A Prometida

Finale - parte I


* Bella Cullen*

Eu acenti e ele me puxou para deitar a cabeça em seu ombro, eu abracei-o e fechei os olhos.

- Por que Rosalie...porque ela é assim?

- Existem vários fatores Bella, nenhum explica exatamente porque minha irmã não é uma pessoa muito simpática.

- Emmet disse que ela não me odiava, que ela apenas tinha inveja de mim, não consegui entender isso.

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- É complicado. - ele disse suspirando.

Nós ficamos em silencio por algum tempo, até que ele se remexeu no sofá e começou a falar.

- Nossa família, quero dizer, Carlisle, ele não é meu irmão.

Eu podia ter levantado e olhado para ele surpresa, ou em busca de alguma informação a mais, mas eu me segurei para ficar abraçada com ele, com a cabeça apoiada em seu ombro, enquanto sua mão fazia pequenos circulos em minha coluna.

- Continue.

- Eu vou tentar lhe contar a história toda, mesmo que as vezes eu nem saiba algumas coisas. Como por exemplo, Carlisle, Eleazar e Lucy são irmãos, mas, quando eles eram mais novos, houve um desentendimento entre nossa família e os Volturi, eu nunca entendi exatamente o que aconteceu, mas Lucy acabou sumindo no meio de tudo isso, Carlisle e Elezar se uniram mais ainda, acreditando que nada poderia ocorrer a nossa família, caso os Volturi quisessem criar caso novamente. Carlisle era aprendiz de um cientista na França e aprendeu a ciencia da medicina, ele se apaixonou na verdade, ele concluiu seu estudo e começou a trabalhar como médico para grandes famílias senhorais tanto na França quanto nos países aqui perto. Um dia ele atendeu uma moça, ela havia sido violentada pelo marido quando ele descobriu que o filho que ela esperava dele havia morrido. - eu tremi em seus braços e ele me apertou mais, me reconfortando. - Ela estava muito machucada, mas Carlisle conseguiu curá-la, e então eles acabaram se apaixonando, e o suposto marido, tinha tomado outro caminho. Ele e Esme se casaram, e então ela engravidou de Jazz e Rose, foi quando Carlisle a transformou.

Eu me soltei de seus braços e levantei do sofá, esfregando meus braços enquanto caminhava em volta do sofá.

- Continue por favor.

- E então meus irmãos nasceram, e dois anos depois, ela engravidou de mim. Bella, o que acontece é que...nós não somos normais, não como você e sua amiga Angela e Emmet, nós, os Cullen, nós somos vampiros Isabella.

*Pov Narrador -*

- Acabaram de chegar cartas. - Esme disse enquanto subia nos degraus da sala de estar do castelo. - Eles conseguiram resgatar Bella, estão na taverna da Madame Monre, e provavelmente vão chegar amanhã.

- Então está tudo bem com Bella? - Alice perguntou enquanto colocava a pequena Liesel deitada num rolo de lençóis.

- Aparentemente sim, parece que Edward irá contar tudo a ela quando chegarem aqui.

Rosalie entrou na sala e ouviu a ultima parte da conversa, apenas suspirou enquanto sentou-se na poltrona que Carlisle usualmente sentava e folheou algum livro qualquer. Ela estava desconfortável com essa história, mas não deixaria transparecer. Ela estava esperando que Edward transformasse logo sua esposa e tudo teria um fim. Os Volturi não teriam motivos para criar confusão e ela poderia ajudar seu tio Eleazar a encontrar Lucy, por mais dificil que fosse a missão. De certa forma, ela estava contente por ser mãe, ela não teria mais que ficar aguentando os comentários e gestos com Alice e até com Bella, mesmo que essa não soubesse de nada. Não teria mais que fingir sua sastifação, ela finalmente teria uma criança, um filho para chamar de seu que ela mimaria e amaria.

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Seu pesadelo de criança, não havia tornado-se realidade, ela não teria o mesmo destino que outras vampiras que chegara a conhecer. Sua mãe conseguira engravidar de Edward mesmo após a transformação, de certa forma, ela sempre esperou por isso tambem. Não importava quem era o pai, mesmo que sendo casada com Emmet, ela não podia reclamar de alguma coisa.

- Estáis sentindo alguma coisa Rosalie? - sua mãe perguntou se aproximando dela.

- Não sei exatamente o que sentir. - a loira falou um pouco confusa. Ela estava radiando por dentro pelo fato de ser mãe, mas não sabia de nada o que fazer.

- Oras...voce só está com um mês de gravidez Rosalie, não dá pra sentir muita coisa...

- E você não pode saber o que sentir, você engravidou humana, sentiu dores e desconfortos, é obvio que a gravidez de uma vampira é completamente diferente. - Rosalie brandiu com raiva, e Alice calou-se voltando a dar atenção à sua filha.

