- Nada! Exatamente nada! - falei com meu rosto incrivelmente corado. Desviei o olhar em um movimento rápido.

- Nada, é? - ele se aproximou. - Assim você me magoa ruivinha... – disse maliciosamente, atuando uma dor no coração e uma voz triste.

- T-Talvez s-se...

- Procurarmos de novo? - ele riu, com um olhar sedutor. – Boa ideia.

Flash Back :


- Você sabe que te odeio, não é?

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- Claro, claro... Sua inveja de mim é bem notável. - ele deu um sorriso malicioso.

- Inveja? Você se acha muito para meu gosto! Seu idiota! Nem qualidades você tem! - esbravejei histericamente com as mãos em punho.

- Claro que tenho, ruivinha... - ele colocou as mãos no bolso e me encarou, com um sorriso radiante e exibido no rosto - 99% do meu corpo é feito só por qualidades.

- É claro! Como se fosse! - falei com sarcasmo.

- Não acredita? Então me diga uma coisa que eu não supere você.

- Ah! Essa é fácil! Na luta... - ele ergueu uma sobrancelha, tentando prender um riso. - Tá... Na luta não... Já sei! Na cozi... não, espera... Eu sou mais gentil... Er... quase...

- Esqueça ruivinha... Você nunca vai achar! Eu sou 99% melhor que você.

Sieghart colocou as mãos atrás da cabeça, erguendo superiormente o queixo e se recostando na parede atrás de si.

- CLARO QUE NÃO É, IDIOTA! - senti uma veia pulsar em minha testa.

- Então me surpreenda. - ele cruzou os braços desafiadoramente, me deixando com uma expressão de dúvida. Seu olhar de superioridade me pressionou.

- O que quer que eu faça? Eu consigo! – falei. Minha voz transmitia determinação. Aquele idiota exibido... Alguém tinha que mostrar a ele onde é o seu lugar.

- Bom... Claro que minha perfeição deveria ser 100%... - cruzei os braços e arqueei uma sobrancelha, não acreditando no quanto ele poderia ser exibido. Tentei ficar séria, mas eu sorria. - Mas tem uma coisa que eu ainda não tive a chance de provar... Quero dizer... - ele riu - Claro que eu supero isso em você, mas... Quero que você testemunhe isso, se não isso nada valerá para mim...

- O que é essa tal coisa, "senhor perfeição"? - Sieghart sorriu ironicamente.

- Ache-a. - disse ele simplesmente, colocando as mãos atrás da cabeça novamente.

- O que? Só isso que você tem a dizer? "Ache-a" - tentei imitar seu tom de voz e enfatizar exageradamente com gestos masculinizados das mãos.

- Não falei que você queria ser igual a mim? Até me imita. – ele fechou os olhos, levantando o rosto para a lua. Eu via claramente que ele me fitava por uma fenda entreaberta no olho esquerdo. Sieghart sorriu.

- Aff! Fala sério! - revirei os olhos. - Como que eu faço pra lhe provar que sou melhor que você nessa tal coisa? Por acaso está com medo de mim?

- Irritada, cabeça quente, intelecto levemente inferior, fraquinha... Não, acho que não tenho medo de você...

- Ora seu... - saquei meus sabres da bainha e aninhei em seu pescoço rapidamente. - Há! Aposto que não esperava por isso, não é!? Sou mais rápida!

- Não contaria com isso ruivinha... - No mesmo segundo percebi que sua soluna estava apontada para minha barriga. Com um rápido movimento ele tirou meus sabres de seu pescoço e me prendeu contra parede de forma veloz.

- C-Como... De onde veio...?

- Acho que superei você em mais uma coisa, não é? - ele riu enquanto minhas sobrancelhas de juntavam.

- Cale-se! - saí de lá e comecei uma série de golpes, ele defendia todos até tirar um dos sabres de minha mão e logo por fim o outro. Puxando-me para perto de seu corpo, ele me imobilizou.

- Bom... Você está melhorando... - Sieghart aproximou seu rosto levemente do meu, me fazendo corar.

- Maldição Sieghart! Me fale logo que droga é essa que eu sou melhor que você! - empurrei-o fitando o chão.

- Quem disse que você é melhor que eu?

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- Se você está querendo esconder, é provavelmente por que sou melhor. - ele riu encostando-se à parede.

- Você não vai querer saber...

Droga! Eu tava me matando de curiosidade aqui e ele dizendo que eu não quero saber... Fala serio!

- Você é idiota? É claro que eu quero!

- Então posso considerar isso como um certo interesse?

- É claro que não! Eu não me interesso por você! - fuzilei-o com o olhar.

- Você mudou o sentido da frase... - ele riu.

- Sei que esse era o sentido real que você queria pôr. Eu te conheço bem demais para saber.

- Se você me conhece tão bem, como ainda não encontrou meu ponto fraco? – pressionou-me novamente com o olhar.

- Então esse 1% que falta é seu ponto fraco? - franzi o cenho.

- Acho que não poderia me referir a ele dessa forma... Até porque nunca tive a chance de testá-lo. Quero dizer... Testá-lo com você.

- Como assim? - fiquei confusa.

- Quero que você me dê sua opinião sobre essa minha habilidade. - ele deu um sorriso radiante e olhou para mim. - Porque só sua opinião é válida para mim.

Pensa Elesis! Qual habilidade que Sieghart se refere...? Droga! Não consigo pensar em nada! Só sei que ela é só mais uma chance para ele se exibir da vitória sobre mim.

- Mas eu acho que você é muito idiota para descobrir o que é...

- Idiota...? – falei, entre dentes.

- Idiota e fraca. - seu sorriso ficou maior.

- Você vai ver... – levei meu punho ao seu rosto. Sieghart desviou rapidamente, limitando o movimento somente na cabeça.

- Quer mesmo saber? – perguntou ele, arqueando uma sobrancelha.

- Claro!

- A culpa não é minha se você sentir vergonha de ser tão inferior a mim nisso. – ele riu.

- Mostre logo. – exigi, com raiva.

Seu sorriso se alargou repentinamente e em um movimento só ele me puxou para perto de seu corpo, encostando seus macios lábios nos meus. Seu beijo provocante fez-me incendiar por dentro e querer mais e mais. Ele segurou minha cintura firmemente, me puxando mais para si e sem ligar para o fôlego que nos faltava. Eu ainda queria mais. Só que para meu vergonhoso desgosto ele separou levemente nossos lábios, murmurando sedutoramente nos mesmos.

- Então, você achou meu 1% que faltava? – ele riu e eu saí de seus braços vermelha.

Uma habilidade, que só seria válida comigo e que ele não podia saber se era bom sem alguém para lhe dizer... Um beijo... Por que eu não suspeitei disso antes?

Flash back ~ Fim.

“- Nada! Exatamente nada! - falei com meu rosto incrivelmente corado. Desviei o olhar em um movimento rápido.

- Nada, é? - ele se aproximou. - Assim você me magoa ruivinha... – disse maliciosamente, atuando uma dor no coração e uma voz triste.

- T-Talvez s-se...

- Procurarmos de novo? - ele riu, com um olhar sedutor. – Boa ideia.”

Com um movimento leve ele me puxou novamente para perto de si. Juntando, assim, nossos lábios pela segunda vez naquela noite.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.