O Torneio Bruxo-olimpiano
30.Minhas Lembranças-Part.1- A Sereia e a Viajante
“ Charme? Cárater? Fosse o que fosse, ela tinha isso.
Virginia Woolf”
Vovó Aggy me olhava com olhos amáveis em resposta ao meu pedido infantil.
– Fique aqui pelo tempo que quiser.
– Obrigada, Vovó.- Sorri.
– Sabe, querida, proteger a quem você ama é realmente muito nobre. Mas para alguém antiga e experiente como eu... Não precisa sorrir se você não quiser fazê-lo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Fiquei séria.
Olhei para dentro da porta que ela abria e revelava o quarto.
– Estou indo. Se precisar apenas me chame.- Ela disse, então fechou a porta de mogno claro envernizado.
Olhei para o quarto que eu me recusara a entrar havia algum tempo.
Na realidade, era um tipo de sóton do escritório/biblioteca/sala pessoal de vó Aggy.
Tinha o tamanho de um armário, porém estava enfeitiçado para ser bem maior por dentro. Sua aparência enfeitiçada para se parecer com o quarto em que eu vivia com a minha mãe em Sunderland, Inglaterra, numa espécie de pequeno bosque, há alguns quilômetros do mar.
O quarto decorado de rosa bebê e branco com rendas em todas as partes. Apesar do formato retangular, me fazia lembrar de uma sala dentro de uma árvore oca. Andeia passos vagarosos até a prateleira branca com rendas, e peguei o bichinho de pelúcia branco com apenas um único botão azul como olho.
Peguei-o.
– Você sempre esteve junto comigo, não é? Talvez você seja o único que conheça todos os meus segredos... Por que você foi o único que viu tudo o que eu vi.
Segurei-o firme, apoiando meu queixo nele enquanto andava pelo quarto. Segui até a estante.
Vi os títulos dos livros.
Vi um deitado em baixo. Toquei com a ponta dos dedos o livro dourado.
– Agora também sei seus segredos, mamãe. Mas ainda não sei a verdade que você conheceu em seus sonhos.
Segui adiante, passando por uma cadeira de balanço cor de rosa, e uma cama branca delicada.
– Você também puxava essa cadeira para ao lado da cama para que pudesse me contar história. E foi nela que você me contou sobre meu destino, minha profecia. Obrigada por não ter escondido nada de mim, mamãe.
Então segui para a janela, um canto já com seu sofá embutido na parede. Toquei em uma beirada na parede o mesmo feitiço que havia em meu quarto original fun
cionou na réplica.
O quarto se transformara. De repente, as paredes pareciam vidro, onde eu podia ver o fundo do mar.
Tudo uma ilusão, claro. Mas ninguém poderia dizer isso ao olhar os corais coloridos e os seres aquáticos, comuns e mágicos.
Fechei os olhos, e olhei para fora. Para o céu de negror azulado, salpicado com pingos de prata.
Para um inverno, o céu quase sem nuvens era umaa coisa rara. Porém eu sabia do vento congelante que circulava nos terrenos do castelo, então não me preocupei muito.
Apoiando a cabeça no bichinho de pelúcia, me lembrei de um cenário diferente em um canto ensolarado.
“ A garota olhava com cuidado para os lados a procura de pessoas. Não sabia ao certo em que dia da semana se encontrava mas a praia de Genova se encontrava deserta.
Na praia, ela viu uma mulher de trinta e tantos ou quarenta e poucos anos, que na realidade parecia mais como uma modelo aponsentada.
Seu vestido longo era do mesmo azul que o profundo oceano. Seus cabelos negros era preso em um penteado sofisticado.
A menina olhou para a mulher, sem saber se ela era aquela que poderia ajuda-la.
Por fim andou até a mulher.
A menina sorriu para ela. Incoscientemente, a mulher sorriu também.
– Você pode me ver- Declarou a mulher. Tinha a pele clara e cabelos castanhos escuros e brilhantes. Seus olhos era de um azul profundo. Sua voz era poderosa, majestosa, gentil e superior.- Será você a quem eu espero?
– Sim, eu posso. Não sei... A senhora... É uma nereida?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Por que acha isso?
– Por que a senhora se parece com uma. É linda demais, e se parece um pouco com a minha mãe.
– Sua mãe era uma nereida?
– Não, mas se parecia com uma. Se colocassem ela em meio a várias delas, ninguém poderia dizer que ela não era também uma.
– Sim, realmente dizem que sua mãe era a mais bela das humanas.
– A senhora conheceu minha mãe?
– Não. Mas aqueles de maior hierarquia entre o povo do mar foram proibidos de dizer certos segredos a outros, mas comentam realmente bastante entre si.
– Isso quer dizer que a senhora realmente é uma nereida? E é importante também?
