Lua e Sol

Capítulo 26


A jovem de cabelos pink pisou em falso, gritando quando começou a rolar. Quando chegou ao final daquele pequeno morro, gemidos começaram a sair de sua garganta. Seus membros haviam encontrado com diversas pedras, sem mencionar o pé, que havia torcido e que no momento encontrava-se bastante inchado.

- Moça, voce está bem? – a voz mais grave que encontrara na vida a fez virar a cabeça. Encontrou olhos perolados, que apenas a fitavam. A moça teve a impressão que a olhavam no fundo de sua alma....

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Hana sacudiu a cabeça. Não podia ficar ali, lembrando-se do passado. Fechou os olhos, recriminando-se.

- E como voce pretendia ir até konoha, com otornozelo desse jeito? – o ninja que a carregava nas costas falou, em um misto de recriminação e curiosidade.

- Bem, meu outro tornozelo está bem... eu ia ir pulando e me arrastando, ia demorar um pouco mais, mas eu ia conseguir chegar la.

Ele meneou a cabeça de maneira negativa. Estavam entrando na vila, quando um chamado a sobressaltou. Olhando, ela sorriu largamente.

- Minato-chan!

- Hana, o que aconteceu?

= so me machuquei um pouco...– hana o encarou por alguns momentos, antes de começar a rir. – quem é a mulher que te roubou de mim?

- O que? Hana, voce andou pegando a mania da Tsunade-hime?

- Namikaze, já que voce obviamente conhece essa moça, será que pode...

O Hyuuga foi interrompido por uma serie de gritos. Hana ergueu-se levemente, apenas para ver o homem que considerava como a um tio muito querido, sendo perseguido por um outro homem, este ruivo e muito alto. Hana e o futuro hokage olharam-se, rindo em seguida, pela quantidade de palavrões que o homem proferia enquanto tentava atacar o ninja de cabelos brancos.

- Eu aposto cinqüenta que ele apanha. – Hana olhou para Minato, que balançou a cabeça.

- Eu não vou jogar meu dinheiro numa aposta perdida.

A mestra virgem olhou ao redor. Aquela aura de desolação, não combinava com o resto da vila. Mas era o cenário perfeito para Tomoyo, para a missão que a jovem tomara em suas mãos. Hana suspirou, imaginando quanto tempo iria esperar, pela jovem, que provavelmente deveria estar fazendo algo.

Ela poderia conversar com alguns dos Uchihas que a fitavam, muitos com a mesma pose de quando eram vivos. E que por ela, poderiam continuar ali que não iriam influenciar a sua conversa com a jovem morena.

Muito bem, estou de olhos fechados. – ela falou, impaciente.

Pare de reclamar. – ele ordenou.

Parar de reclamar? Voce praticamente me seqüestrou e... – ela foi interrompida pelo beijo dele. quando se separaram ele recomendou novamente.

Fique de olhos fechados e calada. – a pegou no colo e começou a mover-se de maneira rápida. Por fim, chegaram ao seu destino. – pode abrir.

Hana continuou calada, porem por um motivo muito diverso do que ele imaginava.

Então? O que acha?

É lindo, Hyuuga! – ela o encarou, por segundos, antes que ele desviasse o olhar, ligeiras pinceladas vermelhas no rosto masculino.

É aqui que venho quando preciso tomar alguma decisão importante.

Ela sorriu.

Muito obrigada por sua confiança... E por dividir o seu paraíso comigo. – ela voltou a encarar a paisagem do lago, que era dentro de uma pequena caverna.

Venha. – pegou-a pela mao. uma coisa que ele não havia aprendido, era a pedir ao invés de ordenar. Mas mesmo dando ordens, ela o percebia mais relaxado. Apenas com ela. – tenho um presente a voce.

Mais um presente, alem desse lugar maravilhoso?

Ele não respondeu, levando-a a sentar-se em uma pedra. Pegou uma caixa dentro de um dos bolsos, dando a ela. Desviou o olhar, corando mais fortemente.

É um pingente maravilhoso... – a meia lua com strass envolvendo o sol dourado.

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Não é apenas um pingente. – ele mexeu no pingente, revelando o meio oco. – voce vai poder colocar ai a imagem de quem voce quiser.

Ela o beijou na bochecha.

Quero uma foto sua, então.

Isso não é...

Eu sei... ter uma foto sua... e que voce tivesse uma foto minha, em um pingente assim... é pedir demais, não é?

Ele a encarou, serio por alguns instantes. Então, retirou de dentro da blusa que usava, um cordão, com o pingente no emblema do seu clã. Abriu e então mostrou a ela, que ele já havia colocado uma foto dela ali.

Ela ficou sem palavras.

Hana Katsuna, aceita ser minha esposa?

Lagrimas surgiram nos olhos dela, enquanto ela assentia. Ele começou a beija-la, como se o resto do mundo, como se o fato de ser um membro da família Hyuuga, do ramo principal não importasse... o que naquele momento não importava, mas que mais tarde seria apenas mais um dos empecilhos para que o casamento realmente acontecesse.

Hana secou as lagrimas, que teimosamente voltaram a correr. Quanto já não havia chorado por aquele homem? Voltou a fechar os olhos, decidida a varrer da sua mente, qualquer lembrança com o pai de seus filhos. quando os abriu novamente, percebeu que não estava sozinha.

Lentamente, subiu o olhar, parando apenas quando encontrou olhos perolados a encarando.

- Boa tarde. – a Hyuuga falou. – onde está Tomoyo?

- Tomoyo?

- Sim. Tomoyo Sato. Ela vive nessa casa.

- Sabe, mocinha... voce fala igualzinho a um jovem, que conheci a muito tempo atrás...

- É mesmo? – ela falou secamente, obviamente não interessada no assunto.

- É mesmo. – Hana levantou-se e então ofereceu a mao a ela, quase rindo da expressão que estava no rosto dela. – sou Hana Katsuna.

- Hanabi Hyuuga.