Prontera, capital de Rune-Midgard, está com uma chuva intensa, não dá sinal de que passará cedo. Os guardas do castelo estão tranqüilos, pois não há movimentação na cidade.
Guarda 1: Hoje está tranqüilo.
Guarda 2: Sim. Não vejo a hora de troca o turno, já cansei de não olhar para o nada.
Guarda 1: Com certeza – começou a rir, sendo seguido pelo outro.
Um som um pouco estridente é ouvido pelos guardas.
Guarda 1: Era o som de um Peco-Peco?
Guarda 2: E por que tem um na cidade?
Guarda 1: Ei olhe ali – apontou para o corredor.
Os dois viram duas silhuetas, uma pessoa e a outra era o Peco-Peco. Os forasteiros estavam muito próximos do castelo.
Guarda 2: É uma Grand Peco!
Guarda 1: E quem é o outro? – se referia a pessoa, que estava vestida com um manto negro e capuz.
O desconhecido se aproximou dos guardas.
???: Olá o rei me convocou.
Guarda 2: Como? – pergunta surpreso.
???: O rei me convocou – repetiu tranquilamente, com a mesma voz suave. Retirou do manto uma carta juntamente com o emblema da coroa.
Guarda 1: Pode entrar, estão na sala de reuniões – pegou o emblema e deu passagem ao forasteiro.
O forasteiro adentrou o castelo sumindo da visão dos guardas.
Guarda 2: Ei!
Guarda 1: O que?
Guarda 2: O que fazemos com essa coisa cheia de armadura?
Guarda 1:Não sei – surgiu um gota na cabeça dos guardas enquanto viam o Grand Peco se acomodar em baixo de uma árvore.

Seguiu pelos corredores do castelo até chegar a uma porta grande cheia de detalhes. Adentrando a sala se depara com três pessoas usando o mesmo manto que ela. A sala possui a direita uma lareira com duas poltronas de frente, onde havia um sentado olhando para o fogo, possuía a esquerda uma estante com livros, que outro estava ao lado, escorado na parede, e no centro da sala havia uma mesa retangular com seis cadeiras, em uma delas outro estava sentado com a cabeça baixa. Sentou-se em uma cadeira do lado oposto ao outro ser.
Passaram-se alguns minutos e o rei entra na sala, acompanhado de dois guardas.
Rei Tristão VI: Boa tarde jovens guerreiros – todos os guerreiros levantaram e se curvaram exceto o que estava encostado na parede.
Rei Tristão VI: Sentem-se, por favor – todos se sentaram na mesa retangular, exceto o que estava na parede que pronunciou.
???: Ei! Estou cansado, diga logo o que quer!
Rei Tristão: Ainda faltam dois guerreiros, jovem assassino queira sentar-se, por favor.
???: Não quero me sentar! – alterou a voz.
Um dos que estava sentado resolveu se manifestar.
???: Demonstre respeito ao rei!
???: Ora essa! Quem você pensa que é?
???: Sou uma paladina devota à coroa! – levantou-se.
???: Haha! Você é apenas mais uma marionete da coroa – falou em tom de deboche.
???: Como ousa! – já estava para empunhar sua espada.
Rei Tristão VI: Quietos! – todos ficaram assustados. – O que pensam que estão fazendo?!
???: Desculpe Vossa Alteza – sentou-se calmamente.
 O rei olhou para o que estava na parede, que se limitou a virar a cabeça.
 ???: Hahahahahahhha – outro guerreiro que estava na mesa começou a gargalhar.
 ???: Você tem algum problema? – perguntou o que estava na parede.
 ???: Não senhor estressado – zombou.
 ???: O que?!
 Rei Tristão VI: Senhores já chega! Prestem atenção, os guardas entregaram para vocês as instruções para a missão em Geffen, já possui seis guerreiros que provavelmente cheguem hoje no local. Esperem os outros dois chegarem e partam imediatamente. É apenas isso – deu as costas e se retirou.
 Os guardas entregaram as instruções e também se retiraram. Ficando, assim, um silêncio incomodo.
 ???: Ah! – se levantou chamando a atenção de todos os presentes. – Vocês são muito quietos – caminhou até seu banjo que estava em um canto da sala. – Que tal uma música para acabar com esse clima tenso? – ninguém respondeu, então ele retirou o manto, era um garoto com aproximadamente 1,79, pele branca, olhos castanho, cabelo curto e castanho e possuía um rosto alegre. Sentou-se novamente e começou a tocar uma melodia tranqüila que logo foi interrompida.
 ???: Que roupas são essas? – disse o que estava encostado na parede. – Você parece mais um palhaço do que um guerreiro – zombou.
 ???: Eu sou um menestrel estou aqui para alegrar esse grupo tediante.
