Presente
Único
Então eu bati em sua porta. E esperei, esperei. Até que consegui ouvir um barulho que identifiquei como um tropeção, logo após ele puxar o ar com força. Dei uma risada breve enquanto apertava o presente nas mãos. A porta estava sendo aberta.
_O que está fazendo aqui?_ perguntou Percy rapidamente. A cara amassada, os cabelos bagunçados. O idiota estava dormindo. Justo hoje!
_Então?_ reforçou, erguendo a sombrancelha...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!_Hã..._ droga, por que ele sempre fazia isso comigo?_ É Natal, bobinho._ disse finalmente, apressando-me em entrar.
O apartamento era pequeno e simples, mas pelo que via isso não impedira Sally de fazer uma deoração lindíssima. A árvore saltava os olhos, de tão bela. Não muito grande, mas toda iluminada e decorada com bolas verdes e vermelhas.
_Mas pelo o pouco que sei..._ virei para trás ao ouvir o som da sua voz. Ele coçava a cabeça, confuso. E isso era simplesmente muito bonitinho._ O Natal não é uma data olimpiana...
_Isso não nos impede de comemorar_ sorri, dirigindo-me a cozinha. Abri a geladeira, procurando alguma coisa para nós._ E por sinal,_ mudei de assunto_ onde está Sally e seu padrasto.
_Foram ver um musical de Natal_ respondeu rapidamente. Logo senti duas mãos em cima das minhas que habilidosamente fecharam a geladeira. E num piscar de olhos eu estava calorosamente sendo pressionada contra esta.
_E você iria passar o Natal sozinho?_ fiz um pequeno biquinho. Ele sorriu.
_Ah Annabeth..._ murmurou baixinho, afagando meus cabelos. Fechei os olhos.
_ O que seria de você sem mim?_ consegui dizer, ainda meio embriagada com sua presença.
_Certamente nada._ ele fechou os olhos para me beijar. Aproximei nossos rostos.
_O que é aquilo?_ cortou todo o momento, finalmente notando que eu trouxera um pacote. Não pude deixar de revirar os olhos.
_Seu déficit de atenção está cada vez pior, hein Cabeça de Alga?
_Olha só quem diz..._ soltou num murmúrio, analisando a caixa vermelha_ Posso abrir?_ perguntou rapidamente, os olhos verde mar brilhando. Naquele momento, ele não parecia ser um adolescente de 17 anos, mas sim uma criança esperando o Papai Noel.
_Não_ eu ri quando sua expressão murchou_ somente meia-noite. Ainda é dia 24.
_Quer saber? Eu não me importo. Porque tenho meu maior presente. Que é você.
E logo eu estava em seus braços. E palavras não existiam mais.
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