A Vida de Manuela Black

De Volta Para Casa


Eu estava sentada na beira do lago, o dia estava maravilhosamente lindo, o sol estava lindo, resumindo um belo dia de verão, escutei alguém me chamar uma voz conhecida.
-Manu, vem estão esperando a gente. - uma voz masculina e meio rouca me chamou, eu me virei e lá estava ele, com seus cabelos negros e cacheados iguais aos meus, seus olhos muito azuis, e ao lado dele, uma linda mulher de cabelos lisos e negros, olhos da mesma cor, muito branca, muito parecida com Snape, só que muito, muito mais bonita. Eram minha mãe e meu pai. Eu levantei e corri em direção a eles e os abraçei, beijei mamãe no rosto, e meu pai me pegou no colo para um abraço apertado.
-É melhor nós nos apressar Sirius, os outros estão nós esperando! - mamãe falou com sua voz suave e doce.
Caminhamos juntos conversando alegremente até o grande salão de Hogwarts que estava lotado, então ouvi alguém me chamando, mais parecia uma voz distânte.
-Manuella! - falou uma voz também conhecida
-Calma, não se apresse, ela vai acorda logo. - dizia uma voz calma e tranquila, que me encheu de pais.
Eu novamente olhei para frente, para os meus pais, eles estavam parados nas portas do grande salão.
-Vá seus amigos, esperam por você! - falou papai sorrindo
-Isso querida vá. Você ainda tem muito o que viver!
-Mas eu quero ficar com vocês! -exclamei
-Seus amigos precisam mais de você do que nós. - insistiu Sirius - Nunca os abandone
-e nós sempre estaremos com você, - falou mamãe, e sumiu junto com a luz branca, papai simplismente saiu andando em direção aos portões de entrada.
-Que horas ela vai acorda?
Eu já abria os olhos devagarinho.
-Acho que já estou acordando. - disse meio tonta - ou ainda estou sonhando?
-Você esta acordada! - exclamou Dumbledore - Bem-vinda de volta a realidade.
-Obrigada. - falei e me lembrei de tudo o que tinha acontecido. Levantei de repente.- Cadê o Harry? e a Pedra?
-Estou aqui. - falou Harry - e não se meixa muito, você se machucou, feio. E segundo Dumbledore a pedra foi distruida.
-Ahh..., eu estou aqui a quanto tempo?
-Três dias! -falou Dumbledore- você e Harry acordaram quase ao mesmo tempo.
-E os outros?- perguntei
-Estão todos bem, Gabriel e Rony tiveram ferimentos leves - Dumbledore abanou a mão em um gesto despreocupado- Eu estava falando para Harry, que vocês lutaram muito, bem, e resistiram bravamente até minha chegada!
-O que aconteceu com Quirrell? - perguntou Harry
-Tive que mata-lo - Dumbledore nos explicou - Foi bastante dificil tira-lo de cima de você Harry.
-Então eu vim aqui, disposto a responder perguntas que vocês queiram fazer!
-Senhor eu tenho uma. - disse Harry - Porque Você-sabe-quem tentou me matar quando eu era um bêbê?
-Lamento Harry, mas a primeira pergunta que você me faz eu não posso responder, não agora! E chame Voldemort pelo nome, pois o medo de um nome, só faz aumentar o medo da própria coisa.
-Tudo bem, e existem outras maneiras de você...de Voldemort retornar?
-Lamento dizer que sim Harry, apesar de eu e Nicolau Flameu termos conversado e concordado em destruir a pedra!
-Nicolau Flameu vai morrer? - perguntamos, Harry e eu em coro
-Sim, mas para alguém como Nicolau e sua esposa a morte é como dormi e descansar depois de um dia longo e cheio.
-Ahhhh, professor quando Voldemort se mostrou para mim e Harry, ele falou assim, que era bom rever, Harry e eu, e para nós vermos no que ele tinha se transformado por nossa culpa. O que isso quer dizer? - perguntei
-Isso quer dizer, que por mera conhecidência, você e Harry estavam juntos, no dia em que Voldemort foi matar Harry. E que apesar de muitas pessoas não saberem você estava lá, você é a segunda pessoa a sobreviver a maldição da morte, você estava lá no dia da queda de Lord Voldemort!
-Caramba! - exclamei, Harry me olhava de boca aberta.
-E por que Quirrell não pode me tocar senhor? - perguntou Harry
-Harry sua mãe morreu para salva você, e se tem algo que Voldemort não compreende é o amor. Ele não entende que um amor forte como o da sua mãe por você deixa uma marca própria. Não é uma cicatriz...não é um sinal visivel...ter sido amado tão profundamente, mesmo que a pessoa que nós amou já tenha morrido, nos confere uma proteção eterna. Está entranhada em nossa pele. Por isso Quirrell, cheio de ódio, avareza e ambição, compartindo a alma com Voldemort, não podia tocá-lo. Era uma agonia ser tocado por alguém marcado por algo tão bom.
Dumbledorese interessou por um passarinho no peitoril da janela, Harry tentava disfarçadamente os olhos com o lençol, Harry recuperou a voz e disse:
-E a capa da invisibilidade? O senhor sabe quem a mandou para mim?
-Ah por acaso seu pai deixou-a comigo e achei que você talvez gostasse.- os olhos de Dumbledore faíscaram eu ri. - Coisas úteis...seu pai usava-a principalmente para ir às cozinhas escondido roubar comida, quando estava aqui.
-E tem mais uma coisa... - falou Harry
-Diga.
-Quirrel disse que Snape...
-O prof.Snape, Harry
-Sim senhor, ele...Quirrell disse que ele me odeia porque odiava meu pai. Isso é verdade?
-Essa parte eu não ouvi. Severo odiava seu pai? - perguntei
-Prof.Snape, Manuella.
-É Manu você já tinha desmaiado na hora que ele disse isso.
-Bom eles se detestavam bastante. Mas não é diferente de vocês com o Sr.Malfoy. E, além disso, seu pai fez uma coisa que Snape nunca pôde perdoar.
-O que? - perguntamos Harry e eu ao mesmo tempo.
-Salvou a vida dele.
-O que? - repetiu Harry
-É...-disse Dumbledore sonhador. - É engraçado como a cabeça das pessoas funciona, não é? O prof.Snape não conseguiu suportar o fato de estar em divida com seu pai. Acredito que tenha se esforçado para proteger você este ano, porque achou que isso o deixaria quite com seu pai. Assim podia voltar a odiar a memória do seu pai em paz...
Fiquei parada um tempão tentando compreender o que Dumbledore tinha falado.
-E, professor, só mais uma coisa...
-Só essa?
-Como foi que tirei a Pedra do espelho?
-Essa é uma boa pergunta. - Falei me endireitando na cama para ouvi melhor.
-Ah, fico satisfeito que você tenha me perguntado. Foi uma das minhas ideias mais brilhantes, e cá entre nós, isto é alguma coisa. Sabe, só uma pessoa que quissesse encontrar a Pedra, encontrar sem usá-la, poderia obtê-la; de outra forma, a pessoa iria se ver ouro e bebendo elixir da vida. O meu cérebro às vezes surpreende até a mim mesmo...agora chega de perguntas. Sugiro que vocês começem a comer esses doces, que seus amigos e colegas mandaram. Ah, feijõezinhos de todos os sabores! Quando eu era moço tive a infelicidade de encontrar um com gosto de vômito, desde então receio que tenha perdido o gosto por eles. Mas acho que não corro perigo com um gostoso caramelo, não acham? - E sorrindo jogou um feijãozinho caramelo escuro na boca. Então se engasgou e disse?
-Que pena! Cera de ouvido!