 ???: Resumindo um palhaço – quando concluiu, viu o menestrel deitar o banjo no colo e pegar uma flecha do seu alfanje que estava ao seu lado. – O que vai fazer? – o garoto apoiou a flecha nas cordas do banjo e a soltou, a flecha raspou no capuz do assassino. – O que?
 ???: Hahahahahah. Sua cara foi a melhor. Achou que eu não sabia fazer nada. Hahahaha
 Os dois guerreiros que estavam na mesa riram baixo.
 ???: Muito engraçado bobo alegre.
 ???: Mal-humorado.
 ???: Chega de apelidos agora – um guerreiro que estava na mesa se pronunciou. – Que acham de nomes agora?
 ???: Eu começo – disse o garoto de cabelo castanho – Prazer me chamo Icarus e sou um menestrel. Agora o mal-humorado – sorriu.
 ???; Ai ai – retirou o manto, aparentava ter 1,83 de altura ,possuía cabelos compridos e preto azulado, olhos azul escuro e pele morena – Me chamo Eremes e sou um Algoz.
 Icarus: Senhores? – olhou para os guerreiros que estavam na mesa.
 ???: Senhorita é o mais adequado.
 Icarus: Como? – olhou assustado.
 ???: Sou uma atiradora de elite e me chamo Cecil – se levantou e retirou o manto, tinha no máximo 1,75 de altura, cabelos compridos loiro escuro, olhos verdes e pele branca.
 Icarus: Hmn...
 Cecil: Que foi?
 Icarus: Pernas boni... – nem terminou de falar e já tinha levado um tapa. – Ai!
 Cecil: Engraçadinho – olhou para o algoz. – E você ta olhando o que também?! – se alterou.
 O algoz não respondeu, olhou para o outro guerreiro.
 ???: Minha vez então – se levantou e retirou o manto, tinha 1,72 de altura, pele branca, olhos vermelhos e cabelos, que iam até a cintura, negros. – Me chamo Cenia e sou uma paladina.
 Eremes: Paladina?
 Cenia: Exato, sou a primeira mulher a entrar para o grupo.
 Eremes: E se tornou paladina? O que você fez?
 Cenia: Nada. Possuo honra e valores como templária.
 Eremes: Claro que sim.
 Cenia: Não vou me baixar a tal nível algoz.
 Eles ficam em silêncio novamente, mas esse silêncio foi quebrado pelas risadas que vinham do corredor, logo a porta foi aberta. Entrou uma menina de 1,70 de altura, muito bem definidos em uma cintura fina, quadril lardo e seios fartos, pele branca, cabelos compridos, preso apenas na ponta, loiro claro, olhos verdes e um rosto angelical. Vindo atrás dela um garoto de 1,78 de altura, um corpo com músculos, mas nada exagerado, pele branca, cabelo loiro, olhos verdes e um rosto alegre.
 Cecil: Não pode ser – ao dizer isso os dois pararam de rir e olharam para os que estavam presentes na sala.
 ???: Cecil? – disse o garoto surpreso.
 ???: É minha irmã – a menina saiu correndo até Cecil, abraçou a mesma e começou a chorar.
 Cecil: Margaretha – retribuiu o abraço da mais nova.
 Margaretha: Achei que nunca mais fosse te ver – disse em lagrimas.
 Cecil: Está bom, paro agora – afastou a irmã e viu seu irmão escorado na porta, desviou o olhar para os outros presentes – Vamos para a missão.
 Eremes: Ainda bem já estava chato ter de esperar esses dois.
 Icarus: Chato, por quê? Eu tava aqui – sorriu ficando ao lado do algoz.
 Eremes: Você é o verdadeiro motivo de aqui estar chato – saiu da sala.
 Icarus: Magoou sabia! – grito e saiu da sala.
 Cenia: Vamos logo – passou pela porta.
 Margaretha: Ah! Esperem – saiu correndo, deixando seus irmãos para trás.
 ???: Não vai falar nada? – disse quando Cecil passou por ele.
 Cecil: ... – não fez questão de parar para responder, deu as costas indo até os outros.
 Howard: ... – suspirou – Isso foi pior do que ter dito algo – seguiu-a.
A chuva já havia passado. Aprontaram-se e partiram para Geffen.

 Arredores de Geffen
 Um grupo se aproximava de Geffen, estavam seis pessoas e um Peco-Peco. Uma estava montada no Peco-Peco, outra ao lado puxando-o, atrás uma estava mais afastada do grupo, outro estava à frente e outros dois estavam lado a lado quase se arrastando, juntamente com um homúnculos.
 ???: Ah! Que preguiça – uma menina, de cabelos curtos e negros, olhos verdes, 1,68 de altura e pele branca, reclamou – Lif, me carrega? – sem espera a resposta se jogou em seu homúnculo.
 Lif: Ai. Ai.
 ???: Armaya, sai de cima da coitada e vamos – a mulher de aproximadamente 1,76 de altura, cintura fina, quadril lardo e seios fartos, cabelos até o ombro e preto azulado, olhos azul escuro e pele morena.
