.

- Eba! – falei dando pulos e batem palmas. Ele riu mãos.

Nós compramos os ingressos e fomos comprar pipoca.

///////////// [n/a: não vou ficar colocando detalhes demais senão a leitura vai ficar cansativa.]

Quando ele me deixou na porta de casa, ele saiu junto e segurou meu pulso de leve.

- Gabi, antes de você entrar, vem comigo ali. – pediu.

- Tá bom.

Nós fomos para sei-lá-onde, não consegui distinguir por que estava de noite e com pouca luz. Paramos e olhei em volta, eu não enxergava nada!

- Onde estamos? – perguntei.

Ele se afastou e apertou um interruptor (eu acho que era um interruptor, tava todo acabado.).

- Estamos na antiga casa dos meus pais. – falou.

- Hmm, legal. – falei.

Tava tudo cheio de pó. Dei um espirro.

- Saúde.

- Brigada. Aqui tem muito pó. – espirrei de novo. – Sou alérgica! – espirrei outra vez.

- Eita! Vem comigo. Vamos para um lugar sem pó. – falou me puxando.

- Por favor. – espirrei de novo.

Subimos até a cobertura (a casa não tinha telhado!). Eu tava pra espirrar, mas aí a vontade passou. Respirei fundo, só uma das minhas narinas estava “funcionando”.

- Minha nossa! Nunca vi tanto pó junto na minha vida! – falei. Ele riu alto.

- Faz tempo que ninguém vem aqui. – falou sentando-se. – Senta. – apontou pra o lugar ao seu lado.

Sentei-me e coloquei minha cabeça no seu ombro, olhei para o céu estrelado. A noite estava linda, a lua brilhava com força lá no céu e as estrelas brilhavam com a mesma intensidade.

- Que céu lindo! – exclamei e respirei fundo.

- Aham. – ele se virou para mim. – Gabriela, você já gostou de alguém sem saber se essa pessoa também gosta de você?

- Acho que sim. Nunca fui muito de me apaixonar, acredite se quiser, sempre fui meio sozinha. – falei corando.

- Sério, nem parece, você é tão animada!

- Nem sempre fui assim. Mas porque você quis saber isso?

- Porque é isso que eu estou sentindo agora. – falou me olhando nos olhos.

“Ele tem lindo olhos azuis!” pensei.

- Quem é? Acho que pode me ajudar.

- Não, não pode.

- Por quê? – perguntei.

Ele aproximou o seu rosto do meu, aproximou até eu poder sentir sua respiração batendo no meu rosto.

- Porque essa garota é você! – falou e beijou-me.

Primeiramente eu fiquei um pouco assustada, mas depois eu comecei a retribuir. Eu também gosto dele. Desde que o vi. Mesmo que ele seja bem parecido com o irmão, ele chegava também a ser bem diferente [n/a: como?! ?_?]. Ele segurou minha cintura e aprofundou um pouco mais o beijo. Passei minhas mãos para a sua nuca e puxei-o um pouco mais.

Paramos quando já nos faltava ar. Eu estava arfando e ele também, fiquei de olhos fechados por um tempo.

- Abra os olhos.

- Ã-ã. – falei. - Estou com medo de te olhar.

- Não precisa... – falou. – me beijou rapidamente. - Pelo menos, não agora.

Ele me beijou novamente. Ficamos assim por um tempo, apenas nos beijando.

- Gabriela, posso te fazer um pergunta?

- Acabou de fazer. – falei. Ele me olhou. – Vai, pode sim.

- Aceita namorar comigo? – falou me mostrando um anel lindo.

Entrei em choque. Depois de um tempo eu sorri e falei:

- Claro! – ele colocou o anel na minha mão e nós nos beijamos novamente.