Lizzie - A Filha de Severus Snape
6. Uma história e um natal parte 1
Era antevéspera de natal. Lizzie só faltava pular de empolgação, afinal, esse seria seu primeiro natal ao lado do pai. Severo já esquecera que, um dia, pensou em morrer e em não merecer a felicidade. Agora, ele tinha uma razão para se manter vivo. Cuidar de Lizzie.
- Papai? - chamou Lizzie, entrando na sala – Lê pra mim? Por favor!
- Tudo bem, Lizzie. Depois disso, você vai direto pra cama, entendeu? - disse Severo, pegando o livro “Os Contos de Beedle, o Bardo” das mãos da filha – Qual quer ouvir?
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Lizzie pulou, literalmente, para sentar ao lado de Severo no sofá. Esse, por sua vez, teve que ajudá-la. Na verdade,Lizzie não queria dormir, queria, apenas, ouvir as histórias do livro. Só que ela sabia que era impossível argumentar com o pai, mesmo que ela quisesse, então, logo desistiu de implorar por mais tempo acordada.
- “No alto de um morro, em um jardim encantado envolto por muros altos e protegido por poderosa magia, jorrava a Fonte da Sorte.” - começou Severo - “Uma vez por ano, entre o nascer e o por-do-sol do dia mais longo do ano, um único infeliz recebia a oportunidade de competir para chegar à fonte, banhar-se em suas águas e ter sorte a vida inteira... ...Sem jamais desconfiar que a fonte não possuía encanto algum.” (n/a: ínicio e final da Fonte da Sorte, conto do livro Os Contos de Beedle, o Bardo de J.K. Rowling)
Severo olhou para o rosto adormecido de Lizzie. Bom, pelo menos, não tive que mandá-la ir dormir, pensou Severo. Ele a colocou na cama e disse:
- Bons sonhos, Lizzie.
A noite passou rápido e Lizzie já pulava de alegria e cantarolava: “É véspera de natal! É véspera de natal!” Realmente, a menina esbanjava alegria. Lizzie, literalmente, pertubava seu pai para falar com os padrinhos, já que não estaria ali na virada.
- Papai, porque temos que ir à casa dos Malfoy hoje a noite? - perguntou Lizzie.
- Por que eles nos convidaram e eu aceitei o convite. Lizzie, filha, calma. Vai dar tudo certo.
- Drago vai estar lá?
- Sim, Lizzie, ele estará lá. E poderá conhecer a filha dos Parkinson, Pansy. Ela é da sua idade. Também tem 3 anos.
Lizzie não queria ir à casa dos Malfoy, (N/A: A crase é falcultativa antes de “casa”, mas, gosto de seguir um português mais complexo. Por essa razão, uso crase.) preferia passar o natal em Hogwarts com os padrinhos, cercada de gente conhecida. Lizzie se perdia nos próprios pensamentos sobre a noite de natal.
- Lizzie! - chamou Severo – Aonde você vai? O escritório do seu padrinho é para o outro lado, subindo as escadas.
- Desculpe, papai. Eu estava distraída.
Severo puxou Lizzie para o seu colo e disse a senha. Subiram as escadas e...
- PADRINHO! - gritou Lizzie, empolgada – Feliz natal.
- Feliz natal, querida – disse Dumbledore – Hoje é véspera de natal. Como não estará aqui na virada... Vou lhe entregar seu presente.
- Obrigada.
- De nada, Liz. Abra.
Ele entregou a caixa à menina e Liz abriu a caixa. Nunca vira algo tão lindo. Um vestido branco estampado com grandes rosas vermelhas, gola de boneca e um laço na cintura.
- Obrigada, padrinho – ela disse, agradecida – Eu adorei.
- Eu gostaria de entregar o meu também – disse Madame Promfrey – Aqui, Liz.
Lizzie abriu o presente. Era a boneca mais linda que já vira. Os cabelos cacheados e pretos soltos, o rosto de porcelana perfeitamente esculpido, os olhos grandes azuis, o vestido estilo Cinderella lilás e o cordãozinho dourado. Jamais vira uma dama de época tão linda. http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://img1.mlstatic.com/jm/img%3Fs%3DMLB%26f%3D144377663_2732.jpg%26v%3DO&imgrefurl=http://www.emule.com.br/lista.php%3Fcategoria%3D6918&usg=__BjDaAigvVrgbU8mgtWvGZIiEkPA=&h=500&w=374&sz=24&hl=pt-br&start=16&zoom=1&tbnid=hBWSpIrZStPXuM:&tbnh=119&tbnw=95&ei=aWNPTZq1A8K_gQeG4pz8Dw&prev=/images%3Fq%3Ddama%2Bantiga%2Bboneca%2Bfotos%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1020%26bih%3D542%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:10%2C488&itbs=1&iact=hc&vpx=363&vpy=10&dur=1047&hovh=260&hovw=194&tx=125&ty=171&oei=ZWNPTYbBFsGB8gannbi0Dg&esq=2&page=2&ndsp=18&ved=1t:429,r:2,s:16&biw=1020&bih=542 (n/a: Por favor, mudem a cor do vestido e do cabelo)
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- De nada, queridinha.
Ao som da palavra “queridinha”, Lizzie começou a chorar, correu até o pai e pediu colo. É claro que ela não esqueceu os acontecimentos do dia 1° de setembro. Severo tentou acalmá-la, sem resultados.
- O que houve, Severo? - perguntou Promfrey, preocupada.
- Lembra do dia 1° de setembro? Ela chamou Lizzie de “queridinha” todo o tempo. Ela se lembra disso ao ser chamada assim.
- Oh, meu Merlim. Me desculpe, Liz – disse Promfrey, tentando se redimir – Eu não sabia.
Liz se acalmou muito devagar. Ela e Severo se despediram e, por fim, retiraram-se. Já de volta ao pátio, Lizzie fez uma pergunta um tanto... Interessante.
- A mulher má, ela não vai voltar, não é?
- Não. Ela foi presa e nunca mais vai voltar, ok? Nunca mais.
- Promete?
- Prometo, Lizzie. Já está na hora de irmos nos arrumar.
Saíram e Lizzie correu para o quarto. Abriu a gaveta e tirou um vestido vermelho reto, um pouco mais aberto após a cintura, uma capa vermelha de courino (n/a: couro articial e tingido) e pegou sua sandália dourada. Severo, em si, vestiu vestes a rigor pretas. Ambos lindos e elegantes. Então, aparataram para a Mansão Malfoy.
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