Não Consigo Viver sem Ti
Capítulo 12
-Renesmee… como é que me desiludiste desta maneira? -a minha mãe perguntava-me, com um tom severo. Ela tinha todas as razões do mundo para ficar chateada. Afinal, estava com os cabelos cheios de chantily e tinha andado à bofetada com uma rapariga que ela mal conhecia.
-Mãe eu posso explicar… -sussurrei baixinho.
-Anda, estou demasiado cansada para falar sobre isto aqui. -disse e virou as costas. Todos pareciam desiludidos com o meu comportamento, eu também estava. Mas não queria admitir. Segui os meus pais, peguei numa toalha que a minha avó me deu e fui em direcção ao carro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Nunca pensei que a minha filha me fosse embaraçar daquela maneira à frente de pessoas que tínhamos acabado de conhecer. -a voz da minha mãe era dura.
-Fiquei muito desiludido contigo, Renesmee. -o meu pai pronunciou-se, com uma voz claramente triste.
-Desculpem… -sussurrei. -Descontrolei-me.
-Descontrolaste-te? Mas tu conheces a rapariga de algum lado, para te descontrolares? -a minha mãe estava totalmente possessa.
-Sim. Foi ela que beijou o Jacob. -respondi, segurando as lágrimas.
-Hum, então foi essa vadia? Eles os dois fazem um bom casal. -as palavras da minha mãe cortaram-me o coração ao meio. O Jacob é meu, não dela. -É verdade que a rapariga parecia uma prostituta quando reparei no vestido dela. Deve ser boa peça. Para se ter envolvido com o galinha do Black.
-Concordo. Mas Renesmee… -o meu pai olhei para o espelho. -A casa do teu avô é uma casa de família. Tem mais respeito e resolve as tuas brigas na rua, de preferência longe da mesa de sobremesas…
-Têm toda a razão. Não se voltará a repetir. Prometo. -disse, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
-Espero bem que não…
O resto da viagem foi bem silenciosa e quando chegamos, saí o mais rapidamente possível do carro, entrei em casa e subi as escadas para o meu quarto.
Entrei e…
-AAHHHHH!!! Que susto! -Jacob estava deitado na minha cama.
-Querida, passa-se alguma coisa, ouvi-te gritar. -a voz da minha mãe ecoava lá de baixo. Jacob continuava imóvel, analisando-me.
-Não se passa nada, eu só… tropecei nos sapatos que tinha aqui à entrada do quarto. Sabes como são os adolescentes, muito desorganizados. -inventei a desculpa mais parva do mundo e fechei a porta à chave.
-Porque é que tens chantily no cabelo e na roupa? -perguntou, arqueando uma sobrancelha.
-O que é que estás a fazer no meu quarto? -coloquei outra pergunta no ar.
-Perguntei primeiro. Vais responder?
-Assim que tomar um banho. -respondi, dirigindo-me ao banheiro. Tirei a roupa e entrei no boxe. Esfreguei bem o meu corpo e cabelo, principalmente cabelo. Estava nojento.
Acabei, limpei-me com a toalha e vesti uns calções vermelhos e uma t-shirt vermelha. Foi para o quarto. Jacob estava a olhar para a janela, parecia distraído, nem tinha notado a minha presença.
-Já me vais contar o que aconteceu? -não tirou os olhos da janela.
-A Alex estava no jantar.
-O quê? -parecia não acreditar.
-Ela estava lá, provocou-me e acabámos à bofetada em cima da mesa de sobremesas. -pude ouvir o riso de Jacob.
-Em cima da mesa de sobremesas? -parecia que se estava a divertir. É verdade que tinha piada mas eu não iria admitir.
-Parece que achaste piada. -disse e amuei, virando-lhe as costas.
-Não é para ficares chateada mas… tens que admitir, tem piada. -riu, beijando-me o pescoço. Um arrepio passou pela minha barriga, enquanto ele me beijava.
-Jake…-dei um pequeno gemido, enquanto ele deixava um rasto de fogo e desejo pelo meu pescoço. Parou de o beijar, virou-me para si e tomou a minha boca num beijo urgente. A sua língua quente explorava a minha boca sem pudor, deixando-me mole nos seus braços. O seu braço esquerdo estava a puxar a minha cintura para si e a sua mão direita tocava nas minhas costas, fazendo vários desenhos. Pude sentir a sua mão a tocar-me na pele da barriga, subindo a minha blusa. Continuava a subir, a subir…
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Até ele interromper e ir para o outro canto do quarto! Ele não vê que eu queria mais!
-Jacob…
-Desculpa. Descontrolei-me! Algo que não voltará a acontecer. Desculpa. -ele parecia triste.
-Não precisas de pedir desculpa. Não faz mal. -abracei-o por trás e disse ao seu ouvido. -Eu até gostei.
-Eu sei que gostaste. -libertou-se dos meus braços. -E vais querer mais mas… isto é um passo demasiado grande numa relação. Quando estive sem ti, enquanto estavas em coma, pensava em como te tomar por certa era o maior erro da minha vida. Nós iríamos nos entregar um ao outro e vê o que aconteceu. És demasiado importante para mim. Eu amo-te. É a única certeza que tenho.
-Desculpa. Tens razão. Estás a ser o namorado mais incrível do mundo e eu a mais parva. Este estúpido desejo insaciável por ti, parece que não acalma.
-Vai acalmar. Um dia vamos estar preparados. E só pode acontecer duas coisas: ou não voltarás a falar comigo porque odiaste ou… não vais querer sair da minha cama. -e deu um sorriso lindo. Ri-me com ele.
-Aposto na segunda hipótese. Tenho a certeza que é isso que vai acontecer. -disse, dando um sorriso malicioso.
-Vamos dormir! -exclamou, deitando-se no lado de lá da cama.
-Ainda não respondeste à minha pergunta. -disse, deitando-me ao seu lado.
-Qual?
-Como é que entraste aqui? -perguntei.
-Utilizei a tua chave suplente. -respondeu, dando de ombros. -Agora vamos dormir que estou muito cansado.
-Vamos dormir…
…
Acordei, olhando directamente para a expressão serena do meu amor. Ele é tão lindo quando está a dormir! Rocei levemente os meus lábios na sua bochecha. Logo olhei para os seus olhos negros, sinal que tinha acordado.
-Bom-dia! -exclamou, passando a mão pela minha cintura e dando-me um selinho.
-Desculpa se te acordei. -pedi.
-Não faz mal. Até quero que me acordes assim mais vezes. -riu-se.
-O que é que vamos fazer hoje? -perguntei entusiasmada.
-Ver o fundo do mar…
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