 Armaya: Mais eu to cansada – choramingou.
 ???: Pede para o Seyren deixa você ir no Peco-Peco.
 Armaya: Mais a Katrinn já ta lá.
 Katrinn era uma menina baixinha no máximo 1,63, cabelo curto, branco, olhos azuis e seu rosto lembrava o de uma criança.
Seyren: Ele agüenta mais uma – sorriu, estava ao lado do peco, tinha 1,86 de altura, cabelos brancos, olhos vermelhos e pele branca.
 Armaya: Ah! Obrigada – correu até o Peco-Peco.
 Alguns minutos depois...
 Armaya: Tadinho do peco.
 ???: Você tem dó de um Peco-Peco, mas não tem dó da Lif!
 Armaya: Não enche Wicke!
 Wickebine: Respeite os mais velhos.
 Seyren: Vai lá idosa.
 Wickebine: Não sou eu que tenho cabelo branco – riu.
 Seyren: Acabo a graça.
 Armaya: Não entendi.
 Wickebine: O que você entende?
 Armaya: Poções – gargalhou.
 Wickebine: Menina estranha – arqueou uma sobrancelha, olhou para o loiro, de 1,80, corpo definido, olhos azuis e rosto angelical, que andava a frente do grupo. – EBECE!! – chamou-o.
 Ebece: Oi – parou e deu atenção a ela.
 Wickebine: Me carrega!?
 Ebece: Por quê? – não havia entendido.
 Wickebine: Eu estou cansada!
 Seyren: Mentirosa – sussurrou.
 Wickebine: Ele não sabe – respondeu sussurrando.
 Ebece: Claro – começou a voltar para ajudá-la.
 Wickebine: Ganhei Seyren me deve 500z – sussurrou para o cavaleiro.
 Seyren: Aff!
 Armaya: O que ela ganho Seyren?!
 Wickebine: Fica quieta!
 Ebece: Aconteceu algo? – já estava ao lado deles.
 Wickebine: Nada – sorriu amarelo.
 Ebece: Quer vim no colo?
 Wickebine: Costas – foi até ele e subiu nas costas. – Obrigada! – sorriu.
 ???: Coisa feia Wickebine – disse o rapaz ruivo, de 1,75 e olhos verdes.
 Wickebine: A boca foguinho! – olhou para trás.
 Armaya: HahaHa! – gargalhou.
 Wickebine: Essa criança tem problema.
 A outra menina que estava no Peco-Peco apenas sorriu.
 Armaya: Ei Katrinn você nasceu muda? – olhou curiosa para a menina ao seu lado.
 Laurell: Essa garota é idiota!
 Armaya: Isso não é jeito de se falar com uma dama. Seyren ensina ele!
 Seyren: Sem escândalos Armaya – disse tranqüilo.
 Laurell: O que um brutamontes pode me ensinar.
 Seyren: Segure seu ego Laurell.
 Laurell: Como…
 Wickebine: Você não percebeu ainda que ninguém gosta de você foguinho.
 Laurell: Não se intrometa.
 Wickebine: O que? – desceu das costas de Ebece e sumiu.
 Laurell: Ela ta brincando né? – chamas vermelhas apareceram envolta do mesmo.
 Quando revelaram Wickebine, a mesma já estava com o colete vermelho e o livro dele em mãos.
 Wickebine: Você acha que estou brincando – soltou as roupas no chão e correu até Ebece. – Ebece! Me carrega de novo.
 Ebece: Mais você já está boa – sorriu.
 Wickebine: Não estou – fez biquinho e subiu nas costas dele de novo.
 Armaya: Ahahahahahaha!
 O ruivo foi pegar suas roupas e vestia-se enquanto caminhava.
 Armaya: Katrinn você consegue escrever? – retomou as perguntas a menina, que apenas balançou a cabeça de forma positiva. – Espera – mexeu na bolsa que tinha na cintura e retirou um caderno e um lápis, entregou para Katrinn. – Qualquer coisa que você queira e só escrever – sorriu e como retribuição a pequena sorriu e escreveu no caderno “Obrigada!”.
 Katrinn: “Obrigada por me deixar subir no Peco-Peco, posso descer  Seyren?” – cutucou Seyren e mostrou o caderno, sorrindo.
 Seyren: Claro, vem! – esticou os braços para ajudar ela a descer.
 A pequena começou a caminhar e parecia muito feliz. Depois de algumas horas caminhando, o sol já estava se pondo.
 Ebece: Chegamos!
 O olhar dos guerreiros se volta para a cidade. Muros tombados, cidade em chamas, gritos de pânico, bruxas sobrevoando a cidade, almas penadas vagando pelas ruas e zumbis atacando a todos.
 Os escolhidos empunham suas armas e entram em Geffen.

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