When she talks, I hear the revolution

In her hips, there's revolution

When she walks, the revolution is coming

In her kiss, I taste the revolution

Rebel girl Rebel girl

Rebel girl you are the queen of my world

Rebel girl Rebel girl

I know I wanna take you home

I wanna try on your clothes

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Já está bom. - fomos interrompidos pelo baterista que parou de tocar.

Mas a música ainda não acabou! - retruquei.

Já está bom, você nunca vai melhorar esses gritos mesmo.

Black Star: Baterista, letrista e líder da banda, tão convencido que a banda leva o nome dele, Brigamos o tempo todo.

O que você disse?! - gritei.

Calma, Maka. Não foi isso que o Black Star quiz dizer. - Tsubaki se entrometeu.

Tsubaki: A guitarrista gostosa que é a verdadeira estrela, a que chama mais atenção nas meninas que querem ser revoltadas como ela, as pobres nem sabem que ela é extremamente meiga e puxa-saco oficial do Black Star.

Claro que vou me acalmar! Depois disso: - e dei um soco bem dado no Star para ele deixar de metido.

A baixista só fazia se acabar de rir.

Patty: A mascote linda e fofinha, a protegida do Star, ela é muito criança e insensível, vive rindo da cara dos outros.

Pessoal! Acabei de comprar a revista semanal de rock que tem uma crítica sobre a Black*Star.

Lizz: A irmã patricinha da Patty, provavelmente é a ultima vez que aparece nessa fic.

Que legal! - tomei a revista na mão e me sentei no banquinho do baterista, os outros se aproximaram para ler também, era um artigo bem pequeno num canto da folha:

Particularmente não gosto das bandas punk atuais por não honrarem o movimento, mas Black*Star é uma banda que soube honrar o movimento punk sem ser ridícula, as letras são boas e o som é divertido, principalmente da bateria que é a alma do som, não é atoa que a banda leva o nome do baterista e não da vocalista, que na minha opinião é o que estraga a mesma, o som só não é melhor por não saberem aproveitar a guitarra, há mais solos de bateria que solos de guitarra, em fim, quando trocarem a vocalista, que devia ser quem mais brilha, mas é o contrario que acontece, a banda será muito boa.

Soul Eater Evans

Ele elgiou a bateria! - Black Star comentou convencido.

Não fica assim, Maka, ele também criticou a minha performance. - Tsubaki era a única que havia percebido meu estado de choque, não, minto, Patty havia percebido e estava se acabado de rir.

Foi diferente, Tsubaki! Ele disse que é para eu sair da banda! Quem esse Soul Eater Evans pensa que é?

Fica fria, Maka, você não sai da banda nem se você quiser. - esse foi o jeito nada meigo do Black Star dizer que me queria na banda, ou ele estava usando psicologia inversa? Eu hein!

Para esquecer isso tudo fiz o que qualquer garota normal, ou qualquer garota como eu, isso seria uma garota normal? F*-se, eu fiz o que eu faria: Fui ao bar do Shinigami ouvir muito rock, metal, punk e essas merdas que as bandas amadoras tocam no Shinigami'sBar, nome ridículo, eu sei.

Eu estava vestida com uma saia ligeiramente curta, o que é um perigo para quem só anda por aí se for de skate. “Ei, skate girl, vamos fazer umas manobras lá em casa!” essa foi a cantada idiota do dia, eu não resisti, eu tive que rir, acho que o cara achou que eu gostei dele, tanto faz, não ia vê-lo mais. Estava também com uma camisa enorme de Sex Pistols que quase me engolia e coturnos pretas, como alguém podia me achar sexy assim? Eu nunca vou entender os homens.

Shinigami-sama!

Yo, yo! Se não é a belíssima Maka Albarn! Vai tocar hoje? - ele estava com aquela fantasia ridícula de shinigami, sério, nunca vi a cara dele.

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Cansei de tomates, hoje eu sou plateia. - sorri.

Tinha um tiozinho me olhando do outro lado no balcão, fiquei curiosa, parecia um tiozinho por que seus cabelos eram brancos e as roupas mais formais perto da upas de revoltados que se via por lá, mas quando cheguei mais perto vi que na verdade tinha mais ou menos a minha idade.

Parece que em qualquer matagal se encontra uma flor, não é mesmo? - adiantei a cantada idio com medo de ouvir uma e perder o interesse. - O que faz aqui um rapaz de roupas tão formais nesse lugar imundo. - Shinigami-sama que me desculpe.

Oi. - ele respondeu um tanto sério. - Vim atrás de música boa.

E não achou! - sorri e ele riu. - E agora vai ficar bebendo aí no balcão ao invés de se aproximar do palco e curtir a música ruim que temos para oferecer?

Você tem uma banda é?

Pior do que a que está tocando. - menti, porque a banda que tocava era muito ruim.

