Sorri, o vendo se afastar. Brinquei com a moeda em meus dedos.
Ele estava feliz. Isso era bom.
Caminhei, ficando frente a fonte. Observei a moeda antes de abrir um imenso sorriso e jogá-la na água. Novamente, enfiei as mãos nos bolsos e o encarei pelas costas enquanto ele caminhava para longe, de mãos dadas com a esposa e o filho. Não pude evitar sorrir.
- Que você sempre tenha um Feliz Natal, Leonardo
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O homem então virou também de costas, caminhando na direção oposta ao loiro, ostentando um largo sorriso. Caminhou pelas sombras do Jardim até desaparecer junto à ultima badalada do sino posto à torre da Matriz.
O loiro por sua vez, observara mais um Natal chegar. Agora, junto a esposa e ao pequeno filho, esperando sinceramente que o amigo estivesse bem. Estava tão feliz! Realmente, tão feliz que nem se quer pode notar que o pedido, que fizera por dez anos seguidos, tinha-se realizado naquela fria noite de inverno. Novamente, numa noite mágica e alegre de Natal, a magia em que ele havia começado a acreditar.
“Estarei sempre esperando por você,
mesmo sabendo
Ainda posso ver sua figura abrindo a porta
Amanhã você certamente voltará pra casa, certo?”
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