Madame Pomfrey, e encarregada do hospital, era boa pessoa, mas muito rigorosa.
-Só cinco minutos - Suplicamos
-Absolutamente não.
- A senhora deixou o prof Dumbledore entrar! - exclamei
-Bom, é claro, ele é o diretor, é muito diferente. Vocês precisam descansar.
-Estamos descansados, olhe, deitados e tudo. - falou Harry
-Ah muito bem, mas só cinco minutos.
E ela deixou, Rony, Hermione, Gabriel e Talita entrarem. Hermione chegou muito anciosa, nós conversamos um bom tempo, contamos tudo o que houve conosco quando nós separamos de Hermione, eles eram ótimos ouvintes; exclamavam nas horas certas, e quando contamos o que havia em baixo do turbante de Quirrell, Talita e Hermione gritaram.
-Então a pedra acabou? - perguntou Rony finalmente - Flamel simplismente vai morrer?
-Foi o que perguntamos. - falei - e Dumbledore disse o que...
-Que para uma mente bem estruturada, a morte é a grande aventura seguinte.
Eles também nós contaram o que houve depois que Hermione voltou. Depois de muita conversa, Madame Pomfrey apareceu e expulsou nossos amigos da ala Hospitalar, naquele mesmo dia depois de jantar no grande salão, que para mim e Harry infelizmente foi na ala hospitalar, mais alguém veio nós visitar, quer dizer me visitar, Draco Malfoy, com uma caixa de sapos de chocolate e tudo, eu fiquei muito surpresa e Harry também.
-Oi. - ele disse no mesmo tom arrogante de sempre.
-Fala, Malfoyzinho! - falei irônica - Veio vê se eu morri?
-Realmente eu estava cheio de esperanças que isso acontecesse, mas infelizmente, você esta ai firme e forte!
Harry até agora estava quieto só observando.
-Para você vê como meu tio costuma dizer, vaso ruim não quebra!
-Percebi, em todo caso, mamãe pediu para eu lhe fazer uma visita e lhe entrega esses sapos de chocolate, Julia mandou um beijo, e disse que esta anciosa para lhe vê no verão. - ele largou a caixa de sapos de chocolate nos pés da minha cama, eu observei que Draco ainda estava com o olho um pouco roxo.
-Obrigada, Draco o que sua mãe disse do olho? - eu apontei para o olho roxo.
-Nada ela não sabe, daqui para as aulas acabarem eu já vou estar melhor!
-Hum, então quer dizer que você só foi choramingar para Snape?
-Cala a boca, Black!
-Não precisa ter vergonha Draco, todo mundo sabe que você é um bêbê chorão.
Harry riu
-Até parece, Black, e você Potter fique na sua, você não sabe de nada.
-Vaza logo Malfoy, e fala para a Ju que eu mandei beijos.
-E se eu não quiser Black?
-Faça o que eu mandei e não discuta, Dracinho, faça o que a titia mandou quietinho, esta bem? Ou você vai chorar para a mamãe, ou para o querido professor Snape?
-Tomara que você morra, te odeio garota! - Draco virou as costas e saiu andando com raiva.
-Eu também Dracinho.

