A Prometida

Revelações....Armações...algo mais? ah sim! INVEJA


* Bella Cullen *

- Chegamos! - Ângela gritou assim que descemos da charrete.

Eu revirei os olhos com a ridícula obviedade dela e paguei uns trocados para o cocheiro, que logo tratou de ir embora.

- Essa vila é linda! - ela comentou.

- Nós só vamos ficar até hoje a noite não é?

- Não, eu trouxe algumas mudas de roupa para nós e dinheiro para pagarmos uma estalagem, naquela casa com as víboras eu não fico nem morta, você pode ser masoquista minha amiga, mas eu não.

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- Ângela!

- Estou sendo sincera e realista!


Eu dei de ombros e continuamos a andar até chegarmos num pequeno pensionato de aparência humilde.


- É aqui que nós iremos ficar ainda dá para tomar um banho e se arrumar para o baile!

- Mas Ang...

- Ai Isabella, o que é agora? Eu já disse o quanto você está chata? - ela gritou, automaticamente parando e se virando para mim.


Eu olhei para Ang, era certo que não concordávamos em algumas situações e que tínhamos opiniões e personalidades completamente diferentes, mas ela não podia ficar me insultando desse jeito.

- Olha aqui Ang...

- Não Bella, nem comece! Eu te aturo desde que éramos crianças e te amo, você é minha melhor amiga, mas tem coisas aí que... caramba, você irrita!

- Mas...

.- Não! Agora você vai ouvir. Você é muito inocente Bella, é irritante! Sua mãe e suas irmãs te fazem de gato e sapato e você aceita tudo com a maior naturalidade, aquela explosão ontem foi uma raridade, ou melhor, algo que nunca aconteceu e agora, você está aí se remoendo de remorsos por ter falado aquelas coisas. Pois fique sabendo que para mim aquilo foi pouco, ta na hora de você acordar e vê que a família Swan não presta! Charlie é um retardado que faz tudo o que Renée manda. Renée é uma bruxa que acha que todos devem fazer o que ela quer, Jéssica e Lauren são duas garotinhas mimadas que acham que tem o rei no umbigo, mas na verdade, elas não valem nem o que o gato enterra. Pelo Amor de Deus Bella, Acorda!

- Você...

- Você chegou aqui, e houve uma mudança, mas agora você já está aí, toda culpadinha, enquanto suas irmãs querem é que você morra

.- Já chega Ângela! - eu gritei, sentindo as lágrimas começarem a cair.

* Pov Narrador *

Aro Volturi entrou na sela onde Luke Gordon estava amordaçado e acorrentado. Ele nunca mantera um humano vivo por tanto tempo. Não fazia parte de seus princípios, mas devido a circunstancias aquilo era preciso.

- Solte-o. - ele ordenou ao seu serviçal.

O vampiro rapidamente fez o que seu Rei mandou e soltou Luke, que caiu no chão devido ao esgotamento físico.

- Responda rápido, qual é seu nome?

- Lu... Luke Gordon! - o jovem respondeu, levantando-se e olhando com temor para o vampiro a sua frente.

- É verdade que carregava consigo uma carta para os Cullen?

- Sim.

- E onde ela está?

- Eu... entreguei a um de seus homens senhor.


Aro sorriu, diante da fraqueza do humano. Ele regojizava-se de todo seu esplendor e poder, ninguém era páreo com os Volturi. Ninguém... exceto uma família que dividia-se entre Rússia e Áustria e poderiam causar muito estrago se quisessem...os Cullen Denali.Ele expulsou o pensamento de sua cabeça e olhou para Luke, com sua máscara teatral tão hipnotizante.Luke nem piscou ao sentir o toque das mãos de Aro em sua cabeça, tudo que ele sentiu foi um flash de emoções, sentimentos, lembranças e situações que passara, tudo era absolvido pelo Rei sem que Luke pudesse fazer algo a impedir, no final, ele caiu desmaiado e antes que Aro saísse da sala, deu passe livre ao seu vassalo que se alimentasse do humano.


Ele caminhou pelos vastos e sombrios corredores de seu castelo e logo chegou ao Grande Salão, onde haviam os três tronos, e as outras menores cadeiras ao lado, onde ficavam Jane, Alec e Phitória Sanenberg. Alguns de suas muitas preciosidades.

