Todas contra James

P.S. I Love You.


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POV James

Estar com Lily de novo era como se eu tivesse passado muito tempo me afogando e finalmente alguém me puxasse para a superfície. Sentir seus lábios doces contra os meus novamente era mágico. Tão mágico que eu só percebi o que ela estava fazendo quando começou a desabotoar minha camisa.

- Lily...

- Vai dizer que não quer isso tanto quanto eu? – ela me beijava lascivamente enquanto lutava com os botões, até que desistiu e arrancou a camisa pela cabeça. Logo em seguida, ela começou a retirar lentamente a sua própria blusa, o que me fez emitir mais um sinal de alerta.

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- Mas é claro que eu quero, não é óbvio? – apontei para o volume entre minhas calças, fazendo com que ela ficasse vermelha de vergonha. Essa era uma das coisas que eu mais gostava nela, o fato de em uma hora ser uma garota completamente sensual e dominadora, e na outra voltar a ser a garotinha tímida que cora por qualquer coisa – Eu só queria que fosse especial para você, não assim... – disse apontando para a sala de sua casa. – E se Meg chegar aqui, ou pior, Joan?

- James, minha mãe e minha irmã ficam fora o dia todo, elas não vão nos pegar. E quanto a ser especial, só o fato de você estar aqui agora já torna as coisas melhores do que eu pudesse imaginar.

- Eu te quero tanto... – suspirei.

- E eu te quero também. – ela me puxou pelas escadas até seu quarto e trancou a porta.

Nesse momento eu percebi que não valia à pena resistir. Eu queria que Lily fosse minha, em todos os sentidos. Por isso, a prensei contra a porta, enquanto a beijava com todo o meu desejo.

- Bem-vindo de volta Sr. Potter. – ela riu em minha orelha, enquanto dava leves mordidinhas no lóbulo.

POV Lily

- Bem vindo de volta Sr. Potter.

Nem eu sabia o que estava acontecendo comigo. Parece que em menos de duas horas eu tinha me transformado de uma nerd depressiva a uma ninfomaníaca que queria levar o namorado para a cama. Esse pensamento me fez rir.

James, que estava se ocupando de tirar minha blusa naquele momento parou, preocupado.

- Eu te fiz cócegas.

- Não, eu estou rindo do fato de que nem eu me reconheço nesse momento. Me sinto.. tarada.

- Eu gosto disso. Apesar de que eu gosto de você de qualquer jeito. – ele disse, antes de retirar a minha blusa delicadamente e logo em seguida o sutiã – Eles são lindos.

- Eu sempre soube que tinha uma queda pelos meus peitos.

- Eu nunca fiz questão de esconder. – ele me disse, antes de beijá-los.

Um tempo depois, quando eu já suspirava de prazer com o toque de James, ele me pegou no colo e me colocou na cama, sussurrando um “eu te amo” antes de voltar a beijar meu corpo, passando pelo umbigo e descendo.

- James! – eu disse, um pouco apreensiva quando ele começou a retirar a minha saia.

- Não é como se a gente pudesse fazer isso vestido, amor. – ele riu contra minha pele, me fazendo arrepiar.

Tudo o que aconteceu a seguir foi uma confusão de beijos, toques e eu te amo sussurrados. Quando dei por mim, James já estava dentro de mim e tudo o que eu sentia era dor. Tentei conter as lágrimas, mas algumas me escaparam e ele as secou delicadamente.

- Calma amor, vai passar.

E passou. Porque pelo resto do tempo em que James estava em mim, tudo se concentrou a nós dois. Ao prazer que seu beijo e seu corpo em contato com o meu eram capazes de proporcionar.

Era como se meu corpo tivesse em chamas e tudo o que eu podia pensar é que eu não queria que aquilo tivesse fim. Era mais do que sexo, era amor.

E quando tudo acabou, porque sim, sempre acaba, ele se deitou e me puxou para perto de seu corpo. Com a cabeça encostada em seu ombro e os braços envolta de seu tronco, eu percebi que finalmente estava inteira de novo.

- Como se sente? – ele me perguntou preocupado, assim que nossas respirações se normalizaram.

- Em casa.

Senti meus olhos pesarem pelos carinhos que James fazia em meu cabelo. Ao contrário do que vinha acontecendo nos últimos tempos, dessa vez eu não tive medo de nenhum pesadelo que minha mente confusa pudesse criar.

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Porque no meu caso a realidade era muito, mais muito melhor do que qualquer sonho.

O motivo?

James Potter.

Meu cafajeste, meu melhor amigo e acima de tudo, meu lar.

FIM


nota da autora:

Vejo vocês no epílogo. E sim, eu estou chorando.