Madame Pomfrey não queria deixar, Harry e eu ir no último banquete do ano letivo, mas eu não iria perder esse banquete por nada, tudo bem que grifinória tinha perdido a taça das casas, e a de quadribol, Harry e eu ficamos incosciêntes e não fomos a última partida de quadribol, Draco nós últimos dias sempre passava na ala hospitalar para joga isso na nossa cara, e só parou quando eu ameaçei de lhe dar outro olho roxo. Depois de muita adulação e suplicação Madame Pomfrey concordou em nós deixar ir assistir ao último jogo, depois de muitas recomendações nós decemos para o grande salão acompanhados de Rony, Biel, Mione e Taty. Todo o salão estava cabisbaixo sonserina tinha ganhado a taça das casas pelo sétimo ano consecutivo.
As pessoas conversavam e a algazarra vinda da mesa da sonserina era imcomôda, mas todas as conversas sesaram assim que Dumbledore se levantou e começou a falar.
-Mas um ano se passou! - disse Dumbledore alegremente. - E preciso imcomodar vocês com a falação asmática de um velho antes de cairmos de boca nesse delicioso banquete. E que ano tivemos! Espero que suas cabeças estejam um pouquinho menos ocas do que antes...vocês têm o verão inteiro para esvaziá-las muito bem, antes do próximo ano letivo.
"Agora, pelo que entendi, a taça das casas deve ser entregue e a contagem de pontos é a segunte: em quarto lugar Grifinória, com trezentos e doze pontos; em terceiro, Lufa-Lufa, com trezentos e cinquenta e dois pontos; Corvinal com, quatrocentos e vinte e seis pontos; e Sonserina com quatrocentos e setenta e dois pontos".
E uma tempestade de pés e mãos batendo imrronpeu da mesa de Sonserina. Era uma cena nauseante, eu falei que o grande salão estava decorado com as cores da sonserina? Pois é estava.
-Sim, senhores, Sonserina está de parabéns. No entanto, temos de levar em conta os recentes acontecimentos.
A sala megurlhou em profundo silêncio.
-Tenho alguns pontos de última hora para conferir. Vejamos. Sim...
-Primeiro: ao senhor Ronald Weasley...
O rosto de Rony se coloriu de um vermelho vivo, Biel deu-lhe tapinhas nas costas
-...pelo melhor jogo de xadrez presenciado em Hogwarts em muitos anos, eu confiro à Grifinória cinquenta pontos.
Os vivas da nossa mesa lquase levantaram o teto encantado; as estrelas lá no alto pareceram tremer. Ouvi Percy dizer aos outros monitores:"É o meu irmão sabem! O meu irmão caçula! Venceu a partida no jogo vivo de xadrz da McGonagall!
Finalmente o salão novamente caiu em silêncio.
-Segndo: à senhorita Hermione Granger...pelo uso da lógica inabalável diante do fogo, concedo à Grifinória cinqueta pontos.
Hermione escondeu o rosto nos braços, tive a leve impressão de que ela estava chorando.
-Terceiro: à senhorita, Talita Lupin e ao Senhor Gabriel Dumbledore, por não abandorem os seus amigos, e se sacrificarem pelos mesmos, cinquenta pontos.
Os vivas mais uma vez explodiram e Hermione que fazia calculos rápidos gritaou passamos da sonserina.
-E ao Senhor Harry Potter, e a Senhorita Manuella Black, forneço 60 pontos para cada pela frieza e excepcional coragem. Então se meus calculos estão certos mereçemos uma mudança na decoração, - Dumbledore bateu palmas e a decoração verde mudou para vermelho e dourada, os vivas de todo o salão encheram a noite, na mesa da sonserina podiamos vê o pessoal triste, enquanto o resto do salão estava em festa, aquele foi um dos melhores banquetes que já teve na escola.

O dia de embarca de volta para Londres chegou rápido, a viagem de volta foi muito divertida nós conseguimos uma cabine só para a gente, jogamos Snap Explosivo e compramos muitos doces, mas logo chegamos a Londres, desembarcamos juntos, e Snape já me esperava junto com os Malfoy e Julia, eu me despedi dos meus amigos, e fui ao encontro deles, dei um grande abraço em Julia, e não pude deixar de notar que ela observava Harry com muito interesse, Draco parou junto a nós, mas não falou comigo e eu não fazia questão, de sua presença ali, fomos embora da estação junto com a familia Malfoy, eu conversava com Julia contando tudo o que tinha acontecido, e assim meu verão começou.

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