Fiquei completamente estupefacta com o pedido de Jacob. Não sabia como reagir! Ainda somos tão novos…

Mas ao olhar para a expressão de Jacob, parei. Ele queria mesmo estar comigo. Queria mesmo construir uma família comigo ao seu lado. Sorri.

Todos na festa olhavam para nós, deixando-me um pouco envergonhada. Caminhei com calma na direcção de Jake, as pessoas desviam-se para eu passar.

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Olhei-lhe nos olhos e colei os nossos lábios, num selinho demorado. Afastámo-nos e olhei nos olhos novamente. Eu era capaz de me perder naquela escuridão, que me atraía de uma forma irresistível.

-Tu sabes qual é a resposta… -sussurrei, vendo fechar os olhos e mostrar um sorriso encantador. Aquele sorriso que me fazia ficar sem ar.

-EU AMO-TE! -gritou, abraçando-me com muita força, como se tivesse medo que eu desaparecesse. Eu ria como uma criança com a sua atitude.

-UM BRINDE AOS NOIVOS! -Paul gritou e todos foram pegar nas suas bebidas.

Voltei à consciência, abrindo os olhos lentamente, devido à preguiça. Remexi-me com cuidado na minha cama e senti um braço quente, a puxar-me pela cintura fortemente.

Virei-me para estar de frente para ele, com cuidado, para não o acordar. Ele parecia tão sereno a dormir, que quase seria um crime acordá-lo.

Lembrei-me da noite passada, quando ele me pediu em casamento. Foi um dos momentos mais mágicos da minha vida. A verdade é esta: Nós não conseguimos viver um sem o outro. Parece que fomos concebidos um para o outro. É por isso que nos amamos tanto. Porque é o destino…

E logo lembrei-me da noite intensa que passámos. Amamo-nos sem restrição. Era só a Renesmee do Jacob e o Jacob da Renesmee. A completarem-se…

Dei-lhe um beijo suave na bochecha e levantei-me com cuidado, para não o acordar. Estava com uma calcinha e uma blusa branca.

Fui em direcção à janela, observando o sol imenso que fazia.

-Acho que já me habituei a acordar assim todos os dias… -uma voz rouca, que me fazia perder a noção de tudo, murmurou.

-Ainda bem que te habituaste, porque vamos acordar assim para o resto das nossas vidas.

-Por falar em casamento… -Jacob levantou-se e foi até às suas calças, tirando algo do bolso. Olhou para mim, com um sorriso irresistível e aproximou-se.

-Não fiz o pedido como deve ser ontem…-ajoelhou-se. -Renesmee Carlie Swan Cullen queres fazer-me o homem mais feliz do mundo e casares-te comigo? Prometo que não serei um marido horrível e que farei todos os possíveis e impossíveis para seres a mulher mais feliz do mundo. -a sua mão pegou na minha mão, colocando com delicadeza um anel de prata, que fazia uma espiral.

-Jacob… Não precisavas de me dar um anel destes! Contentava-me com uma t-shirt velha. -sugeri fazendo-o rir.

-Não poderia ser mais feliz neste momento. Vais ser a minha mulher! Para sempre…

-Num espaço de 24 horas, fui pedida em casamento duas vezes, pela mesma pessoa. -a sua risada viciante ecoou no quarto, escapando por aqueles lábios deliciosos.

-O que é que hei-de dizer… Sou uma pessoa muito romântica! -sorri com o seu comentário idiota.

-Que me faz rir muito! -exclamei, voltando a deitar-me na cama. Jacob deitou-se ao meu lado.

-Como é que planeias a nossa vida daqui para a frente? Estou quase a fazer dezoito, tu tens dezoito, temos que ir para o último ano de liceu. Além disso, os nossos pais não sabem da nossa decisão e acho que não vão ficar muito contentes com a nossa decisão. Além temos que ter uma casa, um emprego e ainda queremos ter filhos. Como é que vamos fazer? -perguntei preocupada. Temos que convir que temos um futuro um pouco complicado.

-Dinheiro é coisa que não nos falta amor… Precisamos de continuar a estudar, coisa que não é assim tão má.

-Dinheiro não nos falta? -perguntei estupefacta. -JACOB NEM PENSAR EM PEDIR AOS NOSSOS PAIS! -gritei zangada.

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-Shiu! Calma amor! Eu nunca faria isso. Eu tenho dinheiro. Quando entraste em coma, tinha que desocupar a minha mente, então comecei a trabalhar para o meu pai. Sabes a empresa milionária? Já sou dono de algumas acções até! Tenho dinheiro que baste para comprar um bom apartamento e manter todas as despesas. Até as despesas de um filho.

-Como é que trabalhas nisso e nunca me contaste?

-Não achei necessário contar-te, só isso… -deu de ombros.

-Queres casar daqui a quanto tempo? -perguntei.

-Daqui a dois meses.