A mulher olhou para os gigantescos olhos cor de mar cheios de curiosidade da menina.
Então sorriu. A garota aumentou seu sorriso.
A mulher olhou para pequenas marcas de queimado na roupa da menina.
– O que é isso?- A majestosa mulher perguntou, apontando para seus jeans e sua camiseta de algodão azul.
– Hum... Bem, num país que falava francês, não sei ao certo qual, viram um dos amuletos de proteção que minha mãe me confiou. É magia antiga, e tem o símbolo do poderoso povo Wicca, mas isso também quer dizer que é pagão. Os trouxas não entendem... Mas estou feliz. Meus poderes não foram ativados sem que eu quisesse. Ninguém se machucou.
– A não ser por você. – A mulher disse, e se ajoelhou, levantando um pouco a parte de trás da blusa da garota. Pequenas marcas brancas passam por suas costas.
– Não... Não tem problema. Eu não ligo.
– Vou tratar delas. Mas as cicatrizes... Vai demorar alguns anos para sumirem.
– Obrigada.
– E estes rasgos na barra da sua calça?
– Own, bem, eu consigui escapar das pessoas que tentaram me machucar, mas aquele cachorro...
– Cuidarei destas feridas também. A quanto tempo você não come?
– Achei algumas moedas na rua. Não havia ninguém lá, então comprei uns pãezinhos ontem á tarde.
A mulher olhou longamente para a menina, que dizia o que dizia e ainda sorria.
– Vem comigo. Elas já estão a sua espera.
– Então já fez sua decisão?
– Decisão?
– Se eu sou quem você espera – A voz da menina era doce, inocente.
A mulher sorriu.
– Você é exatamente quem eu estava esperando.
Então ela olhou para o vasto oceano e murmurou consigo mesma:
– Mesmo seu pai... Será que sabe ele o que você é? Duvido muito, mesmo uma entidade como eu não reconheceria algo assim... Mas eu sou uma últimas a lembrar das histórias antigas...
– O que a senhora quer dizer? Desculpe, mas eu não tenho um pai.
Ela olhou para a pequenina.
– Pobre criança.
Ela olhava de modo como se visse um triste destino a menina.
A mulher a levou em cima de uma rocha, onde várias adolescentes riam e se divertiam.
Ela colocou a garota em cima da pedra, no centro.
As garotas pararam. De longe, talvez parecessem garotas normais, mas de perto quando se olhava para elas se via a verdade.
Todas eram belas demais para serem reais. Aparentavam ter de quartoze a dezenove anos e em seu grupo tinha de seis ou sete meninas, sem nenhum garoto. Seus longos cabelos eram trabalhados com alga marinha de cor azulada e pérolas. Seus olhos era de diversos tons de azul e verde, como água do mar.
Algumas tinham uma cauda, outras pernas, porém nestas haviam algumas escamas.
Usavam vestidos e tops azuis, com pérolas e algas, como se fossem feitos com materiais encontrados no fundo do mar.
Elas pararam de rir e voltaram sua atenção para a garota.
– Então esta é a princesa?
– Sim, esta é a princesa!
– Como ela é linda!
– Sim, é uma menina linda!
– Que grandes olhos!
– E as bochechas coradas!?
– Por que meu cabelo não fica assim!
– Podem começar. Já preparam a comida?
– Sim, mestra!- Disseram em uníssono.
– Então podem despi-la, para que eu cuide de seus ferimentos. Tragam as roupas que eu pedi que trouxessem, estas já estão rasgadas e queimadas, não lhe servem mais.
– Sim, mestra.
– Com certeza, mestra.
– Uma princesa não há de se vestir assim!
A garota observava tudo entorpecida.
Então as garotas começaram seu trabalho.
Tiraram as rou pas da menina e medicaram seus ferimentos. Depois a menina sentiu colocarem novamente roupas nela, e estas eram quentes e aconchegantes... Macias e confortáveis.
– Qual é o seu nome?
– Eu sou Selena, Selena Alexandra Joy?
– Alexandra é um nome poderoso. Sabe o que quer dizer?
– Sei, sim. Minha mãe disse que quer dizer aquela que protege. Aquela que protege a humanidade. Selena quer dizer a que veio da lua. Então eu sou a protetora da lua. Minha mãe disse que isso quer dizer eu sou uma protetora que nasceu em noite,mas que veio trazer a alegria (joy), mas eu não sei direito o que ela quer dizer com isso.
– Ownnnnn!
– Que lindo!
– Sim, lindo!
– E seus olhos, sabia que o seus olhos são lindos?
– Ah, obrigada.- A menina ficou um pouco vermelha.
– Owwnnn- Declamaram em uníssono.- E estas bochechinhas coradas! Que fofa!
– Meninas, meninas, acalmem-se.- Disse a senhora mais velha, visivelmente a líder, enquanto penteava com pérolas o cabelo da menina.
