Capítulo 9

Os sentimentos do meu coração

9° Capítulo: Será que vai dar certo?

Sakura – Acho que precisamos conversar... – Falou ela um pouco nervosa.

Itachi concordou, balançando a cabeça em sinal de sim.

Itachi – Mas... Acho melhor não aqui! – Afirmou ele ao ver que todos os outros fitavam eles, até o diretor da faculdade os olhavam.

Sakura – “Parece que as noticias correm nessa faculdade ¬¬°” – Pensou ela consigo, mas logo voltou o rumo da conversa – Tudo bem Itachi... Depois das aulas a gente conversa... – Afirmou ela se retirando.

Enquanto caminhava, todos olhavam para Sakura e Itachi, tentando descobrir o que eles falavam ou simplesmente algo do gênero.

Depois de alguns minutos pode se ouvir a voz aveludada de Itachi, gritando com uma garota.

Itachi – Não... – Após a fala dele, uma lata de tinta foi jogada em cima de mim.

Um grupo de garotas chegou perto e logo se via uma roda inteira em volta de mim.

Só pude ver a face horrorizada de Hinata tentando fazer algo para me ajudar.

Uma das garotas do grupo se pronunciou dizendo “Essa é a nossa vingança, se você nos tomou Itachi, nós tomamos a sua paz nessa faculdade”. E logo cada uma começou a gargalhar.

Sakura – “Por que isso tem de acontecer comigo?” – Era nisso que eu pensava naquele instante, naquele segundo, eu queria simplesmente desaparecer.

Algo foi estendido ao meu lado, pude ver que era uma toalha.

Limpei um pouco o meu rosto, e pude ver claramente quem era. “Itachi”.

Itachi – Vá ao vestiário feminino, e toma uma ducha...– Sussurrou ele no meu ouvido, e continuou – Vou deixar a minha mochila na porta, tem uma camiseta minha e uma calça, acho que vai servir em você, depois eu te levo embora. Tudo bem para você? – Perguntou-me ele, um pouco aflito.

Sakura – Tudo... – Então sai caminhando para fazer o que ele me disse.

Entrei no banheiro e fui direto tomar uma ducha quente para tirar toda aquela tinta de cima de mim.

Enquanto a água escorria no meu corpo, via no chão a tinta rocha saindo de minha pele.

A minha vontade naquele momento era de chorar, mas não seria fraca, não me esconderia mais em uma caixinha de vidro para ver ela se quebrando em mil pedaços. Dessa vez eu lutaria pelo que eu quero, e não deixarei que nada me magoe ou me machuque.

Após desligar o chuveiro e constatar que eu estava totalmente limpa, me sequei com a minha toalha que sempre deixava no armário dentro do vestiário.

E pude ver a mochila perto da porta, que no momento estava fechada.

Olhei ao relógio e pude notar que demorei mais do que o devido, ele deveria estar se sentindo culpado nesse momento.

Troquei-me rapidamente e sai. Caminhei em passos pequenos até ele, que sussurrou um “Desculpe-me” baixinho, quase inaudível.

Cheguei perto dele e abracei-o afundando minha cabeça em seu peito, que para ser menos discreta, estava totalmente malhado.

Sakura – “Isso é hora pra pensar numa coisa dessas” – Repreendia-me com o meu pensamento pervertido.

Cheguei perto do ouvido dele e disse:

Sakura – Não foi culpa sua, eu não me importo... – o Avisei – Para falar a verdade, eu acho até engraçado o modo como elas se rebaixam perante mim, eu sinto acho que... Pena...

Ele beijou a minha testa e se desfez do meu abraço, passou seus braços sobre a minha cintura e começou a caminhar até a saída da faculdade.

Fomos até o estacionamento, onde o carro dele estava parado, espera ai eu disse carro? Isso não é um carro e sim um sonho.

Fala a verdade, quem em sã consciência não ia gostar de ver uma Ferrari preta estacionada na porta da sua casa e você saindo dela, fingindo nem se importar. Mais é muito luxo mesmo.

Sakura – “Mas, o Itachi é mais gato, prefiro não ter nada e somente ele, do que ter tudo e não ter ele” – Completei em pensamento.

Ele abriu a porta do carro e eu me sentei no banco. Ele fechou a porta, deu a volta e sentou-se no banco do motorista.

O trajeto foi totalmente silencioso, até que quando reparei que já estávamos chegando. Eu quebrei o silencio dizendo.

