POV Adrian

Eu estava na sala com todos os convidados, inclusive Christian que disse que havia deixado a Rose no nosso quarto e que ela havia convidado-o a se hospedar em casa. O que eu achei ótimo! Ela gostava dele. Ele gostava dela. Aliás, ele não gostava muito de mim na época antiga, mas agora, ao me ver casado com a Rose, quem sabe ele pare de pensar que eu quero me casar com a mulher dele. Rosemarie desceu as escadas e me perguntou.

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“Titio, cadê a Anne? A titia Rose quer que ela suba no quarto dela.” Eu senti meu estômago embrulhar. Pavel, Mikail e mais uns outros guardiões estavam realizando buscas para encontrá-la, mas o problema é que ela pegou o carro da mãe dela e fugiu com ele. O que eu diria para a minha Little Damphir agora? Achei melhor eu subir.

“Gente, eu tenho que explicar para a Rose o que está acontecendo. Me desejem sorte e Janine, por favor, deixe o médico dela avisado, porque eu acho que isso não fará bem a ela. Ela está fraca por causa da anemia e a doutora... a médica dela ainda não chegou à Portland!” Janine já logo foi ao telefone. Nossa! Quase eu deixei escapar o nome da Dra. Olendski e aí sim as coisas ficariam piores... E muito! Como eu iria explicar dos motivos que a médica da Rose era a Dra. Olendski?! Bem, com esses pensamentos eu subi.

Entrei no quarto e ela estava na porta do banheiro. Ela me olhou e eu sabia que ela havia percebido que tinha algo errado. Analisando a aura dela, posso afirmar que ela sabia que tinha algo errado mesmo antes de que eu entrasse no quarto.

“Fala Adrian, o que está acontecendo? Cadê a Anne?” Eu me senti doente neste instante.

“Rose, amor, sente-se.” Ela se sentou e me olhava com uma cara de que não estava com paciência para desculpas esfarrapadas. Resolvi ir direto ao assunto.

“Rose, fique calma, mas a Anne e o Gean sumiram!” Vi que ela ia desmaiar de novo e a peguei antes que ela caísse no chão e a coloquei na cama. Depois de uns cinco minutos ela voltou. Ela me abraçou e chorou muito e eu senti o bebê mexer desesperadamente em sua barriga. Ele quase não mexia e isso era sinal de que Rose estava muito nervosa.

Eu lhe dei um calmante natural que o médico receitou, acho que se chama florais, sei lá, pingando em sua língua e ela foi se acalmando devagar.

“Adrian, como isso aconteceu? Eu já a castiguei antes, mas ela nunca fez isso? Será que foi aquele moleque insolente que a induziu a fugir? Se foi, eu o mato! EU O MATO!!!!”

Ela estava muito nervosa mesmo. Ouvi passos no corredor e ouvi alguém parar na porta, mas como não entrou, não dei importância. Achei que era só impressão minha.

“Amor, eu duvido que o Gean tenha algo a ver com isso...” ela continuou gritando.

“DEPOIS QUE ESSA GENTE ENTROU NA NOSSA VIDA, EU NÃO TIVE MAIS SOSSEGO!!! MALDITO PASSEIO DE ESCUNA! MALDITO PASSEIO! AGORA A MINHA FILHA, NUN ATO IRRESPONSÁVEL FUGIU COM O INSOLENTE INÚTIL DO FILHO DAQUELA VACA DA OZERA E A MINHA VIDA VIROU DE CABEÇA PARA BAIXO! E SE ELES FOREM MORTOS POR STRIGOIS??? SE ACONTECER ALGUMA COISA COM A ANNE??? EU ACABO COM AQUELE MOLEQUE! EU JURO!!”

Rose colocou a cabeça entre as mãos e chorou. A porta do quarto se abriu de repente e uma Natasha muito, muito zangada entrou gritando.

“COM QUEM VOCÊ DISSE QUE VAI ACABAR??? COM O MEU FILHO??? EU ACABO COM VOCÊ PRIMEIRO, SUA MERETRIZ DE SANGUE VAGABUNDA!”

Natasha tinha em sua mão uma bola de fogo e ameaçava jogar na Rose. Eu entrei no meio.

