A sisters talk.

Imagine a minha surpresa, quando, depois de James me deixar em casa, encontrei Lene, Dorcas e Alicia esparramadas em minha cama com uma tigela de MeMs ao lado delas.

- que foi? Ficamos ansiosas para saber como você estava se saindo e como não podíamos espiar resolvemos descontar nossas frustrações no chocolate. – disse Dorcas despreocupada.

- Eu espero sinceramente que você não tenha estragado tudo, Lily.

- Nossa Alicia, eu fico até emocionada com a confiança que você tem em mim. Hey Lene, o que aconteceu com o seu carro?

- Estacionei a duas quadras daqui. Afinal, acho que James desconfiaria de alguma coisa se chegasse aqui e visse meu bebê n porta da sua casa não acha?

Nesse momento minha mãe invade meu quarto, com lagrimas nos olhos.

- Quando as meninas me contaram que você tinha um encontro eu não acreditei meu bem. Só fui cair na real quando vi o garoto te deixando em casa (alia s, que carro hein?). Mamãe está tão orgulhosa de você filha. Já era hora de arrumar uns gatinhos!

- Mãe! – a essa hora eu já estava da cor de meus cabelos.

- Sinto muito não poder ficar aqui com vocês garotas, mas acabei de arranjar um emprego novo de enfermeira numa ONG que cuida de crianças com câncer, um charme o lugar. Mas assim que eu chegar em casa vamos ter uma conversa muito longa ok mocinha? Quero saber de tudo!

Assim que ela saiu, as meninas caíram em cima de mim e me fizeram contar tudo o que aconteceu três vezes para elas.

- Meu deus, eu criei um monstro! – Lene disse espantada.

- Acho que agora podemos passar para o terceiro passo.

Tenho ate medo do que elas vão aprontar comigo.

- Querida...

- O que foi agora mãe?

- Será que dá pra você olhar sua irmã para mim? Só um pouquinho filha...

- Quem é o cara dessa vez?

- Então... meu chefe. Na verdade é realmente uma historia engraçada, filha. Todo mundo na ONG vive dizendo que ele é um gato e tal, então quando eu soube que ele ia fazer uma visitinha para cuidar da contabilidade, eu resolvi dar uma espiadinha na porta da sala dele sabe? Assim, só por curiosidade. Mas o que eu vi lá dentro foi um cara narigudo, com um cabelo que de tanto óleo dava para fritar pastel. Daí eu meio que pensei alto: “Nossa, mas será que esse é o cara? Francamente, que mal gosto!” mas uma voz rouca, sexy e gross... enfim, disse atrás de mim: “ Realmente. Porque ele não é o chefe. Eu sou.” Filha, eu estava de quatro espiando a sala do homem, imagina a cena!

E se tratando dela, eu imaginava mesmo.

- E ele mesmo assim vai sair com você? Que cara maluco, se fosse eu ficava bem longe de uma louca como você mãe.

- Ah filha, não fala assim. Ele me convidou para almoçar como uma maneira de me desculpar e eu aceitei. Sem nenhum interesse romântico, claro!

- Sei. Vai logo antes que eu mude de idéia.

Ela saiu correndo de casa e eu achei Joan já com o DVD de Alvin e os Esquilos na mão.

- De novo Joan?

- Lils, você sabe que eu amo o Theodore! [n/a: eu tambéém!*-*]

- Tudo bem gatinha. Vamos logo que eu vou fazer pipoca para a gente.

Já tinha se passado uma boa meia hora de filma quando Joan se virou para mim e disse, com uma voz muito seria.

- Lils, você acha que mamãe vai se mudar de novo?

“Eu realmente espero que sim.” Cruzei os dedos mentalmente.

- Porque isso agora meu bem?

- Eu não quero mais me mudar Lils. Eu tenho amiguinhos aqui e a repepcionista do trabalho da mamãe está me ensinando a desenhar uma flor lindona.

Eu não queria que minha irmã sofresse, já que ela nunca teve amigos de verdade porque sempre que conseguia se enturmar mamãe dava a louca e se mudava de novo, mas enganá-la eu não iria. Era sempre assim, e dessa vez eu esperava sinceramente que nada mudasse, ou eu estaria muito encrencada.