PVO Jacob

Já se tinham passado dois meses, meses esses que têm sido incríveis. Nunca estivemos tão ligados. Estava ainda mais apaixonado por aquela mulher. Nada me separará dela… Nunca…

O grande problema na nossa relação é que ela quer dormir comigo e eu também quero, mal me aguento quando estou ao pé dela, mantenho o meu controlo a todo o custo mas não sei até quando é que vou aguentar e respeitar a sua virtude. Não quero ser o homem sinistro que tenta tirar a virtude à rapariga inocente. Ela é demasiado importante para mim e não quero de forma alguma tomá-la como garantida. O susto que apanhei quando ela esteve em coma foi demasiado grande para ser ignorado. Quero preservar a sua felicidade e o seu sorriso.

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Estou agora a sair de casa para a escola, ela ia com as amigas, por isso vou sozinho. Dá-me algum tempo para pensar no que tem acontecido entre mim e ela.

Uma parte de mim diz para deixar-me de mariquices a amá-la, mas a outra parte diz-me para esperar o momento certo para os dois. Ando a ficar com sérias dúvidas!

Estacionei o carro no parque da escola e saí, olhando para todos os lados para ver se encontrava a Nessie. Mas deparei-me com a Alex a vir na minha direcção.

-Olá amorzinho. -cumprimentou ela com o seu sorriso cínico. Eu não estava com grande disposição para a aturar, ainda mais se a Nessie a visse.

-O que é que queres? -perguntei com uma voz dura.

-Não tenho direito a um beijinho? -continuou a provocar-me. Esta cabra ainda mas paga!

-Tens direito a um murro. Queres cobrá-lo? -pude ver a Nessie atrás dela, com uma cara nada satisfeita.

-Tanta agressividade queridinha! -ela exclamou rindo. -Acalma-te! Olha que não sou ciumenta! De certeza que podemos chegar a um acordo por ele. -ela ria cada vez mais. -Ficas com ele na primeira metade da semana e eu com a segunda metade da semana. O que achas?

-O que eu acho é que é melhor desapareceres da minha frente, antes que te parta a boca toda! -Nessie exclamou entre dentes. Podia ver o seu o seu olhar furioso, centrando em Alex.

-Eu vou-me embora. Mas é para não ver a tua namoradinha passar-se. Ainda vais ser meu! De uma maneira ou de outra! -exclamou, rindo como uma louca. Já podia ver as lágrimas de raiva da Nessie. Fui até ela e abracei-a.

-Está tudo bem meu amor. Eu nunca te deixarei! Ela nunca nos separará! -exclamei, beijando cada lágrima salgada que rolava pela sua delicada face.

-Pro-me-tes que não me dei-xas?

-Prometo. Eu quero passar o resto dos meus dias para ti. -declarei apaixonadamente. Ela esboçou um enorme sorriso, fazendo o meu coração sorrir.

-É melhor irmos para as aulas. -anunciei. -Está toda a gente a olhar para nós. -começámos a andar. -Gente metida! -exclamou e pude ouvir a doce gargalhada da minha Nessie.

Andámos até à sala e sentámo-nos na fila da frente. Os nossos amigos sentaram-se ao nosso lado e começamos a falar. Vi que Embry deu-me um sinal que queria falar comigo depois das aulas.

A s’tora Joana entrou e colocou a sua pasta sobre a mesa.

-Muito bem. Vamos começar a aula! Eu disse vamos começar a aula, menina Alex! -todos riram e a Alex olhou-nos com nojo. -Hoje vamos começar a estudar a magia das cartas de amor e as suas consequências nos séculos anteriores. Peguem na folha que vos dei na aula anterior. Jacob! Podes-me dizer uma das características muito encontradas numa carta de amor?

-Terem sempre uma frase poética, para demonstrar o seu amor eterno. -respondi, olhando para Renesmee.

-Muito bem. Poderias dizer um exemplo. -a professora pediu. Já a podia ver toda derretida. Desde que fiz aquele texto sobre o amor, ela fica assim.

-Nem a bola brilhante que jaz no céu me ilumina como o teu pequeno sorriso. -logo todas as meninas da sala suspiravam pela minha frase. Pude ver o sorriso encantador de Renesmee nascer e o seu olhar carinhoso sobre mim.

-Muito bem Jacob. Como puderam ver, era este tipo de frases utilizadas em típicas cartas de amor de amantes. Porque o foco populacional a escrever este tipo de cartas eram amantes proibidos. -a professora continuava a matéria. -Quil, podes dizer-me um grande poeta amante de cartas de amor?

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-Jonet. -respondeu, batendo com a caneta no caderno. [Pessoal sou eu mesma que estou a inventar a aula]

-Muito bem. Marta, podes-me dizer qual era o nome da amante de Jonet? -a s’tora perguntou.

-É mais precisamente amantes. Jonet tinha várias amantes. Inspirava-se em cada rosto para poder escrever uma nova carta. Foi pela variedade de amantes, que Jonet ficou conhecido como o “escritor amante”.

-O gajo até se safava! -Nahuel disse lá de trás e a maior parte da sala riu-se. A s’tora fez-lhe uma cara de reprovação.

-Eu acho que não o devíamos julgar dessa maneira. -interrompi. -Jonet só possuía tantas amantes para se poder descobrir na escrita e tornar-se um verdadeiro romântico. Muitos até dizem que Jonet não se deitava com as mulheres.

