Me desculpe eu sou desagradável, me desculpe estou deprimido
Me desculpe por todas as coisas que te disse
E eu sei que eu não posso voltar atrás.
Eu amo como você beija, eu amo todos os seus sons
E querida o jeito que você faz meu mundo girar,
E eu só queria dizer me desculpe
I'm sorry - Buckcherry

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Eu estou surpresa, não sei se pelo fato do pai do Klaus parecer não passar dos vinte anos, tendo cabelos muito negros e olhos azuis que cintilam, ou se por Klaus estar pela primeira vez me dando provas de que é um meio-demônio.

-Mas filho ela precisa saber que você a espionava a mando do conselho e que a sua última ordem foi de matá-la já que ela é um risco para quem esteja em seu caminho... Sabe isso me lembra muito a sua mãe, Verônika. Você percebeu Klaus? Ela tem mais cara de demônio que você. - Olav falou me encarando por alguns minutos e depois caindo na gargalhada.

-Não fale assim dela. - Klaus disse atirando em seu próprio pai.

Familiazinha unida essa!- Pensei com comigo.

-Filho terei de te dizer quantas vezes? Você tem que usar os seus poderes para tentar me ferir, pare de usar esses brinquedos comigo porque você jamais conseguirá. - Olav sorria enquanto desviava facilmente das balas se aproximando calmamente do Klaus, e então o arremessando contra uma árvore. - Agora é a sua vez. - Ele disse vindo em minha direção.

-E eu que pensei que ela nunca chegaria.- Sorri avançado com a espada em mãos.

-Garota você realmente acha... Você realmente acredita que tem chances de ganhar de mim? Eu luto desde muito antes de você nascer!

-Problema é seu. Mas saiba que eu já matei monstros piores que você, mas nenhum com recompensa melhor e mais tentadora do que deixar o Klaus livre dessa sua cara. - Falei golpeando de baixo para cima com a espada, tentando achar uma brecha na sua defesa.

-Terei isso como uma ofensa... Vejo que você herdou a habilidade do seu querido pai com as armas. - Ele falou enquanto bloqueava o meu ataque e tentava me derrubar.

-Não ouse falar no meu pai seu monstro. - Eu disse aproveitando a brecha e saltando conseguindo acertar com a espada em sua perna direita.

-Sabe você deve ser mesmo filha daquele imbecil do Fael, só ele tinha a capacidade de me irritar e de me ferir que pelo jeito você herdou. Mas eu não perderei para uma criança como você. - Olav girou a espada acima de mim tentando acertar a minha cabeça, consegui desviar, mas o golpe acertou o meu abdômen me desequilibrando e derrubando-me no chão.

-Merda, você vai pagar por ter feito isso. -Levantei-me e investi contra ele, golpeando-o do lado que eu já havia o ferido, não dando uma chance para que ele contra-atacasse, o que o feriu por todo o corpo.

-Retiro o que eu disse você é melhor que o seu pai. - Ele disse sorrindo, e investindo violentamente contra mim.

Chocamos as nossas espadas uma contra a outra mais uma vez, mas a raiva que eu sentia por ele já não era a mesma, ela havia crescido, havia se tornado em ódio, ele havia machucado Klaus seu próprio filho, e havia pronunciado o nome do meu pai, o nome de meu amado pai havia saído daquela imunda boca.

-Você nunca mais ira falar o nome do meu pai! - Falei forçando o máximo que eu podia minha espada contra a dele.

-Por quê? O que você pretende fazer? Diga-me criança. -Olav disse me provocando.

-Isto!

Desvencilhei-me imediatamente dele, o que o pegou desprevenido e sem defesas, aproveitei isso e o cortei ao meio. Ao me dar conta do que havia feito fui correndo em direção ao Klaus, que estava caído ao lado de uma árvore ainda atordoado graças à agressividade que fora arremessado.

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-Você esta bem?- Falei colocando sua cabeça sob meu colo, e acariciando suavemente os seus cabelos.

-Sim, e adorei o último golpe.- Ele disse sorrindo tristemente para mim.

-Desculpe, mas ele nos mataria se tivesse chance.

-Sei disso. Sabe o que ele disse é verdade, eu te segui porque vários anos e acabei me afeiçoando por você, mesmo sem você saber da minha existência. Quando o conselho me ordenou para te matar eu sai, não tive e não tenho coragem para te matar Charlotte.

-Eu sei, você teve a chance duas vezes e nada fez. - Falei sorrindo tranquilamente para ele.

-È melhor você entrar no templo e recriar o selo o nosso tempo esta acabando.

-Mas e você? - Perguntei fazendo um gesto mostrando o estado que ele se encontrava.

-Ficarei aqui, ainda estou armado e poderei facilmente me defender. Ficarei bem, isto é algo que só você pode fazer Caçadora. - Klaus disse encostando levemente os seus lábios nos meus.

Deixei Klaus embaixo de uma árvore ainda hesitante. Entrei no templo vagarosamente, estava tudo tão escuro e silencioso, que ao menor som de um passo fazia o lugar todo ressoar alto. Dirigi-me ao centro do local e comecei a fazer uma muda oração, depois de algumas repetições tudo se iluminou, e algo desceu do céu e pousou sobre mim.

-Agora esta feito. Os anjos caídos foram presos e selados, a maioria dos demônios foram destruídos, mas os poucos que escaparam vão continuar se escondendo. A partir de agora você contará com mais poder para destruir o mal, você terá a partir hoje o poder da Guardiã da Chave sagrada. - A voz parou de ecoar e eu pude sentir algo queimar e ardem em meu braço esquerdo.

Fui saindo o mais rápido que eu pude, até que dei de cara com um monte de corpos de demônios caídos no chão ao redor de Klaus.

-Se divertiu? - Falei sorrindo.

-Um pouco. Tudo certo? - Enquanto falava Klaus levantava do chão com a minha ajuda

-Vamos para casa.- Falei montando na minha moto com Klaus novamente na minha garupa.

***

Ao chegar em casa lhe dei alguns remédios para as dores que viriam a dar depois graças a agressividade da queda, e tratei dos seus ferimentos, o colocando em seguida para dormir em minha cama.

Tirei minha blusa para poder tomar banho, e dou de cara com uma tatuagem de chave em meu braço esquerdo, o mesmo que havia ficado ardendo depois da visita ao templo.

-Você sabe que agora mais do que nunca... Que mesmo depois de tudo o que você passou, que mesmo assim você não pode ficar com ele. Ele já foi exposto a muitos perigos, até brigar com o conselho por sua causa ele já brigou, sem contar que você matou o pai dele.

Era como se a chave visse o que estava acontecendo comigo, como se ela lesse os meus sentimentos, e soubesse exatamente o melhor a ser feito.

Tomei banho, peguei algumas malas com roupas, mas a maioria dali era munição, junto com a espada do meu falecido pai.

Aproveitei que ele estava dormindo para ir embora, porque do contrário eu não teria forças para deixá-lo.

Sai dali em cima de minha moto, sem destino e sem saber para onde eu quero ir, com apenas um propósito... Salvar o Klaus de mim, descobrir porque o conselho quer tanto a minha

MORTE!