- Rose... - Esme disse passando a mão pelos cabelos sedosos da filha. - Alice só está tentando lhe ajudar.

- Eu não preciso da ajuda dela. - ela falou emburrada, largando o livro na mesa de centro.

- Você precisa do apoio e ajuda de qualquer mulher que já tenha concebido querida, independente de Alice ter iniciado sua gravidez ainda humana, como quando eu engravidei de você e Jasper, ela foi transformada logo depois, sabes disso.

Rosalie não olhou para a mãe, ao contrário. Seu orgulho ferido pelo fato de as mulheres humanas conseguirem conceber tão facil, fez com que ela se retirasse da sala, com raiva de até imaginar ou lembrar-se do dias de glória de sua cunhada. Ela subiu ao seu quarto e deitou-se na cama, olhando para a janela aberta e sentindo seu cordão com o símbolo da famíia e com seu amuleto protetor pesar em seu peso. Involuntariamente ela acariciou o ventre, mesmo que não demonstrasse qualquer vestigio da gravidez, ela podia quase que sentir e ver, o pequeno desenvolver-se em seu útero. Olhou o pequeno relógio na mesa de canto, e viu que o ponteiro girava com rapidez, ela queria que o tempo de 8 meses fosse rápido tambem.

Talvez la no fundo, ela soubesse que estava errada em si tratando de Alice e Isabella, sabia que tratá-las da forma como as tratava não era exatamente uma boa coisa, mas agora, a única coisa com que ela se importava, era com seu filho e com a alegria de um sonho realizado que ele lhe traria. Ela só esperava que Emmet tambem estivesse feliz com isso.

*Pov Narrador -*

Phitória Cronneberg saiu do palácio de sua “família” sentindo alivio no peito, a jovem de apenas 20 anos desejava que sua prisão logo iria tornar-se a sua liberdade, isso se dependesse da ajuda que vinha de fora.

Entrou num beco escuro das ruelas de Volterra e encontrou-se com seu aliado.

Ele estava apoiado na parede, um envelope marrom balançava em suas mãos e suas pernas estavam cruzadas na altura do tornozelo.

- Acho que consegui o que você queria. - ele disse, vendo que ela se aproximava dele.

- Exatamente, o que você conseguiu?

- Vestigios de uma vampira que habita a Holanda, ela não tem exatamente um clã, ela não tem um parceiro ou...uma filha, ela cria jovens que foram maltratadas pela família, transforma elas em vampiras e as acolhe.

- É minha mãe, eu sinto isso. - ela disse, sentindo seu coração palpitar com força em seu peito.

- Talvez, eu não consegui muita coisa do passado dela, acho que só ela pode dar essa informação. Bom, aqui está o relatório de tudo que eu consegui. Espero que seja o suficiente.

- Eu realmente nem sei como lhe agradecer Nahuel.

- Sim, você sabe. Apenas saia daqui, vá embora. Você sabe como eles são, quando você deixa de ser util, eles se livram de você.

- Eu vou sair, é tudo que eu mais quero, eu só precisava descobrir sobre minha mãe, ter a certeza de que ela estava viva.

- Tenho certeza que ela irá ficar contente quando saber que estáis viva.

Phitória sorriu, mostrando as presas por alguns momentos, seus cabelos castanhos-claros balançaram com a agitação e ela apoiou-se na parede ao lado de Nahuel.

- Eu tentarei manter contato com você, quando eu conseguir escapar. Mas será dificil, a única vantagem de ser uma Volturi é poder contatar com quem eu quiser e descobrir fatos do passado.

- As vezes saber tudo não é algo bom. - ele falou, lembrando da própria vez em que tentara descobrir quem era seu pai e se arrependeu amargamente depois.

- Você tem Elise, sou feliz por você. Ela te ama, tenho a certeza disso.

O vampiro sorriu e pensou em sua Elise, a vampira que esteve ao lado dele desde o momento em que ele descobriu sua verdadeira natureza.

- Talvez, algum dia, todos nós iremos nos encontrar novamente.

- Tenho fé que sim.

- Agora eu preciso ir, o guarda irá voltar logo e eu preciso escapar antes do meio-dia, queres que eu entre em contato com Carlisle ou Eleazar???

- Meu tio Elezar já sabe de tudo, ele está por dentro das coisas, acredito que minha prima, Rosalie, está tentando encontrar minha mãe tambem.

- Tudo bem então, boa sorte em sua busca Phitória, até logo. - Ele falou, dando um ultimo sorriso enquanto corria para fora da muralha que cercava a pequena cidade.

Phitória se cobriu com sua capa e abriu o envelope vendo as anotações de Nahuel, alguns detalhes da vida de sua mãe, do clã que ela criava e do lugar que ela habitava. Apenas 4 dias...4 dias e ela finalmente iria revelar seu sangue Cullen e se livraria de uma vez por todas dos olhares promiscuos de Aro e Caius Volturi.