Hogwarts, 18 de junho de 2004

Eu corria desesperadamente pela floresta, amedrontada demais para me transformar e sem fôlego para gritar por ajuda. As minhas costas o som da risada dele ecoava entre as arvores aumentando ainda mais meu medo até o ponto em que eu não conseguir ver nada além de seu rosto na minha mente, ouvir algo além do meu coração disparado ou pensar em qualquer coisa que não fosse fugir.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Em meio a minha fuga meu pé bateu contra uma raiz alta fazendo com que meu tornozelo soltasse um som estranho e me jogando com força contra o chão. Tentei me levantar automaticamente para continuar a fugir, mas a dor que senti foi terrivel, incrédula, vi que meu pé estava em um ângulo impossível e que não havia mais chance de escapar.

Fiz o possível para abafar o medo e a dor para poder pensar em alguma saída e uma súbita idéia surgiu em minha mente. Encolhi-me contra a árvore mais próxima e fechei os olhos, fazendo força para livrar minha mente da membrana natural que a envolvia, não sei se foi rápido ou se demorou, pois havia perdido a noção do tempo, mas consegui com muito esforço afastar meu escudo. Sem hesitar um segundo berrei mentalmente.

- EDWARD!

Depois uma dor insuportável atingiu meu corpo inteiro, ele me encontrara.