Faz sentido tocar algo quando você sabe que a música é ruim?

Sim, principalmente quando aquela música ruim faz parte de você! - nossa! Que lindo, não acredito que essa frase é minha!

É, você tem razão. - ele sorriu de lado. Caramba, ele é gato, muito gato!

Mas o idiota que mexera comigo antes apareceu para estragar tudo:

Ei, skate girl, não sabia que você vinha para o Shinigami'sBar, podia ter me dado uma carona. - ele se pendurou em meus ombros e falava com um bafo de cerveja horrível.

E eu novamente fiz o que qualquer garota faria no meu lugar: - ou não - dei um soco bem dado no estômago dele para ele deixar de ser idiota.

Eu estava conversando com alguém que realmente parecia ser interessante, ele agora deve ter saído correndo, você merece mais um soco por queimar meu filme! - e bati nele pela segunda vez e ele foi nocauteado, eu sou incrível!

Mas eu estava enganada, ele ainda estava lá, com os olhos arregalados, mas isso não vem ao caso.

Então você ainda está aí? - sorri.

Eu me sentei ao seu lado no balcão, ele me ofereceu uma bebida e se surpreendeu quando disse que não bebia. Falamos bastante sobre música, ele gosta de jazz e eu de punk, somos bem diferentes, mas eu gostei tanto dele, é um cara de poucas palavras, legal para uma tagarela briguenta.

So messed up I want you here

In my room I want you here

Now we're gonna be Face-to-face

And I'll lay right down In my favorite place

And now I wanna be your dog

Now I wanna be your dog

Now I wanna be your dog

A música que está tocando é uma das minhas favoritas. Mesmo a banda sendo ruim. - sorri.

Mas ele não me respondeu, ele apenas me fitou com aqueles olhos... rubros, que lindos! Daí se aproximou e selou os lábios nos meus, foi rápido demais para mim, eu não esperava por isso, depois que me recuperei do susto abri a boca devagar e ele a invadiu com aquela língua quente e nossas línguas se encontraram devagar, foi o melhor beijo hétero da minha vida, e mais sexy também, sério.

Ele me levou para o estacionamento entre beijos ainda, eu que parei aqueles beijos deliciosos para falar da custon magnífica que estava estacionada, não me culpem, era linda, qualquer um o faria.

Cara, que moto linda!

Hã? - ele provavelmente não entendeu a minha pausa repentina por um motivo tão simples.

Essa moto! Eu casava com o dono dessa moto!

Eu sou o dono da moto. - franziu a testa.

Ah, é? Então esquece o que eu disse. Vamos dar umas voltinhas nela, vamos! - pedi manhosa.

Não poço.

Por quê? Ela não é sua?

É sim, mas eu bebi.

Ah, para! Você nem bebeu tanto.

Bebi o suficiente para não dirigir.

Então eu dirijo, eu te levo até a sua casa, certo?

Tudo bem! - sorriu bastante feliz até, eu entendi na hora, mas quando me sentei na moto e ele se sentou no carona caiu a ficha.

Cara, essa posição é muito pervertida! - ainda comentei corada, mas ele não respondeu.

Quando chegamos, finalmente chegamos, eu errei várias vezes, eu também queria andar mais com a moto na verdade.

Entregue! - sorri cantarolando.

Finalmente! - ele estava exausto.

Estou indo agora, beijinhos.

Espera aí, você pretende voltar para casa uma hora dessa sozinha e de skate? - meu deus! Ele vai me dar a moto! - Por que não dorme aqui? - que pervertido idiota!

Não é uma boa ideia. - o sorriso mais evidentemente falso da minha vida.

Eu não vou fazer nada com você. - ele parecia sincero. - A não ser que você queira.

Então está bem.

A casa dele é incrivelmente linda, cheia de discos e CDs legais, tudo meio retrô igual a moto, só faltava bons livros, mas nada é perfeito. O que foi? Não acredita que uma punk poça ler bons livros? Eu sou tão nerd quanto você.

A sua casa é perfeita!

Não quer conhecer meu quarto? - os homens são todos iguais, sempre com um comentário idiota e pervertido.

Você tem CDs bem legais! - o ignorei, agora estava abaixada olhando a sua coleção de CDs de amadores que são raros até. - E esses de bandas desconhecidas?

É que eu sou crítico de uma revista de rock, daí eu sempre ganho esses CDs para avaliar o conteúdo e depois fazer uma crítica. - nossa eu tinha encontrado um CD da Black*Star! Nem ouvi direito o que ele disse, mas eu sei que ele era crítico. Espera aí! Crítico?

Er... Como você disse que era o seu nome mesmo?

Eu não disse o meu nome ainda. - caramba eu estou de madrugada na casa de um cara que eu nem sei o nome e pior. - É Soul Eater Evans. - … do cara que me fez a crítica mais deprimente sobre a minha voz. - E você é?