(Zero)

Eu já estava na casa do Diretor, esperando ver se Kaito saía dessa... Mas minha mente e corpo não saiam de uma coisa só... Yuuki...

(Zero flash back)

-K-Kaito...? – falei incrédulo. Kaito estava totalmente sem vida em meus braços. O que havia acontecido? – Kaito! KAITO! – gritei desesperado. Não sabia o que fazer, só pensava em Yuuki. O que aconteceu á ela?

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-Z-Zero... Desculpe-me... – Kaito reanimou sussurrando. – eu tentei protegê-la, mas aquele... Bluh! – Kaito vomitou sangue.

-C-Calma Kaito... Não fale nada agora! – respondi. Ele era teimoso e suspirou para continuar.

-M-Mas aquele desgraçado do Kuran... Enfiou-me a ao na minha barriga! E a levou para algum lugar... – ele continuou. Algum lugar? Enfiou a mão?!

-Que lugar? – perguntei. Ele negou dizendo não saber. – calma Kaito, vou te levar para algum lugar para se recuperar! – falei.

-Tá... Mas acho que não saio dessa... Hehe. – ele riu. Estava mesmo incrédulo, quase não conseguia falar com aquela situação, mas eu tinha que manter a calma! Pense... Já sei!

Fui em direção ao telefone e disquei o número dele, ele com certeza iria me ajudar...

-Alô? Diretor! Preciso de sua ajuda! – respondi.

(fim Zero flash back)

-... Ro. – alguém falou. Eu estava distante lembrando aquela cena terrível. – Zero! – olhei para cima, era o Diretor.

-Diretor... Desculpe, eu estava distante... – falei meio sonolento.

-Entendo... Bem, queria falar do Kaito... – ele falou meio triste. Levantei-me no ato.

-Como ele está? – perguntei nervoso.

-Bem, é grave, talvez deixe seqüelas... Mas ele vai viver se for cuidado como deve... – Diretor falou ainda triste, mesmo sabendo que Kaito iria viver. Mas pensei... Seqüelas?

-Mas... Que seqüelas? – perguntei. Ele me olhou com uma cara de choro.

-Ele pode ficar paraplégico, vegetal... Ou mesmo não resistir aos ferimentos... – ele falou. Paraplégico...? Vegetal?! Morte?! Não, não pode ser! O Kaito, ele é mais saudável que eu!

-I-Impossível... – neguei.

-Mas é a verdade Zero... Mas agora, acho que você precisa ir é resgatar Yuuki das mãos daquele maldito... Ele com certeza descobriu vocês dois e vai fazer algum mal á ela! – ele falou. É mesmo! Yuuki!

-É verdade... Minha culpa... – me culpei. Senti uma mão no meu ombro.

-Zero você nem Yuuki são culpados... E sim Kaname... Mas agora, você precisa correr, ele fará mal á ela. – ele falou tentando me reconfortar. – seja forte Zero! – ele sorriu.

-Diretor... – fiquei sério. – obrigado. – sorri. Ele ficou surpreso, já que nunca sorrio. – cuide de Kaito, eu voltarei com Yuuki aqui! Prometo... – falei. Ele assentiu e fui em direção do único lugar aonde Kaname iria...

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(Yuuki)

-H-Hum...? – eu fui recobrando minha consciência, eu estava num lugar conhecido. – hã? – me perguntei. – onde estou...? - eu estava em cima de um tipo de caixão de mármore, num grande espaço que parecia haver um órgão. Lembrei-me! É onde descobri o passado de Kaname-oniisama!

E esse lugar era embaixo de minha casa, naqueles confins do inferno! Onde eu estava com Zero antes! Ah! Kaito-san! Ele morreu? Não, não!

-Já acordou Yuuki? – perguntou uma voz melódica atrás de mim. Virei-me, era Kaname.

-Ah! – me assustei. Ele fez cara de triste, mas eu tinha razão para isso, ele matou Kaito!

-Clama Yuuki, não irei lhe fazer mal, só o necessário para ser só minha. Huhu... – ele riu colocando suas mãos sujas de sangue inocente em meu rosto, já molhado pelas lágrimas.

-Não! – afastei sua mão de mim, ele me olhou confuso.

-Yuuki... – ele falou irritado. De repente, ele me deitou naquela superfície fria de mármore, me deixando sem ter como me defender, ele era bem mais forte que eu...

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-M-Me solta! – gritei, ele não me dava ouvidos, parecia um psicopata.

-Yuuki... – ele falou me olhando diretamente nos meus olhos, sem culpa ou pudor. – você sabe o quanto te amo, não sabe? – nada falei. – você sabe que só nos satisfazemos com quem nós amamos certo...? – nada afirmei. Ele parecia estar irritado. – você não me ama mais Yuuki? – ele perguntou, fiquei estática, eu não sabia o que responder. – RESPONDA! – ele gritou. Eu estava assustada com ele, mas já sabia minha resposta...

-E-Eu... – gaguejei. Estava com medo da reação dele. – eu não te amo mais... – falei quase inaudível. Ele ficou confuso.

-O quê?! – ele entendeu. Fechei os olhos. – então, você ama aquele... Maldito não? – assenti. Se for Zero o maldito, sim, eu o amo.

-Você não tem o direito de falar assim dele. Eu amo você também, só que como irmão, entenda! – falei convicta. Ele só me olhava confuso, mas depois se transformou num olhar repleto de ira quando tocou minha barriga.

-Você então terá uma criatura com esse quem você ama Yuuki... – ele falou raivoso. O quê? C-Criatura...?

-C-Como assim? – perguntei. Ele abaixou minha cabeça para minha barriga, eu entendi. – ah! Não pode ser! – não consegui não exaltar minha leve alegria... Um filho meu e do Zero?

-Sim, um filho Yuuki... UM FILHO! – ele me deu uma tapa na cara. Estava sem reação, eu tinha que tentar fugir, pelo bem de nosso filho! – mas vá achando que você e essa coisa saíram ilesos daqui...

-Hã? – falei estática, ele tentaria... Matar meu filho...? – n-não... Kaname, não faça nada com ele! Por favor! – ele me mordeu feroz o pescoço, a dor era insuportável, então eu gritava. –Zero! Zero!! ZERO!!!

Só me vinha isso...

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(Zero)

A casa dos Kuran seria a única saída, então fui até lá. Chegando lá, estava tudo um silêncio, escuro. Entrei pela porta da frente, nada escutava. De repente...

-ZERO!!! – ouvi um grito conhecido.

-“Y-Yuuki?” – pensei.

-YUUKI! – gritei. Ela estava em perigo, eu sentia e ouvia isso...