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- O que descobriu? - Marcus Volturi perguntou, fingindo uma curiosidade.

- O espião estava certo, há um Cullen em nossas terras.

- Você sabe meu irmão, tecnicamente não é proibida a entrada de um Cullen aqui, é algo apenas figurado. - Marcus leviou

.- É uma humana Marcus e pelo visto, já faz quase um ano que ela está casada com o Cullen, você sabe o que isso significa?

- Que novamente meu irmão, o acordo ainda está dentro das regras já que você disse que faz quase um ano. - Marcus repetiu indiferentemente.

- Um Cullen é um Cullen, você se esqueça da ameaça que eles representam a nós. - Caius interveio a favor do irmão. - Você tem algum plano Aro?

- Com toda a certeza que sim. - Aro Volturi disse, antes de chamar seu melhor homem. - Demetri, rastreie Isabella Marie Cullen, traga-a até mim, viva de preferência, mas se você não conseguir, não há problema. - ele disse, divertido com a idéia.

- Peço permissão para ir junto Vossa Alteza. - disse Félix, aparecendo na sala.

- Por mim tudo bem, mas eu a quero aqui, ainda essa semana.

Dito isso, os dois vampiros partiram, e Phitória Sarnemberg realmente sentiu a curiosidade surgir em seus poros.


- Qual é seu plano meu rei?

- Nós vamos manter a mulher aqui conosco, você cuidará de apagar a memória dela enquanto ela estiver aqui, assim que o período de um ano se completar, você irá soltá-la e nós iremos alegar aos Cullen a quebra de contrato.

- Mas e como iremos mantê-la aqui sem a desconfiança deles? Certamente ela deverá voltar mais cedo.

- Jane, você irá fazer Isabella escrever cartas para seu marido alegando qualquer coisa, fique de olho nela e se ela não colaborar... -ambos trocaram um longo e significativo olhar. - você já sabe.

* Pov Narrador - Rosalie Cullen *

Rosalie Cullen entrou em sua casa, após uma pequena viagem até Joinsville, onde comprara alguns vestidos novos. Cansada do percurso, a jovem vampira não chegou a cumprimentar os familiares e se trancou em seu quarto, entregando-se ao sono profundo. Nele, ela tivera um sonho, em que ela pedia de joelhos, que Emmett McCarty casasse com ela, chova muito e o fato dela estar ajoelhada fazia seus vestidos ensoparem e sujarem de lama. A moça chorava e esperneava, agarrada as pernas do jovem que negava com fervor. De súbito, Rosalie acordou.


Sua primeira sensação foi o medo, depois um leve torpor e depois veio a ironia da impossibilidade. Nunca, ela faria aquele tipo de coisa, nem por um príncipe, nem por um rei e muito menos por um simples empregado que não tinha nada a lhe dar, além do prazer de algumas horas aproveitando-se de seu corpo. A loira tirou suas roupas e tomou um rápido banho, tentando esquecer o sonho ou melhor, o pesadelo que teve. Ultimamente, o serviçal pobre e bruto lhe aparecia muito em sua mente, coisa que lhe causava desagrado.
Trocando de roupa e percebendo que dormir lhe causaria ter os pesadelos novamente, ela desceu para o andar superior e encontrou com seus irmãos.
- Oh... ela resolveu falar conosco. - disse Jasper irônico

.- Estou surpreso, só espero que um desastre não ocorra por conta disso. - continuou Edward.


Ela revirou os olhos e sentou na poltrona que Carlisle costumava sentar.


- A propósito, a viagem foi excelente, eu comprei os vestidos que eu queria e me alimentei o suficiente para as duas próximas semanas

.- Espero que você não tenha matado alguém. Não gosto de bagunça. - comentou Jasper.

- Não Jasper, eu exterminei com uma vila inteira! - Rosalie debochou. - É obvio que não matei ninguém, ao contrário de você e Edward, eu respeito à vida dos outros.

- Não me venha com essa, eu não mato um ser humano desde meus 17 anos. - empertigou Edward.