-Jacob tem razão. Muitos estudantes de Jonet, afirmam que as cartas do mesmo, eram só meras palavras para descobrir-se como um escritor nato. Jonet não tinha de facto, a intenção de se deitar com as mulheres, apesar de não se saber ao certo a sua vida íntima. -a professora explicava. -O único método até agora certo, utilizado por Jonet, era conversar e analisar cada detalhe do rosto das mulheres. O resto são simples especulações.

A aula passou lentamente, continuávamos a estudar as várias cartas de Jonet e como ele se exprimia em cada uma delas. Também pude reparar que Renesmee estava um pouco tensa. Então sempre que a vi-a assim, acariciava a sua mão, por baixo da mesa.

Tocou e todos os alunos saíram disparados da sala, para o intervalo. Eu e Nessie arrumávamos os nossos pertences com calma.

-Queres ir aonde a seguir? -perguntou, guardando o caderno.

-O Embry pediu-me para falar com ele. Parecia preocupado. Falo com ele e depois vou ter contigo. Ok? -perguntei, dando-lhe um selinho demorado.

-Tudo bem. -assentiu e saímos de mãos dadas, até onde estava Embry sozinho, encostado a uma parede. Aí ela seguiu sozinha.

-O que é que se passa? Aconteceu alguma coisa grave para quereres falar comigo? -perguntei, já preocupado com a expressão no seu rosto.

-Sim, passa-se algo. Prometes que não te passas. -eu assenti. -Eu beijei outra rapariga. -disse de uma vez. Eu abri a boca em espanto.

-O quê? -perguntei estupefacto com a sua atitude.

-Eu não sei o que aconteceu… Foi tão rápido… Não estava em mim…

-Tu sabes que tens que ser honesto com a Jane e contar-lhe, certo? -perguntei, um pouco irritado com o meu amigo. Ele tinha presenciado toda a minha dor e sofrimento e agora tem uma atitude quase tão estúpida como a minha. Porque eu não beijei a Alex!

-Sei mas… tenho medo que isto acabe com a nossa relação. Meu, tu sabes como a Jane é importante para mim. Não me vejo sem o seu sorriso inocente. -disse, quase chorando.

-Sê honesto e entrega para a sorte! -exclamei, colocando a minha mão sobre o seu ombro.

-Vou fazer isso! Obrigada meu! -agradeceu, apertando-me a mão.

-De nada! Estou aqui para ajudar. -disse, dando de ombros.

-Só mais uma coisa… Hoje o Carlos vai dar uma festa na casa dele e convidou a escola toda para ir. Alinhas? -perguntou.

-Não sei. Tenho que ver! -exclamei. -Agora vou ter com a minha Nessie.

-É só amor! -exclamou rindo. Ri-me também.

Fomos ter com os nossos amigos e abracei a Renesmee por trás. Pude ver que ela se arrepiou nos meus braços com o toque.

-Olá meu amor. -sussurrei no seu ouvido.

-Olá. -virou-se para mim. -Hoje não vai dar para ver um filme na minha casa. Os meus pais vão-me levar à casa da minha tia Alice e do meu tio Jasper. Vamos passar uma noite em família. Desculpa amor! -pediu com os seus lindos olhos castanhos a brilhar. Como é que eu posso resistir?

-Tudo bem. Posso ir à festa do Carlos com o Embry, não me importo. Mas… -dei-lhe um selinho. -Vou sentir a tua falta. E muito.

-Também vou sentir a tua. -garantiu, dando-me outro selinho. A campainha tocou, interrompendo o nosso momento.

-Que inferno! Tinha que tocar logo agora?! -exclamei chateado. A Nessie limitou-se a rir.

O dia passou como todos os outros. Aulas e muitos beijos. Acho até que vim parar ao paraíso! Eu não consigo descrever o meu amor pela Renesmee. É tão… completo!

Fui para casa, preparar-me para a festa. Não vesti nada de especial. Uma t-shirt branca, umas calças de ganga, uns ténis e um casaco de couro.

Saí de casa e fui para a tal festa.

Cheguei e o Embry já lá estava à minha espera.

-Estava a ver que não aparecias. -suspirou, sorrindo.

-Contaste à Jane? -perguntei, indo directo ao assunto.

-Sim… Ela chamou-me tudo o que ele sabe, em todas os idiomas que conhece e expulsou-me da sua casa, como o cão que sou. -contou, olhando para o chão. -Ela tem razão!

-Pois tem! -garanti. -Agora precisas de te redimir para ela voltar a amar-te da mesma maneira.

-Tens razão! Mas hoje vou afogar as minhas mágoas com uma cerveja. Também queres? -perguntou, enquanto nos dirigíamos para dentro.

-Pode ser. Vou ver se mais alguém está por aqui. -avisei e mudei de direcção. Comecei a andar entre as várias pessoas que lá estavam. Comecei a ver rostos de raparigas com quem tinha dormido anteriormente e arrependi-me disso. A única coisa que queria agora era a minha Nessie…

-Tens aqui a tua cerveja! -pude ouvir a voz da vadia da Alex atrás de mim.

-Obrigada. -agradeci sarcasticamente, tirando-lhe a cerveja das mãos e dando um gole. Logo o gosto a cerveja passou pela minha garganta, fazendo algumas náuseas.

Nunca me tinha sentido assim a beber cerveja!?

A minha cabeça começava a rodar…

-Eu disse que ias ser meu…