Dias nem frios, nem quentes

Um sol fraco e frio iluminava o dia. Mello estava sentado na biblioteca, ele leu e releu milhares de vezes a última matéria que saiu sobre Kira no jornal. Nada de interessante, nada que pudesse ser uma informação importante, ele saiu da biblioteca e sentou-se em um dos bancos do pátio.

Sua primeira ação foi observer o céu, vários pensamentos que voavam em sua cabeça, saudades do Matt, mesmo sem saber que sentia. A segunda ação foi observar Near, o garoto quieto, quase mudo, ele estava ali, ao alcance de sua vista, brincando com o quebra-cabeça que formariam aquela letra tão importante e depois a chegada de um funcionário que parecia anunciar ao albino alguma coisa. O dia nem frio nem quente, o vazio excessivo, a monotonia tão presente; Mello estava distraído quando o mesmo funcionário também o chamou, porém só o escutou na segunda vez.

- Mello, Roger deseja falar com você e com Near.

- Sim.

No escritório de Roger a má notícia foi dada: L foi morto. O rapaz loiro agiu com a agressividade prevista, tudo estava calmo demais, alguma coisa estava para acontecer e agora ele sabia, a morte de L. Mello então já entendia a atitude de Matt, queria ter conseguido ou pudido fazer isto e agora tomava as mesmas ações.

- Vou viver a vida como der na telha.