Julian resolveu levar Natalie para sua casa,afinal ela ansiava cuidados.

Natalie durante todo o caminho não disse coisa com coisa.Falava besteiras e o pior,cantava desastrosamente várias músicas.

- “ALL BY MYSELF!!!!!!! DON’T WANNA BE ALL BY MYSELFFFF !!!!! ANYMORE!!!!!!! Natalie desafinava ao lado de Julian.

- Nossa... Você devia cantar no coral! Ele ria brincando com ela,que nem ligava,já que estava totalmente bêbada.

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E foi assim que eles chegaram até o apartamento do rapaz.Ele foi um verdadeiro cavalheiro com ela.Abriu a porta e esperou para ver se ela tinha alguma reação.Mas a única coisa que viu,foi que quando o carro parou,Natalie agarrou o cinto de segurança e cochilou.Então,Julian a desprendeu do cinto e a pegou no colo.

- Não... Eu gostei dele... Ela dizia em meio ao sono,enquanto ele a carregava para fora do carro.

- O quê?O cinto? Ah, a gente leva ele também, ta bom?

- Tá... Ela arrastava as letras.

O rapaz entrou no prédio com a moça nos braços.Cumprimentou o porteiro e tomou o elevador.Lá dentro,estava um casal de conservadores que assustaram-se ao ver a moça sendo carregada por Julian.

- Hrr... Ela dorme muito cedo... Ele disse sem graça para o casal.

Finalmente o jovem chegou ao seu apartamento. Tentou abrir a porta, mas obteve certa dificuldade, já que segurava Natalie no colo. Então, ele a colocou em pé encostada-se à parede, enquanto abria a porta. Quando finalmente achou a chave certa e conseguiu adentrar, ouviu um baque. Natalie havia caído no chão.

- Ótimo... Amanhã você vai me agradecer por esse galo...

Ele a colocou no sofá, e foi até a cozinha pegar uma bolsa de gelo para a moça.Enquanto isso,Natalie transitava entre seus sonhos e sua realidade distorcida pelo álcool.

- Ulll!! Eu estou num barco?Estamos navegando?

- Não,não estamos navegando... Julian colocava o saco de gelo na testa da moça.

- Ah não? Porque eu ... Ela foi interrompida pelo vômito que melou todo o carpete da sala e ainda os pés do rapaz.

- É...Eu acho melhor você se tele transportar para um lugar bem seguro,em terra firme de preferência,porque mais uma navegada dessas ...Não seria nada agradável,principalmente para o meu sapato. Ele ria da situação.

- Hm...Está chovendo? Ela dizia por causa das gotas da bolsa de gelo que pingavam em sua testa.

Julian ajeitou a moça no sofá de modo que ela ficasse confortável, até que ele fosse preparar um café bem forte para ela, e buscar roupas limpas para a jovem tomar um banho.

Alguns minutos depois, Julian havia preparado o café para ela.

- Pronto...Acho que agora,chega de navegar ,não é? Ele sentou-se ao lado dela.

- Não....Estava tão legal... A voz de Natalie era muito manhosa. Parecia que a bebida aflorava essa meiguice.

De repente,Julian parou e começou a observá-la e a lembrar de instantes atrás,quando os dois entregaram-se ao seus desejos interiores.De um total súbito,ele desabafou poucas palavras.

- Ah Nat...Por que não aconteceu?Por que não me procurou antes que eu partisse?Eu a ... Ele foi interrompido por mais um devaneio da moça.

- Julian...Ela falava vagarosamente e recostando a cabeça no sofá

- Oi meu bem... Ele falava do mesmo modo que ela, também se recostando no sofá.

- Você é... Seus olhinhos pareciam cansados.

- Eu sou... Ele queria escutar.

- Tão lindo... Ela sorriu abertamente para ele.

- É o efeito da bebida... Ele sorriu.

Eles pararam um instante em silêncio. Apenas se olhavam. Em pequenos intervalos de segundos, ela sorria para ele. Até que,começou a curvar-se para ele.Ele apenas acompanhava o movimento do corpo que vinha em direção ao seu.Finalmente ela aproximou-se bastante dos lábios dele,e quando o grande momento chegou...Ele afastou-se dela.

- Vá por mim, você não iria querer que fosse desse jeito. Ele rebaixou o olhar, e por um momento pareceu cabisbaixo. E ela, por conta da bebida a única coisa que conseguiu fazer foi cair completamente no colo dele.

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- Realmente, você precisa desse café. Ele estendeu a mão e pegou o café que estava na mesinha em frente.

[...]

Natalie já estava recuperando-se do efeito lúdico do álcool.

- Ai...Que horror..Tem um gosto horrível.. Ela já falava normalmente.

- É ,mas a senhorita tem que beber tudo.

- Não...Tudo?Tudo não...Eu preciso agora é de um banho!

- Ah é...Ali estão as roupas limpas pra você.

- Roupas?Suas roupas?Eu vou vestir suas roupas?

- Tá,não vista.Fique apenas de roupas íntimas...Por mim tudo bem...

- Eu acho que fico com as roupas. Ela levantou-se e olhou para ele sarcasticamente.

- Urh...E a propósito, você também precisa de um banho.E urgente! Ela disse.

- Por mim tudo bem, mas temos apenas um banheiro na casa. Se quiser, podemos dividi-lo.

- Quer saber, nem fede tanto assim. Ela riu debochando dele e foi para o banheiro.

[...]

Ele ficou sentado na cama, esperando a jovem sair do banheiro. Minutos depois,ela voltou.

- Ai...Eu precisava disso...Ela retirava a toalha molhada dos cabelos.- Sua vez.O banheiro é todo seu.

Ele foi até a porta, e parou.

- Tem certeza de que não quer vim? A noite ainda é uma criança... Ele piscou para ela e utilizou sua expressão ousada.

- Ainda bem que eu deixei a água no “Bem frio”.Você está precisando mais do que eu.

- Okay,então eu me divirto sozinho.Ele foi para o banho.

[...]

Logo ele voltou, e encontrou Natalie deitada e encoberta na cama.

- O que é isso? Ele saiu com a toalha enxugando seu peito.

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- O quê?Cavalheirismo em primeiro lugar meu bem.

- Mas cavalheirismo não cura dor na coluna de uma noite no relento.

- Oh...Coitado de você...Estou sentindo tanta pena...

- Certo,mas o travesseiro é meu. Ele pegou rapidamente o travesseiro que estava apoiando a cabeça dela e jogou no chão.

Natalie com um olhar irônico ficou observando. Julian terminou de se enxugar, jogou a toalha num canto e todo seu belo físico ficou a mostra. Foi quase impossível não olhar. Ele estendeu um lençol no chão e colocou o travesseiro. Os dois se prepararam para dormir.

- Confortável senhorita? Ele disse do chão.

- Me diz você amanhã... Ela riu.

- Hahah...Tinha me esquecido que você era muito engraçadinha.

- (Ela suspirou fundo)Bem...Boa noite.

Julian ficou em silêncio.Apenas sentia o chão duro.

- Você vai mesmo me deixar dormir aqui? Ele levantou a cabeça.

\"\"

- Boa noite Julian.

Ele apenas se jogou de vez no chão.