Uma Aventura em Konoha

Capítulo 7: Presença


Narração Miwa

Eu tinha razão. A noite fora longa. As horas pareciam não passar. Koji ficou a minha frente o tempo inteiro. Não dissemos nada. Limitei-me a apenas observa-lo. Ele estava com as mãos no bolso o tempo inteiro. Esse movimento me lembrou aquele teme do Sasuke. Acabei por pegar a mania de Naruto de chamá-lo dessa forma. Eu mantinha o olhar atento a tudo. O Senhor Feudal estava na nossa responsabilidade. Se caso algo desse errado seria o fim. As meninas, eu, Kakashi e Koji deveríamos dar conta do recado. Tenho para mim uma regra básica. Um Shinobe não falha nunca e se for preciso morrer, o sacrifico deve ser feito independente das emoções envolvidas. Fechei meus olhos por um instante. O sono insistia em aparecer. Porém, escuto passos. Pegou uma kunai e com a mão baixa taco na direção do som. Um barulho metálico se fez presente em seguida. Desencostei da árvore e me coloquei do lado de Koji que ao ver meu movimento se colocou em posição de luta.

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- Calam, sou eu Miwa-chan – disse Mitsue - Acha que é só você que anda com uma Kunai é?

- O que quer? – perguntei cruzando os braços – Poderia ter avisado.

- Tive tempo apenas de bloquear sua Kunai – disse Mitsue – Pode ir descansar, minha vez.

- Pode ir dormir, eu fico aqui – disse abaixando a Kunai.

- Não, está na minha vez – disse Mitsue

- E Mitsue irá precisar de reforço – disse Koji – Faça o que ela está falando, ruiva.

- Você não foi chamado aqui Koji, some! – disse. Oh garoto intrometido.

- Vá logo, mas que coisa! – exclamouMitsue me empurrando – Acha que não posso dar conta do recado?

- Digamos que... Ah, faça o que bem entender, depois não venha chorando – disse saindo de perto dos dois.

Digamos que eu não confie inteiramente nela. Não, Mitsue é muito voada e desatenta a tudo. Assim que entrei na barraca vi que Mizune bêbada de sono, pronunciava algo. Não pude entender. Era confuso e baixo. Deitei ao lado dela e fechei os olhos. E logo depois abria. Não conseguia ficar ali sabendo que aqueles dois idiotas estavam ali.

Narração Miwa Off

Narração Mitsue On

Ela não sabia o que estava dizendo...

Ela não disse...

Mas, eu sei o que ela pensa...

Não sou o que espera de alguém talentosa...

- Mitsue-chan, algum problema?

A voz de Koji vinha em um sussurro. Estava longe e afogada em pensamentos. Ele com certeza poderia não me ajudar. O maximo que faria seria escutar. Voltei meu olhar para ele e respondi “Claro que não”. Forçado mas não consegui outra maneira de falar.

- Koji, está sentindo algo diferente?

- Diferente como? – perguntou confuso – Hunf, então percebeu...

- Sim, cuidado – disse – Vou dar uma olhada. Acorde todos. Precisamos estar alerta.

- Cuidado e não demore – disse Koji – E, Mitsue...

- Sim, - disse de costas para Koji, mas, eu podia sentir o olhar curioso – Quer saber sobre ela?

- Não seria nada mal – respondeu Koji malicioso.

- Ela não muda nunca, primeira informação – disse adentrando a floresta.

Cada vez mais perto. Havia alguém conosco. Eu senti a presença estranha assim como Koji. Quem poderia ser? E quanto tempo estava nos seguindo?

Estranho...

Porque não reparei isso antes e nem Koji me dissera nada?

Talvez tenha percebido tarde de demais...

Assim como eu...

Parei perto de lago. Cristalino, refletia a luz do luar. Lânguida e completamente cheia. A lua estava bonita. O céu azul celeste adornado de estrelas. Tudo parecia estar bem. Calmo até demais. Olhava para os lados e não via ninguém. Nada atrás, nada a frente. Aquilo estava me irritando.

- Quem é?

Ouvi um barulho de galho se quebrando. Já em posição de luta, estava preparada para o pior. Não pude deixar de soltar uma risada. Todo aquele estardalhaço por causa dela?

- Arisa? Achei que havia ficado em casa...

Ela roçava entre minhas pernas. Branca e dócil. Para logo em seguida ficar ouriçada. Não, havia uma presença humana ali. Uma rajada de vento cortou o ar. Passou por mim e marcou meu rosto. Era uma shuriken que havia parado aos meupés. Eu não estava querendo brincar.

- Apareça! – disse insolente – Está com medo?

- De uma criança?

Aquela voz logo chegou aos meus ouvidos. Eu conhecia aquele timbre. Não era estranho. Familiar. Gelei ao ouvir os passos. Era realmente ele?

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- Uchiha Itachi...

- Hatake Mitsue...

- Faz jus ao nome, já até descobriu meu nome – disse me virando – Bastante perspicaz...

Não olhei para os olhos. Aquilo seria suicido. Todos agora estariam longe. Havia-me afastado demais. Mas, ainda tinha Arisa. “Chame os outros, rápido!”, pedi. Ele não se alterou. Continuava da mesma maneira. Quieto e observador. Ele ainda continuava mais bonito...

Idiota!

Ele é meu inimigo...

Mas, por que o quero bem, quando deveria querer mal...

Não conseguia mover um músculo. Algo me prendia. O meu interesse por ele. A missão indo por água abaixo. Eu o estimava muito. Apesar de saber que... No que estou pensando? Deveria odia-lo e mata-lo aqui mesmo. Mas, eu não queria... Se não o fizesse estaria descumprindo meu dever com Konoha...

- Mitsue sua burra porque ainda não o atacou? – ouvi a voz de Miwa.

- Finalmente – disse dando alguns passos para trás.

- Arisa nos trouxe até aqui – disse Mihane – Tudo bem com você?

- Não olhe nos olhos dele – alertou Kakashi.

Tarde demais...

Duramos um bom tempo de pé...

Dando-nos cobertura e Kakashi agindo como vetor de toda aquela luta. Estávamos cansados e ainda com o time incompleto. Mizune estava cuidando de senhor feudal. Ele tinha algo que com certea interessava a Akatsuki se não, eles não estariam aqui, ou melhor, ele não estaria aqui. Depois de certo tempo senti minhas pernas não agüentavam mais. Havia gastado muito chakra. Estava lutando junto a Arisa e isso demanda força e chakra. Mihane estava tentando livrar Koji da armadilha de Itachi. Pena. Eu os vi caírem logo aos meus pés e mesmo assim, levantaram.

Meu corpo já não respondia mais...

Fiz o que não deveria...

Perde-me nos olhos rubros...

Distração?

Não sei o que me fez olha-lo apesar de tantas advertências...

A única coisa que pude concluir foi que eu não estava mais com os outros...

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.