-Dois meses? -perguntei estupefacta. -Jacob isso é daqui a muito pouco tempo. Não podes simplesmente casar-te assim, sem mais nem menos.

-Eu sei o que estou a fazer! Confia em mim… Vamo-nos despachar? Temos um dia bem longo hoje…

-A única motivação que eu tenho é estás ao meu lado…

-Família tenho uma coisa a anunciar… -Jacob levantou-se. Estávamos a almoçar com toda a família Cullen e Black. Agora é que viria a bomba… -Eu e a Renesmee decidimos… Casar! -proferiu e pude ver o medo na sua expressão. Não me posso rir porque faltou-me o ar quando saíram aquelas palavras.

Todos ficaram em silêncio e quietos. Só respiravam e olhavam-se entre si. Neste momento preferia que eles tivessem começado a gritar de raiva do que este silêncio insuportável.

-Jacob, Renesmee… -o meu pai levantou-se, fazendo Jacob sentar-se automaticamente. -Nós tínhamos certezas que mais tarde ou mais cedo vocês decidiram-se casar, por isso não é surpresa nenhuma para nós quererem se juntar.

Sorri com a atitude de todos presentes. Alice veio até mim e abraçou-me.

-Não acredito que a minha sobrinha preferida vai-se casar! -abraçou-me tão forte que quase me sufocava. Afastei-a delicadamente.

-Tia, primeiro: Sou a tua única sobrinha! Segundo: Se me continuares a abraçar não vai haver casamento, porque a noiva vai morrer asfixiada. -todos riram-se com o meu comentário. Menos Alice, que fez uma carinha de gatinho chorão. -Podes organizar o casamento Alice…

-O QUÊ? -gritou Jacob estupefacto. -Não! Nem pensar! Se ela organizar o casamento, vai estar lá meio mundo. Provavelmente até convida o Papa.

-Dá uma oportunidade à minha tia. Deixa-a fazer há maneira dela.

-Desde que pague as coisas que vai colocar lá a mais, por mim tudo bem.

-Jacob! -repreendi-o.

-Jacob, Renesmee estejam descansados as duas famílias vão pagar metade do casamento. -Billy anunciou, deixando-me a mim e a Jacob surpreendidos.

-Não aceitamos! Não queremos usufruir do vosso dinheiro dessa forma! -respondi, não querendo sobrecarregá-los.

-Nem é uma proposta. É um comunicado. Vamos bancar todas as despesas do casamento. -o meu pai manteve-se firme na sua decisão.

-Não queremos mesmo colocar-vos neste sacrifício… -Jacob murmurou.

-Jacob com o que terão dinheiro que usarão para viver e colocando já a hipótese de quererem ter filhos, não terão dinheiro para tudo. Continuarás a trabalhar na empresa, para ganhar para vocês os dois.

-Obrigada por toda a generosidade. Vocês são a melhor família do mundo! -levantei-me, indo abraçar a minha mãe.

Passados dois meses

Era hoje o dia! Era o dia que entraria naquela igreja e seria a Renesmee do Jake para sempre!

-Estás linda! -a voz de Nahuel ecoou atrás de mim.

-Nahuel! -corri para os braços do meu amigo. -Estás muito bem! -elogiei, rindo de seguida. Ele também riu.

-Espero que sejas muito feliz! Mas tenho a certeza que isso acontecerá! Serás sempre a Nessie do Jake… Que já agora também está muito elegante!

-Estou tão nervosa! Está-me quase a faltar o ar…

-Vai correr tudo bem! És a noiva mais bonita do mundo!

-Ficarás bem? -perguntei preocupada. Eu sei os estragos que fiz no coração de Nahuel e não o queria ver sofrer.

-Ficarei. Também encontrei o amor da minha vida! Chama-se Aly.

-Que mau! Não me contaste nada! -acusei-o, rindo. Ele mantinha sempre aquele lindo sorriso.

-Vais conhecê-la hoje… Prometo!

-Vou cobrar essa promessa, ouviste?

-Agora faz um pouco de ioga! Estás a precisar.

-Nem imaginas como!

Nahuel saiu, deixando-me sozinha novamente. O meu vestido era completo até aos mínimos pormenores, fazendo-o ser um vestido belíssimo. Tudo na minha aparência ia até ao mínimo detalhe, fazendo-me ficar satisfeita com o resultado.

-Está na hora! -a voz de Alice soou na porta.

Caminhamos sem dizer uma única palavra, estava demasiado nervosa para começar uma conversa. Entrámos no carro e partimos. Estava Alice e o meu pai ao meu lado, fazendo-me sentir um pouco mais segura.

Alice parecia realmente preocupada com o meu estado, o que me fazia sentir realmente mal.

Num espaço de quinze minutos chegámos à igreja e o meu pai ajudou-me a descer do carro. Pegou na minha mão e ficámos à porta da igreja.

-Chegou a hora filha… -pude começar a ouvir a música a dançar nos meus ouvidos.