Capítulo 17

CAPÍTULO 17

POV's Afrodite (logo depois de Zeus estragar tudo)

Eu estava no meu lindo palácio, no meu perfeito quarto, dentro do meu closet superinvejável, com minhas roupas superfashions e muitos espelhos que mostravam uma mulher muito mais linda que o possível, com cabelos loiros longos em ondas perfeitas, e olhos que mudavam de cor, ficando sempre em uma tom mais perfeito que o outro. Já devem ter notado que é no reflexo, né? Não precisa ser um gênio pra saber que só podia ser euzinha! (N/A: modesta, né?)

Bom, eu sei que sou muito perfeita e que poderia ficar falando da minha perfeição perfeitíssima pra toda a eternidade elevada ao infinito, mas tenho coisa à fazer. Tenho um plano muito bom pra juntar um casal superfofo, um dos perfeitos exemplos de “os opostos se atraem” e de amor proibido. Se você pensou em Atena e Poseidon, errou, bobinho (a)! eles são muito cabeça dura e ainda tenho que esperar o momento mais perfeito, além disso, pra eles eu tenho toda a eternidade, então posso esperar mais um pouco. Se pensou em Ártemis e Apolo, errou de novo! Esses aí também tem a eternidade pra virar um casal, depois cuido deles, além disso já tem meio caminho andado. Ops, falei demais! Ah, tá muito curiosa? Depois eu conto, longa história! Bom, se pensou em Annabeth e Percy, já fiz meu trabalho com eles, eles são superfofis juntos e já tem minha benção, ou seja nada pode separá-los só eu e eles mesmos, não é incrível? Eu sei que sou de mais! Obrigada queridos fãs, autógrafos depois. Na verdade, eu estou falando de um casal mais recente. Então a resposta certa seria Nico e Stella. Me diz, não é emocionante um filho de Hades meio gótico e uma princesinha do Sol (literalmente) totalmente apaixonados?! E um deus furioso tentando separá-los? É muito romântico!! E eles são simplesmente feitos um pro outro, e acredite, eu sei do que estou falando, afinal não sou a deusa do amor à toa, né?

Bom agora tenho que resolver um probleminha com o papis, ele podia até ser contra e colocar alguns empecilhos, pois é isso que deixa o romance mais perfeito, mas ele não podia estragar um momento superperfeito como aquele! Argh!

Chega de enrolar, hora de botar o plano em ação!

Escolhi um vestidinho rosa tomara que caia com babados, uma sandália branca de salto que ainda ia ser lançada no mundo mortal por uma filha minha que vai ficar famosa como designer de moda. Passei um maquiagem leve (eu podia simplesmente fazê-la aparecer, mas qual seria a graça, né?), fiquei na minha forma adolescente, com olhos azuis elétricos, porque uma adolescente consegue ser mais convincente que um adulta e os olhos da cor dos dele iam ajudar na bajulação. Sai saltitante do closet, dando um olhada no meu reflexo no espelho que ocupava uma parede inteira do quarto (eu colocaria um maior, mas Hefesto e Annabeth não deixaram, aqueles malignos). Meu plano era ir direto pra sala do trono e torcer pra Zeus estar sozinho ou expulsar todos que estivessem lá com ele, não me importava muito com qual, ajeitei o cabelo e finalmente saí do quarto, o que foi um grande erro, porque assim que o fiz uma coisa caiu em cima de mim, me prendendo ao chão.

A coisa era uma rede de prata dos deuses, pelo que eu percebi. Só conseguia pensar em uma pessoa que poderia ter feito aquilo: Hefesto! Ele e suas armadilhas idiotas, pensando que isso ia me impedir de ver Ares se eu quisesse! Tentei me livrar da rede, mas só estava ficando mais presa à ela, mais fraca e estava bagunçando todo meu cabelo, por isso resolvi ficar paradinha esperando ele aparecer e me soltar, o que ia atrasar meu plano, mas não ia me descabelar pra me soltar, não mesmo!

Esperei uma eternidade (na verdade, foi menos que cinco minutos) e finalmente ouvi passos pesados. Vi pés andando na minha direção.

“Até que enfim!” exclamei e só então percebi que os pés tinham garras, traduzindo, não era Hefesto. Tentei levantar a cabeça, apesar da rede dificultar meus movimentos, e vi um ser do sexo masculino de aparência humana, mas com uma aura de poder diferente de qualquer outar que eu me lembre de ter visto.

“Quem é você?” perguntei estupidamente.

“Não importa, deusa do amor. Meu mestre te espera” dizendo isso ele se abaixou e tocou minha testa. Imediatamente eu apaguei, perdendo a noção de tudo que estava à minha volta.