- Então... recebeu alguma notícia da ton...ops, de sua esposa?

- Nenhuma, estou ficando preocupado já, faz quase uma semana.

- Deve ter havido algum problema com a estrada, não se preocupe a toa, ir para a Itália é que está fora de questão! - Jasper disse, acalmando o irmão.


Edward suspirou e voltou-se para Rosalie, que estudava tudo com seus astutos olhos.


- Sabe minha irmã, eu levei um tremendo susto quando fui dar uma olhada nas plantações ontem e fui bombardeado pelos pensamentos de Emmett McCarty.


Rosalie nem se dispôs a sentir medo, continuou no seu modo indiferente a qualquer coisa.


- Você sabe como todos os homens sentem atração por mim, deve ser apenas mais uma fantasia do serviçal.

- O que eu vi não me pareceu ser fantasia... o pouco que eu vi a propósito, logo eu me dispus a bloqueá-lo, os pensamentos tornaram-se cada vez mais intensos...ele deve ser um homem e tanto para você deitar com ele, um pobre serviçal que não tem onde cair morto. - brincou Edward, sabendo que irritaria Rosalie.


Se fosse outro dia, ele apenas iria ignorá-la e tratar tudo com naturalidade, mas hoje, algo o compelia a comunicar-se com sua irmã, mesmo que fosse de forma negativa.


- Papai sabe de suas escapadas... mas você nunca se rebaixou tanto... Por Deus Rosalie, um serviçal! - debochou Jasper, adorando sentir a irritação e ira que crescia em sua irmã gêmea.


Rosalie levantou-se, a ira transbordando por seus poros, respirando fundo, ela saiu da sala o mais depressa possível, não seria hoje que ela iria se importar com algo dito de seus irmãos.

* Pov Narrador - Lauren Levih *

A loira entrou na pequena ruela da aldeia, longe dos olhares fuxiqueiros dos habitantes e logo sentiu a presença do rapaz.


- E então, onde ela está? - ele perguntou a respiração batendo em sua nuca, causando-lhe arrepios por todo o corpo.

- Ela viajou após o casamento com Ângela Weber, foram para um baile numa aldeia vizinha, parecem que não irão voltar hoje, a dama de companhia levou roupas e dinheiro para hospedagem. - ela respondeu, controlando-se para não deixar o corpo falar mais alto que a razão.

- Você tem certeza que é ela mesma?


Lauren virou-se e encarou o homem, com os olhos brilhando de malícia.


- Você está achando que eu sou burra? Aquela bastarda é sim casada com um Cullen, nunca os vi em minha vida, mas conheço os boatos que surgem aqui e acolá.

- Você por acaso sabe o que eles são Lauren?

- Bruxos?


O homem gargalhou, um misto de divertimento e deboche diante da pergunta da mulher.


- São vampiros.


Lauren sentiu tudo naquele momento, a última sensação foi o desejo e o prazer. O desejo de ver a mulher que foi abandonada ainda um bebê em sua casa, rejeitada por dois servos que não tinham como sustentá-la e deixaram para que os Swan decidissem seu destino. A primeira coisa que Renée Swan quis, foi dar a criança para qualquer um, mas Charlie, um coração molenga que infelizmente não pensava como um homem de verdade, derreteu-se assim que viu a criança e fez a esposa criá-la. Não foi a vontade de Renée, que sempre demonstrava nojo da criança, e até a própria Lauren, pois de acordo com as regras, seria ela a casar-se com um Cullen, não a bastarda de sua irmã, uma criança rejeita pelos pais biológicos e odiada pela família adotiva.Mas Charlie de ultima hora, interveio a favor da menina e sem o conhecimento da esposa e da filha mais velha, assinou o contrato com o representante do Cullen.Renée ficara insatisfeitíssima, mas acatou em silencio a vontade do marido. E aquela, fora a ultima vez que Charlie interveio em favor da filha adotada, ele sabia que não deveria contrariar a esposa, e afinal, ele tinha mais uma filha de sangue, a quem realmente pertencia seu sangue e outra criança que viria logo em seguida.

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Lauren acordou de seus devaneios e olhou para o homem.


- O meu desejo é que Isabella morra e da forma mais dolorosa possível.