– Não se preocupe, vou retirá-las depois. Uma menina de rua coberta de pérolas chamaria muita atenção. Hmmm, hora do almoço.
– Hora do almoço!
– Hora do almoço!
– Vamos comer!
– Terminei.- A líder disse.
O rebuliço parou. Elas olharam e o suspiro ao olhar para a garota foi geral.
– Ela está tão linda...
– Assim como uma princesa merece- Disse a líder.
A garota nunca entendeu direito esta coisa dos seres do mar a chamarem de princesa, mas era algo que acontecia sempre. Por mais que disse que não era uma princesa, eles insistiam ainda mais, até ela perceber que era melhor não contestá-los.
Então foi hora do almoço. Havia arroz, vegetais, pães, e churrasco de carne e frango,a embora as sereias não tocassem neste.
– Carne de seres da terra!
– Não quero!
– Nem, eu!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!A menina não entendia. Estava tudo muito maravilhosamente delicioso para ela. Era quase um banquete dos deuses, em comparação a comida que tinha comido atualmente. Ela estava faminta e não sabia quando poderia comer de novo, então comeu o máximo que pôde.
Enquanto isso conversas borbulhavam.
– E se eu cortasse meu cabelo assim, também?
– Iria ficar lindo, Marisa!
A majestosa senhora continuava sentada, mais calada, apenas sorrindo,mas isso não a fazia parecer menos do grupo, ou fora de lugar. Na realidade, a fazia parecer com a mãe e senhora de todas aquelas garotas, olhando para elas de forma gentil, como se as amasse como suas filhas.
– ... Ainda está com saindo com Torquato, Corália?
– Quê ela está saindo com aquele idiota?
– Melhor do que você com aquele idiota do Volimar, Delamari! Soube que ele traiu até mesmo Venília!
– Quê?! A ninfa das ondas do mar?
– Não vaio comer, Narcise?- Perguntou a que tinha cabelos escuros e longos, e guelrras e escamas azuis para a garota um pouco mais distante.
Esta era visivelmente a mais bela de todas, exceto talvez pela própria líder.
Ela penteava suas longas mechas douradas como o ouro com os dedos,e a pequenina percebeu que realmente havia fios de ouro em seu cabelo, enquanto se olhava num espelho de coral azul e branco, com pérolas incrustadas, observando a própria beleza de seu rostos, os lábios cheios de cor carmesim e olhos claros como água rasa.
Sua cauda era azul brilhante, e usava um top azul incrustado com pérolas, o que deveria ser muito caro, mesmo para aquele ser aquático.
– Não- Ela disse numa voz que parecia hipnotizada com a própria beleza- Prefiro continuar por aqui... Acho que se eu enrolasse mais algumas pérolas, junto dos fios de ouro...- Disse entorpecida, sem tirar os olhos uma única vez de si mesma.
– Narcisista.- A garota, de uns dezesseis anos, que havia perguntado murmurou.
– Ouvi isto.- Embora a garota parecesse entorpecida, seus sentidos estavam afiados como os de poucas no grupo.
– Precisa mesmo usar sua cauda aqui?- A menina perguntou.
– Minha cauda é o que representa meu orgulho. O símbolo do que eu sou.- Então olhou então para a garota e suas belas pernas, com algumas poucas escamas, à mostra no curto vestido azul-cinzento reluzente. Seu olhar era o de quem via algo repugnante- Não como isso. Que nojo, Corina.
– Já basta.- Disse a líder.
Elas olharam para ela.
– Sim, mestra. Perdoe-nos, Nerine Cordélia, mestra e alta sacerdotisa dos seres do Mar, Aquela ques abaixo está apenas da família real, aquela que também é chamada de Nerine Déia.
As garotas abaixaram a cabeça por um intanste, demontrando respeito, então Narcise voltou a pentear seus cabelos, porém Corina continuou de cabeça baixa.
– Já era de nos despedirmos jovem menina- Nerine Déia, voltou-se para Selena.
Ouve um desanimo geral, mas elas não contestaram a ordem de sua mestra.
Selena estava com uma saia azul até os joelhos, uma blousa verde bem clara e um casaco azul.
As nereidas começaram a retirar as pérolas em seu cabelo, fazendo umbonito penteado com seus cabelos soltos. Selena fez o seu pedido as nereidas e elas rapidamente o atenderam.
Sua saia foi trocada por um short azul, que era melhor para se movimentar.
– As pérolas do seu cabelo... São suas. Venda-as para se alimentar. É um presente nosso. Não foi planejado pela pessoa que tem lhe mantido sobre a bênção do mar. Algo como isto seria... Além dos limites de interferência.- Disse a mestra.
– Obrigada. Escute, posso lhe perguntar algo? Só a você?