Sakura – Será que vai dar certo? – perguntei a ele, com uma face tristonha.

Ele estacionou o carro imediatamente e me fitou. Parecia que ele estava surpreso com a pergunta.

Itachi – Essa não é a questão Sakura... A questão é... Até onde nós dois chegaríamos para fazer isso dar certo, do que desistiríamos para fazer isso valer a pena... – Falou ele e logo completou – Eu faria de tudo, mas acho que você ainda tem que pensar nisso...

Eu abaixei um pouco a cabeça, ele tinha toda a razão eu ainda tinha que ter um tempo para pensar na decisão correta para não me arrepender depois com as cruéis ilusões que eu poderia fazer.

Sakura – Obrigada... – Agradeci a ele, como se eu disse-se “Obrigada por me deixar pensar mais calmamente”.

Ele voltou o trajeto e o silencio logo tomou novamente conta do ambiente em que estávamos.

Em menos de um minuto já estávamos parados em frente de minha casa. Eu olhei um pouco para baixo e comentei.

Sakura – Eu lavo a sua roupa e amanha eu te entrego. Obrigada... – Quando fui sair do carro, ele me segurou pelo braço, e quando percebi nos dois já tínhamos nos beijado.

O beijo foi começando calmamente, eu estava totalmente entregue no inicio, e em minha barriga parecia que tinha borboletas voando. Tudo parecia surreal, logo ele pediu para explorar mais a minha boca e eu permiti.

Coloquei meus braços em volta do pescoço dele, e ele colocou seus braços em volta de minha cintura. Enquanto isso acontecia, aproveitávamos no máximo aquele beijo que declarava nosso amor, carinho, paixão e o nosso louco desejo carnal de um pelo outro.

Quando o nosso ar já faltava, nos separamos e foi ai que percebi que meus lábios estavam um pouco inchados pela ferocidade do beijo.

Meu ar já voltava ao normal e logo o encarei, um fitava o outro, olhos nos olhos. E nem mais um minuto, nós já estávamos nós beijando novamente, parecia que o desejo já nós controlava, e nada nem ninguém poderia nos afastar.

Após os dois conseguirem se separar, a jovem foi para sua casa, pensando em tudo que acontecera.

Foi ao seu quarto tomou novamente um banho, colocou um pijama e desceu até a lavanderia com as roupas de Itachi na mão.

Lavou-as e deixou secando no varal, foi até a sala e ligou a televisão. Caminhou até a frente do sofá e se jogou nele.

Sakura – “Aquele beijo... Foi tão... Tão mágico” – Pensava a jovem, ao lembrar do beijo que os dois haviam trocado.

Aquele beijo a havia entorpecido por completo, não pensava mais nos problemas, em nada mais, a não ser o beijo.

Sakura – “Eu daria tudo para que tivesse mais um beijo dele...” – Foi nesse pensamento que ela se assustou com a conclusão – “Ele é a minha vida, ele é o sentido para tudo. Eu poderia enfrentar tudo se tivesse ele ao meu lado” – Completou ela feliz, amanhã já teria a resposta dele.

Ela se levantou do sofá e começou a berrar “Ele é a minha vida”.

A senhora Haruno acabará de entrar na sala, ouvindo a gritaria de sua filha feliz da vida, pulando e cantando.

Senhora Haruno – “Parece que aquele rapaz do carro a deixou bastante agitada” – Pensou a mulher com um sorriso lindo entre os lábios.

A jovem Haruno pulou um pouco até o lado da porta e foi ai que viu sua mãe, sem jeito a jovem ficou totalmente vermelha.

Senhora Haruno – Tudo bem querida, eu vi tudo entre você e o garanhão lá do carro! – Afirmou a mulher sem dar muita importância.

Nesse momento uma jovem garota estava a ponto de morrer de vergonha, sua mãe viu o beijo deles.

Sakura – Ai... Mãe... E que... Ai... – Dizia a jovem morrendo de vergonha.

Senhora Haruno – Tudo bem querida, se ele te trás tanta felicidade, não vou impedir nada pelo contrario ficarei muito feliz se continuar com ele. Entretanto traga ele para uma visitinha – Falou a Senhora Haruno.

Sakura – Pode deixar! – Após as palavras foi correndo para seu quarto, ligou o computador e ficou o resto da tarde e um pouco mais à noite.

E logo foi se deitar em sua cama onde logo o sono a tomou por completo, o sonho era com um certo rapaz que a beijara essa tarde.