“NATASHA, SAIA DO MEU QUARTO AGORA! VOCÊ NÃO VAI ENTRAR AQUI E FICAR OFENDENDO A MINHA MULHER DESSE JEITO! EU NÃO VOU PERMITIR!” Ela riu debochadamente.

“E o que você vai fazer? Aplicar cura em mim???” Ela ria histericamente, com aquela enorme bola de fogo na mão.

Rose se levantou da cama em um pulo só. Acho que foi a adrenalina. Ela entrou na minha frente, empunhando sua estaca.

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“QUEM VOCÊ CHAMOU DE MERETRIZ DE SANGUE VAGABUNDA, SUA VADIA? REPETE!” Natasha viu a estaca na mão de Rose e jogou a bola de fogo, mas de repente, a bola de fogo apagou e Rosemarie entrou na frente de Rose.

“Você não vai machucar a minha titia Rose.” Foi quando eu soube que ela era usuária de água. Eu quase ri daquela situação. Natasha se achado a badass do fogo, sendo impedida por uma garotinha de doze anos de idade, usuária de água. Só que nem deu tempo porque quando eu vi, Rose estava em cima de Natasha, quase estaqueando-a. Ela jogou Natasha no chão, ficando em cima dela, distribuindo-lhe umas boas bofetadas.

“Sua vadia maldita, você nunca mais ouse me chamar de meretriz de sangue... Nem de vagabunda... Nem de nada que me ofenda ou me elogie! Você não presta, mas estou te tolerando porque eu entendo o seu problema. A minha filha é uma boa garota e nunca fugiu de casa antes, então suponho que o seu filhinho querido tenha algo a ver com isso, já que fugiram juntos. Portland é uma cidade perigosa, apesar de quente e não é só strigois que rondam por aqui.”

Eu consegui impedir que Rose a estaqueasse e Abe, Dimitri, Janine, Andrew, Mark, Oksana e Christian estavam no quarto, tentando fazer com que elas parassem.

Andrew abraçou sua mãe e a acalmou. Ele tinha esse efeito nela.

“Acalme-se mamãe, acalme-se! Nós vamos encontrá-los e nada acontecerá com eles! Acalme-se! Shhh... Acalme-se!” Ele olhou para mim e eu a ajudei a deitar-se. Rosemarie deitou-se ao lado dela. Janine sentou-se ao lado de Rose na cama e eu vi que ela estava mais calma.

“Eu vou fazer um chá para você amor e, vou ligar para o médico. Já volto!” Ela só assentiu, mas seu olhar estava em Natasha que era retirada a força de nosso quarto. Os olhos de Rose faiscavam... Parecia que soltavam navalhas de tanto ódio. Fazia tempo que eu não a via ficar tão irada. Essa vadia da Natasha há de me pagar. Ela não perde por esperar.

Desci até a cozinha e Dimitri, Christian e Oksana estavam com Natasha lá. Eu não pude evitar. A peguei pelo braço e fiz com que ela olhasse em meus olhos.

“Você. Não. Devia. Entrar. No meu. Quarto e. Ofender. A minha. Mulher!” Respirei fundo e vi pela aura dela que ela estava com medo. “Nunca. Mais. Faça. Isso!”

“Me desc...”

“Cale. A. Boca! Vá. Embora! Você. Não. É. Mais. Bem vinda. Nesta. Casa!” A larguei dando-lhe uma chacoalhada e saí da cozinha para não bater nela. Eu não sou uma pessoa agressiva, mas ver o que ela tentou fazer com a minha rainha despertou uma fúria em mim que eu não sei se poderia evitar matá-la ali mesmo. Fui para o escritório, me servi de um scott duplo, sem gelo e de um cigarro. Abe entrou logo atrás de mim.

“Adrian, filho você está bem?” Eu neguei com a cabeça.

“Abe, me faça um favor. Prepare um chá para a Rose e leve a ela. Não quero que ela me veja assim... Preciso me acalmar primeiro. Vou telefonar para o médico vir até aqui para vê-la.” Ele assentiu e saiu do escritório. Eu tranquei a porta. Quem aquela vadia pensa que é para ficar escutando atrás da porta e ainda entrar no meu quarto e ofender, tentar agredir a minha esposa com magia?! E o que eu, com essa maldição de ser usuário de espírito, o que poderia fazer para evitar que a minha mulher fosse atingida com aquela bola de fogo?! Eu preciso entender melhor o meu elemento... Não é possível que eu não tenha como usá-lo ofensivamente.

