Dont Cry

Minha Melhor Amiga


Depois de juntar tudo e lavar os pratos, me sentei no sofá. Em plena segunda-feira de férias e eu não sabia o que fazer. Arrumei a casa e organizei os filmes, os CDs e o armário da cozinha que estavam uma bagunça.

Escutei meu celular tocar e corri para atender. Quase não acreditei quando vi numero do celular.

- Alô – disse a pessoa do outro lado da linha

- Mãe? – perguntei confusa

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- Claro que sou eu Lilly – disse ela do outro lado da linha, aparentemente com raiva

- Me desculpe mãe – falei

- Acho que sou eu que devo desculpas, querida – disse ela – Não te vejo há tanto tempo e nem ligo para você

- Não... tem problema – disse – Mas porque você ligou?

- Se lembra da Lory, a sua melhor amiga? – perguntou ela

- Claro que eu me lembro dela – falei animada

- Pois bem, ela esta indo para Atlanta – disse ela – Eu falei com a mãe dela, e disse que ela poderia fica com você

- Você ta brincando? – perguntei e ela respondeu que não – Você é a melhor mãe do mundo

- Ok, ok – disse ela rindo – Agora escute bem. As 19:30 chega o vôo dela, e você tem que estar lá, ok?

- Entendi – disse – Te amo mãe

- Também te amo, querida – disse ela e o outro lado ficou mudo

Deixei o celular sobre a mesa e me sentei. Pensei na convivência com a minha mãe e como tudo havia diminuído desde a morte do papai. Ela não tinha tempo assim para mim, mais eu entendia aquilo.

Mais fiquei super animada com a vinda da Lory. Eu e ela somos amigas desde a infância, mas fomos separadas quando tínhamos 10 anos. Provavelmente ela deveria ter agora a minha altura e a mesma idade.

O que eu mais gostava nela e o que mais me chamava à atenção eram os seus cabelos ruivos. E ela dizia que amava meus cabelos loiros, que tinham um tom quase branco. Ainda faltavam horas para ir ao aeroporto então procurei o que fazer.

Vesti uma roupa e resolvi ir para a minha livraria preferida de Atlanta. [n/a: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=27664290&.locale=pt-br] Peguei o carro e dirigi ate la. Como na livraria havia uma parte só para leituras, resolvi pegar um livro, que se chamava: A Menina Que Roubava Livros.

Sentei-me em uma mesa e comecei a leitura. A historia era realmente interessante e se referia a uma garota que fora adotada e desde então começou a ler com o pai adotivo. O primeiro livro que havia lido era uma guia de coveiro, que fora roubada no enterro de seu irmão, que morrera na viagem que fazia para ser entregue a nova família. Depois de seus pais terem morrido e o garoto que estava apaixonada, onde só ela sobreviveu.

Depois de ter passado no mínimo umas três horas, resolvi pegar o que tinha lido e mais dois: Fallen e o ultimo livro de Harry Potter para completar minha coleção e comprei. Eu era uma fã alucinada, mais controlada e estava muito esperando o próximo filme sair.

Entrei no carro e verifiquei a hora. Era inda 18:00, então resolvi dirigir ate a Starbucks. Entrei na fila, que estava pequena e esperei chegar a minha vez.

- O que deseja? – perguntou a mulher do caixa

- Um grande de caramelo, com creme, por favor – disse e ela falou me pedido no microfone. Segundos depois ela me entregou e eu paguei.

Voltei para o carro e segui para o aeroporto. Olhei no visor do celular e já era 19:28. Pude ver a sala de desembarque lotada e corri para procurá-la. Mas devido a enorme quantidade de pessoas não a achei então esperei para diminuir a pessoas.

- Mesmo que nos separem... – disse uma voz atrás de mim, o que me fez me virar automaticamente

- Nada poderá quebrar ou destruiu nossa amizade – falei completando a frase.

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Eu corri e abracei forte. Algumas lagrimas rolaram os meu olhos, e pude sentir que ela também chorava. A frase que falamos, era a que dissemos uma a outra, no ultimo dia que nos vimos. Era uma promessa, e eu a cumpri todos esses anos.

Era a minha pequena e melhor amiga Lory. Se bem que ela não estava tão pequena como antes.

- É você mesmo, Lory? – perguntei

- Claro que eu sou tampinha – respondeu ela ironicamente

- Por favor, tudo menos tampinha – falei rindo – Ou eu vou começar a te chamar de cabeça de fósforo.

- Ok, ok – disse ela, levantando as mãos em forte d rendição.

- A quando tempo em, Lory – disse olhando para ela, enquanto seguíamos para o meu carro

- Realmente faz muito tempo mesmo, Lill – disse ela, me fazendo rir

- Meu apelido favorito – disse para ela – Ainda lembro do seu. Era Lor, mais você odiava ser chamada assim

Coloquei as malas dela no porta-malas e entramos no carro

- E ai, o que fez você vir aqui para Atlanta? – perguntei curiosa

- Só o fato de você também morar aqui. Tive que infernizar a minha mãe ate ela permitir eu vir – disse ela

- Fato né – disse rindo – Mais a Mary ainda continua com aquele jeito possessivo e super protetora?

- Continua, mais esta cada vez ficando mais chato e irritante – disse ela

- Chegamos – disse assim que avistei o prédio

- Você mora aqui? – perguntou ela boquiaberta e eu afirmei

Entrei e ajudei a tirar as malas do carro. Peguei minha bolsa e a sacola com os livros e subimos. Abri a porta do apartamento e entrei. Lory ficou extasiada e eu ri da cara que ela fazia. Ainda parecia um sonho ter minha melhor amiga morando comigo. As travessuras voltariam e as minhas férias não seriam tão tediosas como estavam sendo. Mais ainda teria que contar a ela que estava namorando um dos maiores cantores do mundo, mais como eu a conhecia muito bem, logo ela descubriria.

- Então Lory, pronta para os melhores dias de sua vida? – perguntei para ela e rimos juntas uma da outra.