– Como quiser, só não sei se poderei responder. – A mulher se abaixou.
A garota chegou bem perto dos ouvidos da mulher e disse com sua voz fina, baixa e imensuravelmente doce:
– Lembra quando eu falei dos trouxas que me caçaram?
A mulher confirmou com a cabeça.
– Então, as palavras que eles repetiam... Eles me chamavam de demônio. Me chamavam de monstro. Eu sou... isso?
A mulher olhou para a menina. O rosto delicado da pequena estava preocupado. Suas sombrancelhas franzidas e unidas, as bochechas rosadas em contraste com o rosto pálido, ainda que saudável, os lábios rosados unidos com força. Seus grandes olhos azuis esverdeados continham lágrimas que não caiam, e nem cairiam até anos depois.
A mulher podia até dizer palavras doces e consoladoras. Mas que não teria significado. E coisas sem significado, não teriam valor algum.
– Você é, se acreditar que seja. Você não é, se discordar. O que acontece com você é algo que você não pode controlar. Por que o que acontece com você representa o inevitável. Mas o que você é, e o que você faz é decisão sua e unicamente sua.
Você escolhe o seu destino. E uma vez que o escolha, não poderá voltar atrás. Mas aquilo que existe dentro de você... Você tem o poder. O poder de ser quem você quiser. Teu espírito tem fluído sem descanço por infinitas gerações. Lembre-se: Você é o que você acredita. Por que esta é a tua verdade, ninguém poderá mudar isto.
– Eu não sou um mostro. Esta é a minha verdade, portanto, é o que eu sou.
A mulher sorriu, então se juntou as outras nereidas.
– Adeus, pequena princesa.
– Esperamos ver você de novo, princesa.
– Sim, ver seu belo rosto de novo, princesa.
– Adeus, princesinha!
Elas começaram a desaparecer, se tornando brisa marítma.
A garota fez uma pequena reverência usando segurando nas pontas de seus shortes.
– Adeus, gentis nereidas, seres amáveis do mar. Adeus e obrigada, Nereida que descendende do mar, também chamada de Deusa Nereida.
A mulher sorriu. Seu corpo já desaparecia, restando apenas a cabeça e o vapor
– Latim perfeito. Como o esperado daquela que... – Seus olhos sumiram sobrando somente os lábios- transcende... a...- E então ela desapareceu.
A menina estava sozinha.
Ela seguiu andando, na esperança de achar algum lugar coberto para descansar.
Ela olhou uma última vez para trás, e viu numa rocha em alto mar a mulher e um homem que tinha o braço envolto nela.
Ele era alto, moreno, e mesmo longe, ela pôde ver os olhos verde-água que a lembrava de algo, sem saber direito o quê, os cabelos negros voando. Ela estranhou, pois ele estava de armadura e touga azul.
Aquela que também era chamada de Deusa parecia preocupada. Ela falou algo, seus cabelos impedindo a vista de seus olhos. Selena leu seus lábios.
“ Não, não há nada que você precise se preocupar, não agora, ao menos.” E então “ Ela está ouvindo.”
O homem olhou em meus olhos, e seu olhar era impenetrável. Então os dois sumiram numa brisa do mar.
Por algum motivo, a pequenina teve a impressão que ela mentia. Havia algo de que ela suspeitava que era um dantesco motivo de preocupação. E a pequena Selena soube que ela a estava protegendo. E a agradeceu ainda mais por isso.
Então virou para frente e seguiu adiante.
Novamente.”
E foi o que vou continuar fazendo. Seguir adiante.
Eu poderia continuar seguindo sempre.
Continuaria seguindo mesmo se me bebessem o sangue e quebrassem os ossos.
Continuaria seguindo se a luz acabasse e nada restasse além das trevas.
Continuaria seguindo se me fosse arrancado o coração.
Poderia ser envenenada pelo ódio e pela dor, também.
Mas eu continuaria seguindo.
Desde que fosse
Somente para a frente.
Então minhas lembranças foram ao resto daquele dia. Ao pensar naquela pessoa eu sorri.
Sorri, mesmo que uma lágrima tivesse me escapado.
Aquela pessoa que uma vez antes, havia sido o meu Sol.
Prévia do próximo cap.
Virei meu rosto para o garoto.
– Nossa.- De repente ele parecia boquiaberto.- Bela como um cíclame.
– O que é um cíclame- A garota juntou as delicadas sombrancelhas.
– Você não sabe o que é um cíclame, em plena Itália? De que mundo você veio?
– Ãnh, Inglaterra. Espera, é da onde eu vim antes daqui? Ou seria aonde nasci? Tecnicamente, Brasil.
– Espera, Miguel? Miguel, não! MIGUEL!
As lágrimas escorreram do rosto da garota.
–Miguel.- sussurrou.
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