Depois de não sei quanto tempo, ouvi uma batida na porta. Maldita hora que a Rose deu férias para a Safira!!! Safira era nossa ajudante Damphir que estava com a gente desde que nos casamos. Ela nos ajudava em tudo e era da mais absoluta confiança. Ela era casada com Michel, um dos guardiões designados para nós pela minha tia.

“Quem é?! Eu não quero falar com ninguém!!!” Merda, porque as pessoas não podem me deixar em paz. Já não bastava ter que agüentar o Dimitri olhando e suspirando e arfando cada vez que olhava para a minha mulher! Agora a vadia da mulher dele ofendendo a minha mulher! E para completar, minha filha foge com o filho deles e no Porsche da Rose! Ótimo! Fiquei pensando um tempão e as batidas na porta eram insistentes.

“Adrian, abra filho, é a Janine! Encontraram uma pista de onde Anne poderia estar e Andrew quer ir sozinho atrás dela! Ela deixou um bilhete e estava caído no chão da garagem. Eu preciso de você aqui! Abre a porta, Adrian!”

Ah! Graças a Deus encontraram a minha princesinha! Abri a porta.

“Onde ela está, Janine?” Ela me olhou, triste e me entregou um bilhete. Nele dizia.

“Papai, eu sei que o senhor deve estar preocupado e a mamãe também, mas não aconteceu nada com a gente. O Gean não conhece praias e eu achei que seria bom levá-lo para conhecer algumas praias e conhecer a minha galera. O Josh me ligou e disse que eles estão fazendo um luau e peguei o carro da mamãe emprestado para levar o Gean para lá. Não se preocupe, que amanhã a gente volta! Eu sei que estou de castigo, mas não fique muito bravo! Por favor. Amo o senhor e a mamãe. Bjs.

A.H.I.”

Eu li e reli aquele bilhete um milhão de vezes, perplexo com esse ataque de rebeldia de Anne. Ela nunca, nunca fez isso! Olhei para a Janine.

“Janine, o que eu estou lendo é real ou estou muito bêbado para enteder o que está escrito? Não é possível que a Anne fez uma coisa dessas?! Ela não sabe que a mãe dela não está bem e que aqui, além dos strigois, tem outros perigos do mundo humano?! Me faça um favor, me chame o Andrew.” Fiquei ali, tomei o scott e me servi de outro, mas fiquei só olhando para o copo. Eu estava furioso! Se o Andrew souber onde são feitos esses malditos luaus eu irei buscá-la com ele e ela ficará de castigo o resto da vida! Passaram mais ou menos uns cinco minutos e Andrew bateu na porta e entrou.

“Sim papai.”

“Andrew filho, você sabe onde esses idiotas dos amigos de sua irmã fazem esses luaus? Ou tem o telefone do tal Josh?”

“Eu sei sim e o senhor não vai gostar. É em Baja – México!” Eu até engasguei. Minha filha foi para o México arrastando à tira-colo o filho do Belikov! Ainda mais depois do que houve entre Rose e Natasha! Se bem que isso ela não sabe. Ai meu Deus do Céu, eu vou matar a Anne dessa vez!

“Tudo bem, Adrew, chame seu avô aqui, por favor! Diga que preciso falar com ele urgente e a sós!” Acendi outro cigarro e fiquei ali, pensando em uma forma de trazer a Anne e o Gean em segurança ainda hoje e tranqüilizar a Rose sem fazer com que ela tenha um ataque ao saber onde a Anne foi. Ela vai ficar louca! Abe entrou.

“Eu vi o bilhete Adrian e o Andrew sabe onde fica a praia. Eu vou pessoalmente, com Pavel, Mikail, Junior e outros guardiões buscar a Anne. Vou levar o Adrew junto para ele indicar o caminho sem demora. Não se preocupe e fique com a Rose. Ache uma forma de contar para ela que eles estão bem, sem que ela surte!” Eu assenti e ele saiu.

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Meu Deus!!!! O que foi que deu nessa menina!!! Ela não era assim antes! Nossa estou concordando com a Rose quando ela disse que esse garoto é má influencia!