Não Consigo Viver sem Ti
Capítulo 3
PVO Bella
Tinha acabado de deixar a minha princesa na escola e dirigia-me para a butique, na baixa da cidade. Mas acabei por apanhar com um trânsito enorme. Até parecia um casamento!
Estacionei o carro na berma e saí. Caminhei lentamente até à porta e entrei. Logo vi a minha cunhada Alice dum lado para o outro, atarefadíssima com clientes. Fui colocar a minha mala num banco e logo fui-me desculpar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Desculpa Alice mas tive a sorte de apanhar com trânsito. -falei rapidamente.
-Tu e a tua sorte! A tua filha que nunca a apanha! Senão leva com um piano em cima. -gracejou com um sorriso.
-Não digas isso, nem a brincar. -disse, batendo a mão na madeira clara do balcão. -Se ela apanhar a minha sorte, ainda acaba com uma dívida na máfia. Deve ser o mais provável.
-Acabando com as parvoíces. Ali a madame está à minha espera. -apontou para uma senhora vestida com um vestido azul-bebé, com alguns detalhes em branco, uns sapatos salto alto brancos e uma boina azul. Mas parecia-me que a conhecia de algum lado!? Mas de onde?
Quando saí dos meus desvaneios, a Alice já estava com a senhora. Espera lá! Aquela é a senhora Sarah Black, a mãe do namorado da minha filha. É o Jacob Black. Um rapaz bastante simpático, até já o conheci. A minha filha é louca por ele. Louca no bom sentido! (N/A: Como se houvesse bom sentido! Lol!)
Dirigi-me à senhora e apresentei-me. Eu lembro-me que a minha filha já tinha ido à casa do Jacob para um jantar.
-Bom dia. Desculpe-me a indelicadeza mas você não é a mãe do Jacob Black? -a mulher assentiu. -Olá. Eu sou Isabella Cullen, a mãe da Renesmee. -apresentei-me, estendendo-lha a minha mão. A mulher sorrio.
-Muito prazer em a conhecer. É um prazer conhecer a mãe da rapariga que roubou o coração do meu filho. -eu sorri e ela continuou. -A sua filha é uma rapariga linda.
-Eu sei. Eu tenho muito orgulho nela. -eu disse com um sorriso.
-Ela merece. Olhe eu vinha ver se tinham algum vestido vermelho, sem alças e longo. -ela pediu.
-Já tenho aqui. Veja se gosta. É um dos modelos mais bonitos que nós temos. -a Alice disse, mostrando-lhe o vestido. -Aqui faz uma pequena tira com uns brilhantes de cor dourada. Um verdadeiro vestido de festa. Bastante elegante.
-É perfeito! Vou experimentá-lo. Tenho que admitir Alice, você tem olho para isto. -ela disse com um sorriso, pegou no vestido e dirigiu-se para a cabine de prova.
-A mãe do Jacob é muito simpática. -comentei. -E bastante bonita. Agora percebo porque é que o filho é bastante atraente.
-Tenho que admitir que a Nessie tem bom gosto no que toca a homens. Saiu à mãe, à tia e à avó. -Alice disse.
-A Rosalie também está bem casada. -eu disse.
-Pois! Mas o Emmett não é muito certo. Acho que sofre com uns parafusos a menos. Mas eu já conheci o resto da família dele e são todos assim. Primeiro pensei que era só ele mas depois vi que era de família. -ela disse a rir. Eu juntei-me a ela.
-A genética é tramada! -exclamei. Olhei para a porta e vi que tinham entrado mais clientes. -É melhor acabar com a tagarelice e ir atender as clientes. -falei, apontando para as mulheres.
Começamos a atende-las e quando a Sarah saiu da cabine e foi directamente para a caixa, eu seguia.
-O vestido ficou bem? -perguntei.
-Ficou perfeito! Vou levá-lo. -eu peguei no vestido e comecei a registar o preço na caixa. -Tenho que vir cá mais vezes. A vossa butique tem roupa magnífica. -eu dei um sorriso. -Queria lhe perguntar se gostaria de almoçar comigo. Acho que os nossos filhos puderam se casar em breve e gostaria de a conhecer melhor.
-Claro. Será um prazer. Encontramo-nos à uma no restaurante da praia. -disse.
-Estarei lá. -confirmou, pegando o vestido. -Até logo.
-Até logo. -eu disse e ela saiu.
O resto da manhã passou e já e já estávamos a fechar para a pausa do almoço. Liguei para o meu marido para ver se estava tudo bem e comecei a caminhar em direcção à praia. Hoje estava um dia muito bonito por isso haviam alguns turistas a tomar banhos de sol e mar. Cheguei à porta do restaurante e entrei, pude logo ver a Sarah sentada numa mesa. Caminhei até lá e sentei-me.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Olá. -cumprimentou-me.
-Olá. Espero que não a tenha feito esperar muito. -disse.
-Não, que ideia. Cheguei mesmo agora. Mas já pedi. É que eu venho muitas vezes a este restaurante e já tenho prato preferido. -disse com um sorriso largo.
-Não faz mal. E por acaso também tenho prato preferido aqui. -disse e levantei o dedo, chamando o empregado. Ele veio até nós e eu pedi. -Eu queria uma salada tropical e uma cola bem fresca, se faz favor.
-Trago já. -disse e assentiu. Virei-me para Sarah.
-E como é que está a correr o negócio? -perguntou.
-Bastante bem. Temos muita fama e isso permite a butique se expandir em termos de fama. -respondi.
-Ainda bem. Têm uma excelente butique. Eu é que não tenho muito jeito para esse tipo de assuntos. O meu marido é que é um verdadeiro senhor no que toca a negócios. É presidente da empresa Black. Já ouviu falar? -perguntou.
-Sim. A empresa é bastante conhecida no estado de Washington. -disse.
-E o seu marido? No que é que trabalha? -perguntou.
-No hospital de Seattle. É cirurgião. Mas não de plásticas. De operações e cirurgias delicadas. -respondi. -A minha filha apesar de adorar música também tem uma grande paixão pelo trabalho do pai e um enorme respeito.
-Sim, eu sei. O meu filho já falou na voz angelical da sua filha. Aliás, ele fala nela todos os dias. Acredita que ontem começou a falar comigo e com o meu marido sobre casamento. Perguntou-nos se aprovávamos a ideia e gostaríamos de ter a Renesmee como nora. -disse a rir. A Nessie ia ficar contente quando soubesse.
-Adolescentes apaixonados! A minha filha também não está melhor. Muito apaixonada! -exclamei.
Passámos o resto do almoço a conversar sobre o futuro dos nossos filhos e quando olhei para as horas, já eram três e meia da tarde. Despedi-me rapidamente da Sarah e fui correr para a loja. Quando cheguei a Alice olhava-me furiosa.
-Porque quantas manadas de bois é que paraste e esperaste para deixar passar? -perguntou sarcasticamente.
-A culpa não foi do trânsito mas sim de não ter olhado para o relógio. -respondi. -Desculpa.
-Tudo bem. -disse e quando a ia abraçar o meu telemóvel tocou. Tirei-o do bolso e atendi.
-Quem fala? -perguntei.
-É a mãe de Renesmee Cullen? -perguntaram da outra linha.
-A própria. O que é que aconteceu? -perguntei. No que será que a Renesmee se meteu!?
-Fala do hospital de Seattle. A sua filha teve um acidente e entrou no nosso hospital em estafo grave… -a partir daí não ouvi mais nada e tudo apagou.
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